Nicolás Maduro é eleito com 50,66% para continuar chavismo na Venezuela
Líder sindical que começou a carreira como motorista de ônibus deve dar continuidade à 'revolução' comandada por Hugo Chávez na Venezuela
Nicolás Maduro, que desde o início de dezembro passado de definiu como o herdeiro político de Hugo Chávez, presidente venezuelano que morreu de câncer no dia 5 de março, foi eleito na noite deste domingo como o novo presidente do País com 50,66% dos votos (um total de 7.505.338 eleitores). Ele teve como principal adversário o governador do estado de Mirana, Henrique Capriles, que alcançou 49,07%. Outros candidatos tiveram 0,26%.
"Aqui não haverá pacto com a burguesia, haverá diálogo com a classe operária, com os empresários patriotas, com os estudantes secundaristas, universidades, professores, diálogos bolivarianos com todos. Bem-vindos", disse. "Sempre estamos abertos a conversar sobre todos os temas. Mas na Venezuela há uma revolução e esta criou novos valores da democracia. Um deles foi acabar com o pacto das elites e o coleguismo", afirmou ao falar sobre a "revolução social" instaurada na Venezuela durante os 14 anos em que Chávez permaneceu no comando do país.As últimas declarações do chavista antes do fim do pleito, enquanto votava em uma escola de Caracas, já mostram como será o governo do motorista de ônibus que se tornou o principal aliado de Chávez. Maduro disse que não fará "pacto com a burguesia" nem manterá diálogo com a "elite" nacional.
Trajetória
Nicolás Maduro Moros, 50 anos, ocupa a cadeira presidencial na Venezuela desde o início de dezembro do ano passado. Líder sindical, participou da fundação do chavismo e foi eleito deputado em 1998, quando Chávez ganhou a presidência.
Durante um ano, foi presidente da Assembleia Nacional, um cargo estratégico para a revolução bolivariana comandada por Chávez. Em 2006, se aproximou ainda mais do então presidente ao assumir o Ministério das Relações Exteriores, cargo que só largaria para ser vice-presidente após a eleição de 7 de outubro do ano passado. Ao deixar o parlamento, uma última bem sucedida jogada política: a mulher dele, Cilia Flores, foi eleita presidente da casa.
Como chanceler, Maduro se tornou um dos políticos venezuelanos mais conhecidos no exterior. Quando Chávez iniciou o tratamento contra o câncer, em Havana (Cuba), Maduro era um dos principais encarregados de passar os informes sobre a saúde do presidente. Com o comandante ausente, também representou o país em reuniões e eventos internacionais.
Maduro foi o ministro "do poder popular" que mais tempo ficou no cargo (de 2006 a 2013) num grupo político que apresentava alta rotatividade. Também foi o mais novo titular da pasta na história. Atualmente em campanha, apareceu diversas vezes dirigindo ônibus, relembrando seu passado como motorista na capital venezuelana. Foi ele que fundou e dirigiu o sindicato dos transportadores de Caracas.
Nicolás Maduro é eleito com 50,66% para continuar chavismo na Venezuela
Líder sindical que começou a carreira como motorista de ônibus deve dar continuidade à 'revolução' comandada por Hugo Chávez na Venezuela
Nicolás Maduro, que desde o início de dezembro passado de definiu como o herdeiro político de Hugo Chávez, presidente venezuelano que morreu de câncer no dia 5 de março, foi eleito na noite deste domingo como o novo presidente do País com 50,66% dos votos (um total de 7.505.338 eleitores). Ele teve como principal adversário o governador do estado de Mirana, Henrique Capriles, que alcançou 49,07%. Outros candidatos tiveram 0,26%.
"Aqui não haverá pacto com a burguesia, haverá diálogo com a classe operária, com os empresários patriotas, com os estudantes secundaristas, universidades, professores, diálogos bolivarianos com todos. Bem-vindos", disse. "Sempre estamos abertos a conversar sobre todos os temas. Mas na Venezuela há uma revolução e esta criou novos valores da democracia. Um deles foi acabar com o pacto das elites e o coleguismo", afirmou ao falar sobre a "revolução social" instaurada na Venezuela durante os 14 anos em que Chávez permaneceu no comando do país.As últimas declarações do chavista antes do fim do pleito, enquanto votava em uma escola de Caracas, já mostram como será o governo do motorista de ônibus que se tornou o principal aliado de Chávez. Maduro disse que não fará "pacto com a burguesia" nem manterá diálogo com a "elite" nacional.
Trajetória
Nicolás Maduro Moros, 50 anos, ocupa a cadeira presidencial na Venezuela desde o início de dezembro do ano passado. Líder sindical, participou da fundação do chavismo e foi eleito deputado em 1998, quando Chávez ganhou a presidência.
Durante um ano, foi presidente da Assembleia Nacional, um cargo estratégico para a revolução bolivariana comandada por Chávez. Em 2006, se aproximou ainda mais do então presidente ao assumir o Ministério das Relações Exteriores, cargo que só largaria para ser vice-presidente após a eleição de 7 de outubro do ano passado. Ao deixar o parlamento, uma última bem sucedida jogada política: a mulher dele, Cilia Flores, foi eleita presidente da casa.
Como chanceler, Maduro se tornou um dos políticos venezuelanos mais conhecidos no exterior. Quando Chávez iniciou o tratamento contra o câncer, em Havana (Cuba), Maduro era um dos principais encarregados de passar os informes sobre a saúde do presidente. Com o comandante ausente, também representou o país em reuniões e eventos internacionais.
Maduro foi o ministro "do poder popular" que mais tempo ficou no cargo (de 2006 a 2013) num grupo político que apresentava alta rotatividade. Também foi o mais novo titular da pasta na história. Atualmente em campanha, apareceu diversas vezes dirigindo ônibus, relembrando seu passado como motorista na capital venezuelana. Foi ele que fundou e dirigiu o sindicato dos transportadores de Caracas.
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