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terça-feira, 31 de março de 2015

UM BUFÃO CHAMADO RONALDO CAIADO FINANCIADO POR LADRÃO CHAMADO CARLINHOS CACHOEIRA.

sexta-feira, 13 de março de 2015

VEJA O PREÇO DE UM DEPUTADO DO PP GAÚCHO PARA O PETROLÃO DA PETROBRAS .



Valor de um mandato e teatro da oposição

FONTE:Postado por Juremir em 13 de março de 2015 
Jamais encontrei alguém – especialista ou protagonista – para explicar de maneira convincente o mistério mais transparente do mundo: por que, na obtenção de um emprego, se gasta mais do que se receberá como remuneração? Para conquistar o cargo de deputado federal é preciso, em tese, investir mais do que se chegará a ganhar legalmente. Qual a lógica disso? A resposta cínica é simples: porque alguém paga a conta. Por exemplo, as empreiteiras. Por que pagam? Porque querem e levam algo em troca. Se for assim, o fundamento da coisa está podre desde sempre. É aceitável que seja essa a base?
Segundo os jornais, com base nas informações oficiais, os gaúchos José Otávio Germano, Jerônimo Goergen e Luís Carlos Heinze gastaram 13,7% da despesa total dos 31 eleitos do Rio Grande do Sul. Investiram, respectivamente, R$ 2,9 milhões, R$ 2,7 milhões e R$ 2,5 milhões. A mídia dos demais eleitos foi R$ 1,2 milhão. Volto a pergunta inicial: por que alguém gasta R$ 3 milhões para obter um emprego que não paga oficialmente o suficiente para se recuperar em 48 meses de trabalho metade do investido? Resposta pretensamente sábia: o poder compensa. Como? Irregularmente? Engevix, Grupo Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez financiaram parte das campanhas dos gaúchos citados e presentes na lista de Rodrigo Janot.
Em princípio, tudo regular. Mas é justamente de princípio que se trata: se uma emprega aceita gastar tanto para eleger um deputado é porque espera algo em troca suficiente para compensar o valor que foi gasto e muito mais. O quê? Quando? Em que proporções? O eleito, nesse caso, está desde o começo a serviço de quem pagou a sua conta? Se está, não é representante da população, mas de quem o financiou. Ou devemos acreditar como bons cordeirinhos da sociedade do espetáculo que as empresas, prestadores de serviço ao Estado, ajudam nas campanhas por idealismo e amor à democracia?
Partes interessadas devem sempre se declarar impedidas de participar de processos que possam beneficiá-las e prejudicar terceiros. Na democracia das empreiteiras, vigente no Brasil, as empresas que praticamente só fazem negócios com o Estado financiam a eleição dos que fixarão as regras do jogo. A população é convidada a acreditar que não há problema nisso. Nos Estados Unidos, normalmente apresentado como modelo para republiquetas bananeiras como a nossa, isso não é permitido. Por que nesse caso o que é bom para os Estados Unidos não é bom para nós? Nos States, um organismo, a FFC, regulamenta a mídia desde 1934. Por que também nesse caso o que é bom para os Estados Unidos não é bom para este nosso Brasil varonil?
Talvez a explicação possa ser mais dinâmica: o que é bom para os deputados pode ser muito bom para as empresas e vice-versa, sendo que o bom para deputados e empresas pode não ser bom para os brasileiros. Um exemplo: precisamos aprovar um Código Florestal que seja bom para o agronegócio e para os deputados que representam o agronegócio. Quem se dispõe a representar esses interesses? “Eu”, “Eu também”, “Aqui, atrás, contem comigo”. Fechado. Quanto vai custar a campanha?
Não se incomodem. Recurso não vai faltar. Ao trabalho.
Se a oposição estivesse, de fato, interessada em combater a corrupção, pediria o afastamento dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senador, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, oficial e formalmente suspeitos de corrupção.
O contrário é o que se vê: Eduardo Cunha foi bajulado por seus colegas ao poder na CPI da Petrobras.
O jogo da oposição é simples: derrubar o PT. O resto não interessa.
Essa partida se joga entre petismo e antipetismo.
O resto é teatro.
A corrupção é só um álibi.
O alvo da oposição agora é o Procurador-Geral da República.
Onde se viu colocar o Congresso Nacional no bolo.
O esperado era só Executivo.
Tem gente que não decora o seu papel e só faz confusão.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IRMÃ DE AÉCIO E MARCOS VALÉRIO TINHAM ESQUEMA DE PUBLICIDADE NO GOVERNO DE AÉCIO...




Irmã de Aécio foi "voluntária" para comandar verbas de MG para Marcos Valério e outros.


Aécio Neves disse no debate do SBT que sua irmã, a jornalista Andrea Neves da Cunha,, serviu seu governo como voluntária, sem remuneração, por isso não se trataria de nepotismo. Não explicou outros 8 parentes, mas vamos concentrar na irmã nesta nota.

Voluntária em que? Ela cuidava de crianças em creches? De idosos? Fazia campanha de doações de agasalho como costumam fazer primeiras damas? Não.

Ela comandou o órgão responsável por coordenar a aplicação das verbas de publicidade do governo de Minas Gerais, conforme comprova esta reportagem do UOL.

Neste período:

- As rádios da família Neves receberam verba publicitária referentes a anúncios do governo Aécio. Apesar de insistentes pedidos, o governo de Minas não fornece os valores pagos às rádios. E o tucano, como um dos donos, não manda fazer um levantamento na contabilidade da empresa para dar respostas ao distinto público.

- Em 2004, as Agências de Publicidade SMPB e DNA de Marcos Valério receberam dinheiro de publicidade do governo Aécio:


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0409200615.htm
Em discurso na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB) de oposição ao governo tucano de Minas, fez um discurso que no trecho dá sua visão da atuação de Andrea Neves no controle com mão de ferro da área de comunicação e propaganda:

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/63146436/al-mg-18-12-2013-pg-89/pdfView
Como se vê não se trata de um trabalho voluntário filantrópico. Se trata de exercício de poder sobre o destino de verbas de publicidade e do relacionamento com a mídia e com agências.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

VEJA COMO FUNCIONA A "MERITOCRACIA" QUE AÉCIO NEVES PRETENDE IMPLANTAR NO BRASIL.






Se não for parente não tem mérito no governo de Aécio, pois quando este foi governador de Minas Gerais, empregou toda família e ainda investiu nas terras daqueles que não deu CCs em seu governo, foi o caso do aeroporto da cidade Claudio.




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

AÉCIO NEVES FOI FUNCIONÁRIO FANTASMA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AOS 17 ANOS.

Marajá fantasma? Aos 17 anos, Aécio já tinha cargo em Brasília, mas morava no Rio.


A biografia oficial de Aécio Neves na Câmara dos Deputados registra forte indício de que ele foi funcionário fantasma da casa no período de 1977 a 1981.

Eis a prova:
http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia/Ex_presidentesCD_Republica/aecio.html

- Aécio nasceu em março de 1960;

- Foi secretário de Gabinete Parlamentar na Câmara dos Deputados, no período de 1977 a 1981 (o "prodígio" conseguiu o "emprego" com 17 anos);

Detalhe: neste período seu pai era Deputado Federal pela ARENA, o partido da ditadura.

O problema é que neste período ele estava estudando, bem longe de Brasília, no Rio de Janeiro, conforme reportagem da revista época:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR81182-6009,00.html
- Estudou o último ano do ensino médio (idade em torno de 17 anos) no Rio de Janeiro. Segundo outras fontes, foi no colégio particular da elite carioca, São Vicente de Paula;

- depois estudou engenharia durante 3 anos na PUC do Rio de Janeiro, onde viveu dos 11 aos 22 anos;

- aos 22 anos (1982/1983), voltou para Belo Horizonte, para se formar em Economia pela PUC mineira e virar assessor do avô. Formou-se em 1984.

Com estas informações, constata-se que era impossível Aécio bater o ponto na Câmara Federal em Brasília e estudar no Rio de Janeiro ao mesmo tempo, no período de 1977 até 1981.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SENADORA ANA AMÉLIA E SUAS MÁSCARAS NA POLÍTICA.




Se existe máscara em uma eleição, a candidata Ana Amélia , Senadora da república se apropriou, pois sua máscara num deslize caiu e mostrou a verdadeira identidade da Senadora. Na verdade a Senadora usa mais de uma máscara, claro além do botox... brincadeira a parte , política é coisa séria , pelo menos deveria, mas alguns candidatos que defendem o PIG (Partido da Mídia Golpista), se acham acima de tudo e de todos , pois imaginam, que o PIG irá defende-lo contra o povo , na verdade contra a democracia.

A Senadora A. Amélia que há mais de 30 anos não mora RS, mas em Brasília e trabalha para o PIG , no caso RBS achou que  escondendo na  sua declaração o seu patrimônio, da justiça, estaria resolvido, ledo engano, pois queria passar a impressão de ser uma batalhadora, que nunca teria usado o dinheiro do povo para seus interesses,mas sua máscara caiu, e de uma hora para outra, se torna dona de fazendas em Goiás . Não é por nada que ela sempre defendeu a oligarquia Rural, sempre defendeu os grandes proprietários de terra , e sempre foi contra a agricultura familiar.

Outra  máscara que caiu de Ana Amélia , foi a da moralidade , pois depois que o povo ficou sabendo que ela era Cargo de Confiança de seu marido, senador nomeado pelos ditadores militares, que não aparecia no trabalho, para o qual foi indicada, como assessora, pois tinha que cumprir horário e expediente como jornalista da RBS em Brasília, a candidata começou a despencar nas pesquisas para governadora , já caiu 7 pontos e há especialista em pesquisas que pensa que são mais de 10 pontos.


Ana Amélia é um caso semelhante a Demóstenes Torres(Sen. cassado do DEM) , o qual não aguentou uma investigação mais profunda sobre sua conduta e seu patrimônio, mas a candidata a cada debate mostra sua verdadeira face, pois quer reduzir salários dos funcionário e diárias dos policiais militares, quer municipalizar as escolas estaduais, para poder demitir professores, pois prega a municipalização da educação, enfim Ana Amélia está propondo o desmonte do Rio Grande do Sul , pois seu projeto é claro entregar tudo que for possível para iniciativa privada....

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ANA AMÉLIA LEMOS: A SENADORA MAIS NEPOTISTA DO BRASIL.

 | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Senadora no comício da campanha no Gigantinho, em Porto Alegre| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Fonte:Sul21
A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) foi Cargo em Comissão (CC) do próprio marido, já falecido, o senador biônico Octávio Omar Cardoso, em 1986, acumulando essa função com o cargo de diretora da Sucursal do Grupo RBS, em Brasília. A portaria nº 256, de 9 de junho de 1986, assinada pelo então Primeiro-Secretário do Senado, senador Enéas Faria, designou Ana Amélia de Lemos “para exercer a função de Secretária Parlamentar, do gabinete do vice-líder do Partido Democrático Social, Senador Octávio Cardoso, a partir de 1º de abril do corrente ano”.
Portaria de nomeação da  hoje senadora Ana Amélia Lemos em cargos em comissão do Senado
Portaria de nomeação da hoje senadora Ana Amélia Lemos em cargos em comissão do Senado
Segundo Ato da Comissão Diretora do Senado nº12, de 1978, a função de Secretária Parlamentar exercida pela então jornalista tinha como tarefa prestar “apoio administrativo ao titular do Gabinete, preparar e expedir sua correspondência, atender as partes que solicitam audiência, executar trabalhos datilográficos, realizar pesquisas, acompanhar junto às repartições públicas assuntos de interesse do Parlamentar e desempenhar outras atividades peculiares à função”.
Pelo exercício dessas funções, o ato em questão definia o salário mensal de Cr$ 9 mil, (cerca de R$ 8.115,00 em valores atualizados), sujeito o contratado ao regime de 40 horas semanais de trabalho, sendo de 8 horas a jornada diária, devendo a frequência ser atestada, quinzenalmente, pelo titular do Gabinete.
Normas do exercício da função de secretário parlamentar de Gabinete de senador
Normas do exercício da função de secretário parlamentar de Gabinete de senador
Na época, Ana Amélia era diretora da sucursal da RBS, em Brasília, assinando uma coluna no jornal Zero Hora. A jornalista mudou-se para Brasília em 1979, acompanhando seu então marido Octávio Omar Cardoso, suplente do senador biônico Tarso Dutra (falecido em 1983), e efetivado no cargo em 1983, exercendo-o até 1987. Na capital federal atuou como repórter e colunista do jornal Zero Hora, da RBS TV, do Canal Rural e da rádio Gaúcha. Em 1982, foi promovida à diretora da Sucursal em Brasília.
As preocupações com a informática cópia1
Coluna de Ana Amélia no dia 09/06/1986
No dia em que a portaria de nomeação era publicada (09/06/1986), Ana Amélia Lemos assinava sua coluna no jornal Zero Hora, com o título principal: “As preocupações com a informática”.
Moralidade cópia (1)
Editorial de ZH em 09/06/1986
Neste mesmo dia, um editorial de ZH defendia a moralidade nas nomeações de cargos públicos.
“A obrigatoriedade do concurso para provimento efetivo de cargos públicos é constantemente ignorada pela política do nepotismo, do apadrinhamento e do favorecimento”, afirmava então o editorial do jornal.
Em outra coluna, de 11 de abril de 1986, a jornalista comentou “a repercussão crítica feita pelo senador Octávio Cardoso ao presidente do Senado, José Fragelli, que desrespeitando acordo de lideranças sobre encerramento de atividades do Senado no dia do jogo Brasil-Argélia apareceu na TV como se fosse o único senador presente naquele dia em Brasília”.
Quase um ano depois da nomeação, em 17 de março de 1987, a Diretoria da Subsecretaria de Administração de Pessoal do Senado convocou Ana Amélia e um grupo de servidores que exerciam a função de Secretário Parlamentar “a fim de formalizarem a rescisão contratual”. Três dias depois, em 20 de março de 1987, os servidores em questão foram novamente convocados, por edital, publicado no Diário do Congresso Nacional,do dia 17 de Março de 1987, para, num prazo de três dias úteis, formalizarem a rescisão.
Edital de convocação para rescisão contratual
Edital de convocação para rescisão contratual
A reportagem do Sul21 procurou contato com a senadora Ana Amélia Lemos, por intermédio de sua assessoria de imprensa, na tarde desta quinta-feira (11), em várias oportunidades, para que ela confirmasse os dados apurados. No início da noite, a assessoria informou que ela estivera em atividades de campanha  e não teria tido intervalo em sua agenda para tratar do tema.

domingo, 20 de julho de 2014

FOLHA DE SÃO PAULO DETONA AÉCIO NEVES.

Folha de SP esculacha Aécio. Colunista citou “ 
 drogas” e o desvio de R$ 4,3 bi da saúde -
 Fonte:Ricardo   Melo /folha de São Paulo.

 Ninguém é obrigado a ser candidato a 

presidente. Mas quem abraça a causa deve 

saber que sua vida está sujeita a ser 

esquadrinhada –Mirian Cordeiro que o diga. O 

tucano Aécio Neves, agora candidato oficial 

do PSDB, parece incomodado nesta missão.

Ainda pré-candidato, Aécio começou mal. Decidiu fugir de perguntas incômodas, atacar as críticas como obra de um submundo e acionar a Justiça para tentar limpar uma biografia no mínimo controvertida. Nada a favor dos facínoras que inventam mentiras em redes sociais para desqualificar adversários. Mas daí a ignorar questionamentos vai uma distância enorme.

A repórter Malu Delgado, da revista "piauí", prestou um belo serviço ao escrever um perfil do tucano. Lá estão prós e contras, alinhados com sobriedade e rigor jornalístico. Cada um que chegue às suas conclusões. Por enquanto, elas soam desfavoráveis ao candidato.Deixe-se de lado qualquer falso moralismo. É direito do eleitor sabatinar quem se propõe a dirigir o país. A fronteira entre o público e o privado se esmaece, sem que isso signifique a condenação a priori de qualquer um.

Vídeos na internet mostram práticas nada republicanas, como gostam de falar, por parte do então governador de Minas Gerais. Entre outras façanhas em bares e blitze, montou uma tropa de choque midiática para sufocar críticas.Tanto fez que a guilhotina tucana decapitou sem piedade inúmeros jornalistas em Minas Gerais. Os testemunhos estão à disposição, basta querer ver e ouvir.

Sombras permanecem. A questão das drogas é uma delas, e cabe ao candidato refutá-las ou não; ao eleitor, mensurar a sinceridade dos depoimentos e até que ponto o tema interfere na avaliação do postulante. Aécio tem se embaralhado frequentemente no assunto. Adotou como refúgio a acusação de que tudo não passa de calúnias. Ao vivo, acusou jornalistas reconhecidamente sérios de dar vazão a rumores eletrônicos. Convenceu? Algo a conferir.

Na reportagem citada, destaca-se um mistério. Uma verba de R$ 4,3 bilhões, supostamente destinada à saúde, sumiu dos registros oficiais do Estado. Apesar de contabilizada na propaganda, a quantia inexiste nos livros de quem teria investido o dinheiro.O caso foi a arquivo sem ter o mérito da questão examinado. A promotora autora da denúncia insiste na ação de improbidade. Na falta de esclarecimentos dos acusados, aguarda-se o veredicto da Justiça.

Esqueletos à parte, na convenção de sábado (14) Aécio teve a chance de ao menos apresentar um programa que justificasse a candidatura. Perda de tempo. O evento faria corar a banda de música da finada UDN. Discursos mirabolantes se esforçaram para preencher o vazio de alternativas.Ouviram-se insistentemente anátemas contra a corrupção. Ninguém se referiu, contudo, às peripécias do mensalão mineiro e às manobras, também nada republicanas, do correligionário Eduardo Azeredo para escapar de uma condenação.

O distinto público continua sem saber se o salário mínimo vai mudar, se a aposentadoria fica como está, se haverá um tarifaço e quais medidas um governo tucano propõe para melhorar o bem-estar do povo. Ministérios serão cortados, esbraveja o senador. Mas quais? A reeleição, comprada a peso de ouro pelo seu partido na gestão FHC, vai mesmo acabar? A respeito disso tudo, o que ressoa é o eco das tais "medidas impopulares".

Em lugar de propostas, metáforas mal construídas que começam com brisa, crescem para ventania e acabam em tsunami. Talvez porque Minas não tenha acesso ao mar.Se quiser seguir em frente, Aécio Neves está muito a dever. Saiu da zona de conforto mineira, em que a imprensa é garroteada impiedosamente para abafar desmandos de gestão. O jogo mudou, e o neto de Tancredo deve providenciar urgentemente garrafas para vender.

Não adianta apostar apenas no erro do adversário. Amante de relógios caros, muitos deles capazes de quitar com seu valor dezenas e dezenas de prestações de aspirantes a uma casa própria, o tucano já deveria ter aprendido que quem sabe faz a hora, não espera acontecer.