quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

DEPUTADOS CORRUPTOS E FAVORÁVEIS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SÃO ALVOS DA POLÍCIA FEDERAL.

Deputados Carlos Gaguim do Partido Podemos e Dulce Miranda do PMDB , são alvo de operação da PF na Câmara
PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimações na 6ª fase da Operação Ápia. Investigação apura esquema de corrupção que desviou dinheiro público de obras no Tocantins.


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (13), na Câmara, operação que tem como alvo os deputados Carlos Henrique Gaguim (PODE-TO) e Dulce Miranda (PMDB-TO). A parlamentar do PMDB é a mulher do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB-TO).
Segundo a assessoria da Polícia Federal, as diligências desta quarta fazem parte da 6ª fase da Operação Ápia, que investiga um esquema de corrupção que teria desviado recursos públicos direcionados a obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica no Tocantins. Os contratos sob suspeita ultrapassaram R$ 850 milhões.
Ainda de acordo com a PF, estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimações. As diligências – solicitadas pela Procuradoria Geral da República (PGR) – foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Até a última atualização desta reportagem, os mandados judiciais ainda estavam sendo executados.

Fonte: Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

"RICO PRECISA DE AJUDA"


Nosso país canalha


Vale repetir: era uma vez um país que não queria se enxergar apesar de todos os espelhos que lhe eram oferecidos. Esse país se chama obviamente Brasil. A última lente que lhe foi apresentada tem um nome sugestivo: “A distância que nos une, um retrato das desigualdades brasileiras”. É um produto da Oxfam, entidade internacional que escancara os fossos mundiais entre ricos e pobres. Ponto um, “50% da população brasileira possui cerca de 3% da riqueza total do país”. Compare, caro e ilustrado leitor, com Alemanha, Suécia e Dinamarca.
Era uma vez um país de herdeiros: “Do total dos bilionários brasileiros, metade herdou patrimônio da família”. Era uma vez um país de latifúndios: “No Brasil, não há limites para o tamanho de propriedades, existindo fazenda maiores que 150 mil hectares, o tamanho do município de São Paulo”. Era uma vez um país no qual a desigualdade vem pelo cano: “No caso da cobertura de esgoto, ela abrange 80% dos 5% mais ricos, porém, cai para menos de 25% se observados os 5% mais pobres”. Era uma vez um país onde até a morte faz diferença entre ricos e pobres: “Dados mais recentes dão conta de que em Cidade Tiradentes, bairro da periferia de São Paulo, a idade média ao morrer é de 54 anos, 25 a menos do que no distrito de Pinheiros, onde ela é de 79 anos”. Nada disso é obra do acaso. Não.
É obra de governos de elite. Vai continuar: “Em 2015, a pobreza voltou a crescer, quebrando uma sequência de cerca de dez anos de queda contínua”. Onde a desigualdade se apoia? Por exemplo, na tributação. Nosso sistema é regressivo: mais ricos pagam menos impostos. Segura essa, ilustrado leitor: “Pessoas que ganham 320 salários mínimos mensais pagam uma alíquota efetiva de imposto (ou seja, aquela realmente paga após descontos, deduções e isenções) similar à de quem ganha cinco salários mensais e quatro vezes menor em comparação com declarantes de rendimentos mensais de 15 a 40 salários mínimos”. É a política de cota tributária para os pobres super-ricos.
Fica assim: “A progressividade das alíquotas efetivas cresce até a faixa dos 20 a 40 salários mínimos de rendimento, passando a partir daí a cair vertiginosamente”. Eu pago o mesmo que Gerdau e não vou ao Carf. Desde 1996, auge da era FHC, os muitos ricos vivem no paraíso: não pagam imposto de renda sobre lucros e dividendos de suas empresas. Só Brasil e Estônia praticam essa generosidade. Definição: “Lucros e dividendos são justamente os salários dos super-ricos”. Em 2016, pessoas ganhando mais do que 80 salários mínimos tiveram isenção média de “66% de impostos, podendo chegar a 70% para rendimentos superiores a 320 salários mínimos mensais”. Já as isenções para quem recebe de um a três salários mínimos não passam de 9%, indo a 17% até 20 salários mínimos. Sem dúvida, os super-ricos precisam de cuidados especiais.
Feitas as contas, os “10% mais pobres do Brasil gastam 32% de sua renda em tributos”, incluindo os indiretos, enquanto os 10% mais ricos não vão além dos 21%. Arremate: “Três em cada quatro brasileiros que estão na faixa dos 10% mais pobres – a que mais gasta com tributos – são negros e mais da metade são mulheres”. Rico precisa de ajuda.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A "CASA GRANDE " CONTINUA A FABRICAR MONSTROS RACISTA NO BRASIL.

MAISTER F. DA SILVA

Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores


Waack’s


Reprodução
Rede Globo de Televisão, cérebro central e orientadora político-ideológica da grande imprensa brasileira, principal partido da burguesia, máquina de manipulação da realidade e disseminadora principal da cultura do ódio e divisionismo da classe trabalhadora, departamento de formação de opinião da classe média, cria e recria diariamente e conforme seus interesses milhares de Willians Waack's, alguns chegam a âncora de importantes jornais, outros são mera correia de transmissão de sua ideologia racista, machista, homofóbica, escravocrata e anti-democrática. O problema é que ela cria esses monstros e não assume seu compromisso com as atitudes dos mesmos, passando despercebida, correndo longe de seu compromisso perante a população. Fosse em um país verdadeiramente democrático, com um setor jurídico que fizesse valer sua função social, estaria no banco dos réus desde a muito tempo.
A demissão de Willian Waack foi uma vitória importante contra o conservadorismo, no âmbito simbólico e propagandista, serviu para dizer que nos mantemos vigilantes frente a qualquer tipo de violação de direitos, mas no cerne da questão, não toca um dedo. A Rede Globo tem a sua disposição milhares de Waack's, prontos para disponibilizar sua verborragia a serviço da continuidade manipulativa da empresa vassalo do capital financeiro e industrial, não se pode negar que é um vassalo qualificado, braço ideológico do aparato e que bem sabe, sua sobrevivência só é permitida tendo a disposição seres desprezíveis como Willian Waack, responsáveis pelo serviço sujo.
A saída de Willian Waack, não toca um dedo no cerne da questão, por que não atingiu a empresa, sua orientação política não vai mudar, ao tempo que também não irá influenciar em sua continuidade a ditar a pauta dos grandes veículos de comunicação, vide sua luta contra o Ex-presidente Lula e a reportagem publicada, no último dia 10 de novembro, pela Revista Istoé "Lula deve morrer", assinada pelo colunista Mario Vitor Rodrigues, numa clara incitação ao ódio. A cada Waack que sai, um novo é posto no lugar. Outro exemplo prático é a novela das nove, programa mais assistido da Rede Globo, perfeita manipulação travestida de denúncia, o núcleo principal é composto por uma elite e uma classe média raivosa que reverbera, capítulo a capítulo o real pensamento ideológico da empresa, acerca dos pobres, negros, gays e minorias (atriz anã), também de forma subjetiva retrata o que pensa das riquezas de nosso subsolo, visto que na vida real eles consideram mesmo é que todas essas riquezas devem ser entregues aos cuidados do estrangeiro.
Dito isto, encerro afirmando que a demissão de Willian Waack ao fim e ao cabo, nada significa na queda de braço contra o real inimigo, não balançou seu poderio, nem desgastou ao mínimo sua imagem, por que a cruzada de desmanche moral focou apenas no indivíduo, em nenhum momento se apontou a quem ele serve. Sabendo que um dos pilares do conservadorismo é tal empresa, inimiga da democracia social, econômica e racial, o foco principal deve ser sempre a sua destruição final, o dia em que ela perecer, perece também a principal parideira de Waack's. Derrubar um âncora por dia, sem destruir quem os cria, é como se todo dia que galinha põe um ovo, a gente vai lá e o quebra, mas ela continua pondo religiosamente todos os dias... ou você imagina que um Mario Vitor Rodrigues é diferente de Willian Waack.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

DISTRITÃO É O SISTEMA ELEITORAL USADO NO AFEGANISTÃO: É O PRÓXIMO GOLPE DE TEMER E SUA CORJA .


Golpe das reformas eleitorais


Não existe sistema eleitoral perfeito.
Mais imperfeitos ainda são os motivos dos políticos para mudá-los.
Cozinha-se no Congresso Nacional a adoção do distritão, sistema usado no grande Afeganistão.
Vejamos os defeitos e qualidades de cada sistema.
Proporcional com coligações (adotado no Brasil atualmente):
– vota-se em Che Guevara e elege-se Pinochet.
– permite que o menos votado entre no lugar do mais votado.
– favorece a multiplicação das candidaturas, mas não garante a renovação dos eleitos.
– dá espaço para as minorias, mas privilegia a maioria com dinheiro.
– Consagra os puxadores de votos como Tiririca e as celebridades midiáticas como Romário.
Voto distrital puro:
– reduz o número de partidos e de candidatos (para que dividir os votos?).
– elimina as minorias.
– Se dez candidatos se elegem com 51% dos votos, 49% dos eleitores ficam sem representação.
– favorece a fraude no desenho dos distritos.
– barateia as campanhas e fortalece o controle do eleito pelo eleitor.
– facilita pela proximidade a pressão do eleito sobre o eleitor.
Distritão:
– Ganha quem fizer mais votos (acaba o formulismo).
– Sendo cada Estado um enorme distrito, a campanha fica mais cara e cansativa.
– Levará os partidos a diminuírem as candidaturas, apresentando só aqueles com chance de eleição ou até mesmo só aqueles que deseja ver eleitos, ou seja, os que já estão eleitos e querem se reeleger.
– Acaba com o puxador de votos. Tiririca continua se elegendo, mas não leva ninguém com ele.
– Se de um de total de três milhões de votos um candidato faz dois milhão de sufrágios, os demais dividirão a sobra. Haverá supereleitos e subeleitos. Exatamente como já acontece.
Distrital misto:
– concilia os defeitos do distrital puro com os defeitos da proporcional com lista fechada.
Lista fechada:
– Sonho de consumo dos caciques partidários. Fortalece os partidos e mais do que eles os seus donos. O eleitor não escolhe mais quem quer ver eleito, mas compra um pacote cheios de jabutis com seus postes.
*
Parlamentarismo: modalidade preferida pelo PSDB quando sente que vai perder a eleição presidencial.
Semipresidencialismo: modalidade preferida pelo PMDB quando precisa do parlamento para golpear.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

GILMAR MENDES CONSEGUE SER PIOR QUE OS POLÍTICOS CORRUPTOS .

Gilmar Mendes e o crime de responsabilidade

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Gilmar Mendes adora um holofote e por isso é há tempos uma figura conhecida dos brasileiros. Sua fama atingiu o clímax com o voto que salvou da guilhotina no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o presidente Michel Temer, com quem se reúne em jatinhos da FAB e no escurinho do Palácio do Jaburu. Nos próximos dias, o juiz continuará na berlinda. Agora, é a cabeça dele que estará em jogo.

Um grupo de juristas levará ao Senado um pedido de impeachment de Mendes, mais um, aliás, na quarta-feira 14. O embaraço do togado mais poderoso de Brasília terá outros dois ingredientes: uma notícia crime a ser apresentada à Procuradoria Geral da República (PGR) e uma representação disciplinar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde Mendes também dá expediente.

Em conjunto, os três casos podem encerrar a carreira de Mendes no Judiciário - ainda que na forma de aposentadoria compulsória, ou seja, ele para de trabalhar, mas ainda recebe salário - e impedi-lo de exercer qualquer outra função pública.

Assinam a papelada Claudio Fonteles, ex-procurador-geral da República, Marcelo Neves, ex-membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e Hugo Cavalcanti Melo Filho, ex-presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), entre outros. Fonteles e Neves já tinham proposto o impeachment de Mendes em setembro de 2016, mas o Senado engavetou.

O ponto de partida das ações contra Mendes é uma conversa telefônica tida por ele com o presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves, em 26 de abril. O tucano foi afastado do mandato de senador e denunciado pela PGR ao Supremo pelos crimes de corrupção e obstrução à Justiça. Para cometer esse último crime, Aécio teria acionado o juiz.

No telefonema, grampeado pela Polícia Federal (PF) pois o tucano estava sob investigação, Aécio pede a Mendes que fale com um senador do PSDB, Flexa Ribeiro, do Pará, para tratar de certa votação. Pelo contexto e pela data, é possível concluir que se tratava da votação da Lei de Abuso de Autoridade, projeto visto pela PGR como uma tentativa de constranger investigações de corrupção.

Resposta de Mendes a Aécio: "Tá bom, tá bom. Eu vou falar com ele. Eu falei… Eu falei com o Anastasia e falei com o Tasso… Tasso não é da comissão, mas o Anastasia… O Anastasia disse: 'Ah, tô tentando'..." Anastasia é Antonio Anastasia, senador pelo PSDB de Minas. Tasso é Tasso Jereissati, senador pelo PSDB do Ceará.

No pedido de impeachment e na notícia crime, os juristas alegam que Mendes exerceu atividade político-partidária, como demonstrariam o contato e a intimidade com o quarteto de senadores tucanos: Aécio, Anastasia, Tasso e Flexa. Segundo a Lei do Impeachment, a 1.079, de 1950, um magistrado comete crime de responsabilidade se "exercer atividade político-partidária".

A mesma lei diz que também é crime um juiz "proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro do cargo". Aécio Neves é investigado em vários inquéritos no STF, dois deles conduzidos por Gilmar Mendes. Para os juristas que vão denunciar o juiz, Mendes violentou o decoro do cargo ao falar por telefone, por razões particulares, com um investigado.

Na notícia crime a ser levada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, haverá provavelmente uma pergunta para ser examinada pelo "xerife". Será que Mendes não teria cometido também um comum previsto no artigo 321 do Código Penal, o de advocacia administrativa? Segundo este artigo, patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário, é crime. Dá de um a três meses de cadeia. A depender do entendimento de Janot, pode nascer daí uma denúncia por crime comum contra Mendes.

Por fim, na reclamação disciplinar a ser apresentada no STF, Mendes será acusado de violar a Lei Orgânica da Magistratura (Loman, de 1979) e o Código de Ética da Magistratura (de 2008). Segundo o artigo 26 da Loman, um magistrado perde o cargo no caso de "exercício de atividade partidária". Diz a mesma Lei, no artigo 35, que um juiz está obrigado a "manter conduta irrepreensível na vida pública e privada".

Já o Código de Ética da Magistratura veda participação de juiz em atividade político-partidária, diz que ele deve agir com transparência (o telefonema com Aécio seria opaco), ter integridade fora da vida judiciária e comportar-se na vida privada de modo digno.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

MUDANÇA COMEÇA PELO FIM DA REELEIÇÃO.

REELEIÇÃO SE TORNOU UM CÂNCER PARA O BRASIL.


Os brasileiros são um povo diferente em quase tudo no mundo, exceto os latinos do continente americano, as semelhanças são inúmeras , como por exemplo a vocação para governos ditatoriais, ausência de democracia e sobretudo adoram um golpe político e também o calote. Os Latinos massacraram seus nativos, bom salvo algumas exceções, todos povos dominantes massacraram os nativos e prol da dita "civilização"  e isto acontece até os nossos dias, não é o assunto que quero debater , mas serve como introdução, ao que vou explorar no texto.

O Brasil como nação, nunca passou de um "ventriloco"  de nações que controlam nossa economia e ditam as regras para nossas elites, assim foi e assim parece que sempre será, pois paira em nosso dna a formula do comodismo,  do conformismo, acredita-se que boa parte da população é assim, sonolenta e dormenta, para questões sociais, não são explosivos e nem resistente a dominação, não temos guerrilhas e nem organizações mais radicais, que promovam resistência armada, ou mesmo pacifica, contra esta situação que vivemos hoje. Nossas leis são fracas e premiam com belos bônus os ricos, e todos aqueles de má índole , ou seja, quase toda  elite que comanda e domina  este país .

Quem chega ao poder esquece seus discurso moralistas e franciscano  e logo é corrompido ou se corrompe,  se torna mais um a ser manobrado, por está elite voraz e inflexível, que domina os três poderes da nação, um exemplo é o judiciário, que tem todas mordomias, para dar legalidade as falcatruas dos donos do poder .Os juizes são concursados , ou sejam a maioria vem de escolas particulares , onde a elite estuda e a grande parte da massa populacional é excluída, por questões econômicas e  logo óbvias .

Estamos em um dilema , quem administra é elite ou está a serviço dela, quem fiscaliza ou faz as leis é manobrado pelas elites, e quem condena, julga , denuncia e aplica e interpreta as leis pertence as elite ou está a serviço dela, não temos saída nem a curto , médio e talvez a longo prazo. A formula de se manter tal controle em um país como o Brasil, país de grande  dimensões continentais, heterogênio  nas etnias, até certo ponto multicultural, é não promover mudanças, isto foi feito desde sempre, pois de colônia pertencente a uma metrópole , passa a ser uma monarquia com parlamentares vitalício  nomeado por imperador estrangeiro.

Quando a Republica foi instaurada, a população nem ficou sabendo, os parlamentares que eram vitalício passaram a ser eleito com direito a reeleições por tempo indeterminado, ou seja, praticamente vitalícios, já que as eleições eram fraudadas, um senador por exemplo tem direito a oito anos direto, pode concorrer quantas vezes quiser ao cargo de senador, um absurdo, ainda chamam isto de democracia , só para debochar do povo, os outros cargos parlamentares , tais como: deputado estadual e federal pode eternamente ser reeleito, com direito a foro privilegiado ou seja pode cometer os mais variados crimes que dificilmente serão julgados, os vereadores das pequenas cidades são reeleitos quase que além vida, ou seja os eleitores ficam nas mãos de vereadores analfabetos , preconceituosos, violentos, machistas, corruptos, conservadores e cheio de maracutaias por décadas sem fazer absolutamente nada pela população, a população é massacrada pela verborragia destes vereadores eternos e muito incompetentes.

Por isto, se a reforma política não sair e a reeleição em todas esferas não for proibida , jamais teremos alguma mudança  em nossa sociedade, pois estes políticos que estão por aí com 5 , 6 , 7 mandatos de senador, dep.estadual, federal e vereadores irão continuar com seus vícios , com seus currais, corruptos e cheio de desvios do dinheiro publico , dinheiro que é meu, teu, dos nossos filhos. A reeleição é o maior símbolo de retrocesso e um câncer para Brasil, sem acabar com a reeleição jamais conseguiremos renovar nossa política e alcançar mudanças significativas para sociedade brasileira.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A CASA CAIU PARA TEMER E SUA CORJA.



Ascensão e queda de Temer

Era uma vez um país incapaz de aprender com o passado. Em 1954 e 1964, a imprensa e a direita (Carlos Lacerda e a UDN) manipularam a classe média, denunciando a corrupção, até, no primeiro caso, levarem Getúlio Vargas ao suicídio e, no segundo, Jango ao exílio. Em 2016, o PSDB (sucessor da UDN), a mídia e o PMDB de Michel Temer associaram-se para tomar o poder do PT e de Dilma Rousseff.
A narrativa é simples: cansado de perder eleições, o PSDB incentivou a chegada ao poder por um atalho. Por não poder ir direto ao pote, aliou-se ao PMDB, sempre pronto a qualquer coisa, e usou um pretexto jurídico capenga, as pedaladas fiscais, e o velho pretexto da corrupção, para puxar o tapete de Dilma.
A estratégia foi revelada pelo peemedebista Romero Jucá: primeiro tira Dilma, depois “estanca a sangria da Lava Jato”. Mas a Lava Jato continuou. Há muito que Aécio Neves vinha sendo denunciado na famosa Lista de Furnas, mas a mídia amiga fingir não ver. A seletividade poupava os tucanos. Temer para chegar ao poder prometera as reformas dos sonhos do mercado e da mídia parceira. Tinha imunidade.
A ponte para o futuro, chamada de pinguela por FHC, revelou-se um trampolim para o passado.
Reforma trabalhista e da Previdência capazes de abolir até a lei Áurea.
O vaso transbordou. Os delatores começaram a entregar tudo, até o que não deviam.
A própria Lava Jato viu-se ultrapassada pelos fatos. Ouvia o que queria e o que não queria.
Trabalhou-se com provas duvidosas, teoria do domínio do fato, tudo, até a volta das provas tradicionais.
As delações da JBS botaram Aécio e Temer no lamaçal com direito a etiqueta na testa.
As panelas, porém, não soaram como antes.
As ruas ainda não se encheram de verde-amarelo.
Acontece que boa parte do discurso contra a corrupção era só antipetismo.
O petismo fez por merecer seu inferno. Mas foi mais odiado pelos poucos acertos que teve.
O inverossímil da história é que alguém tenha acreditado que Temer e seu bando predador poderiam ser a saída moralizadora para o Brasil corrupto de Lula, Dilma e o PMDB do próprio Temer.
Por que o Brasil quis se enganar assim? Quem se pensava iludir?
Ou a luta de classes, pois é disso que se trata, justificava os meios empregados?
O governo de Temer acabou estrepitosamente.
O vampiresco Michel é um cadáver político apodrecendo no Planalto.
Será mantido em formol para ter tempo de entregar suas reformas?
Há quanto tempo os “blogs sujos” forneciam elementos ignorados para prisão da irmã de Aécio?
Há quanto tempo a imprensa internacional denuncia o golpe no Brasil?
Nos jornais globais o clima é de velório. Temer foi aposta midiática e mercadológica.
Uma conveniência suja para “limpar” o Brasil do seu atraso.
Um jogo de cartas marcadas que não contava com a delação de um trapaceiro.
A frase de Temer, “tem que manter isso, viu?”, para o interlocutor da JBS que o informava da mesada para que Eduardo Cunha não abrisse o bico entrará para a história da canalhice brasileira.
Este diálogo será estudado por anos como expressão do coronelismo tropical:
“Joesley: — Se for você pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança.
Aécio: Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho.”
Como ficam aqueles que diziam com orgulho: “Eu não votei no Temer…”
Ter votado em Aécio já não é um atestado de sabedoria moral.
O Brasil está na frente do espelho: gangues em luta pelo controle do poder.

quarta-feira, 22 de março de 2017

POTENTIAL MEAT AND THE POWER OF GOVERNMENT TEMER ...


Rotten meat and temerian theater

Posted by: Juremir machado da silva (mail from the people)

The classical leftist only trusts the state. The convicted liberal only takes faith in private initiative. For the first all defects are stemming from the thirst for profit, which he calls greed. For the latter it is enough to privatize everything that improves. Brazil has been a master at proving that state and private companies can err in the same way and, in general, associates. The radical liberal guarantees that if the state is taken out of play corruption ends. Who destroyed Mariana, the River Doce, and a whole region? Samarco, a private company belonging to Vale do Rio do Doce and a multinational. The state failed to supervise. Without him would Samarco have done everything right? Only those who believe in Harry Potter think so. Who sold rotten or turbinated meat to consumers? JBS (Friboi and Seara) and BRF (Perdigão and Sadia), two private agribusiness giants. What did they do? They corrupted civil servants. If they did not exist, would JBS and BRF ever deceive people? Win a pack of rotten meat who still stand for that idea. The presidio of Manaus was touched by an outsourcer.
When a politician bogs down in corruption his party rushes to say that he has nothing with the roll. It's always some thing. The opposition does not forgive: it puts the blame on the whole party. There are liberals who usually point the finger at the rot of the left. They do well to the extent that rot is not lacking in Brazilian leftism. They do not care if only a part of the left gets dirty. Now, with two agribusiness stars plunged into the guts in selling rotten meat to unsuspecting consumers, some are quick to say that it should not be generalized. Have the officials involved, however, acted against themselves or against their business interests? Can there be anything more abject than selling rotten food? Part of the left gives the change: who is more dangerous, the MST with its invasions or JBS and BRF with their poisoned meats?

Rotten theses pollute the air. There are those who accuse Lava Jato of producing unemployment by breaking up contractors with their investigations. What should I do? Let the corruption roll so as not to disrupt the economy? The same is happening with the Weak Meat operation. Social networks do not lack conspiracy theories asking who is going to break part of Brazilian agribusiness and affect our exports. What would be right to do? Let the sale of rotten meat continue so as not to harm our trade balance? The left is embarrassed to learn that JBS was fed with BNDES money in the Lula / Dilma era. The right is perplexed. Only 20% of Brazilian beef is exported. The rest is for external consumption. Rotten meat ends up on our plates. How many steaks will we have eaten like this? It is reported that the PMDB was charged with the release of putrid meat.
How do you feel Tony Ramos, Fátima Bernardes and Roberto Carlos who lent their reputations and pockets praising the qualities of JBS meat? What a sad country Brazil: its three most recent tragedies were provoked by private companies: contractors, Samarco, JBS and BRF. Are they going to say that they were forced to sell rotten meat because it is the rule of the game?
And Temer, the actor, the weasel, is going to apologize to the nation for taking the ambassadors to dinner at a steakhouse that only serves imported meat? It is the face of government: one applied after another.

CARNE PODRE E A PODRIDÃO DO GOVERNO TEMER...



Carne podre e teatro temeriano


 O esquerdista clássico só confia no Estado. O liberal convicto só leva fé na iniciativa privada. Para o primeiro todos os defeitos são decorrentes da sede de lucro, que chama de ganância. Para o último basta privatizar que tudo melhora. O Brasil tem sido mestre em provar que Estado e empresas privadas podem errar da mesma maneira e, em geral, associados. O liberal radical garante que se tirar o Estado da jogada acaba a corrupção. Quem destruiu Mariana, o rio Doce e toda uma região? A Samarco, empresa privada pertencente à Vale do Rio do Doce e a uma multinacional. O Estado falhou na fiscalização. Sem ele a Samarco teria feito tudo certinho? Só acha isso quem acredita em Harry Potter. Quem vendeu carne podre ou turbinada para os consumidores? A JBS (Friboi e Seara) e a BRF (Perdigão e Sadia), duas gigantes privadas do agronegócio. O que fizeram? Corromperam funcionários públicos. Se eles não existissem, JBS e BRF jamais enganariam as pessoas? Ganha um pacote de carne podre quem ainda defender essa ideia. O presidio de Manaus era tocado por uma terceirizada.
Quando um político se atola em corrupção o seu partido se apressa em dizer que nada tem com o rolo. É sempre coisa de alguns. A oposição não perdoa: bota a culpa no partido inteiro. Há liberais que costumam apontar o dedo para a podridão da esquerda. Fazem bem na medida em que podridão não falta no esquerdismo brasileiro. Não querem saber se apenas uma parte da esquerda se sujou. Agora, com duas estrelas do agronegócio mergulhadas até as tripas na venda de carne podre para consumidores incautos, alguns se apressam em afirmar que não se deve generalizar. Os funcionários envolvidos, porém, agiram por contra própria contra os interesses das suas empresas ou em nome delas? Pode existir algo mais abjeto do que vender comida podre? Parte da esquerda dá o troco: quem é mais perigoso, o MST com as suas invasões ou a JBS e a BRF com as suas carnes envenenadas?
Teses podres contaminam o ar. Há quem acuse a Lava Jato de produzir desemprego quebrando empreiteiras com as suas investigações. O que deveria fazer? Deixar a corrupção rolar para não atrapalhar a economia? O mesmo está acontecendo com a operação Carne Fraca. Nas redes sociais não faltam teorias conspiratórias perguntando a quem serve quebrar parte do agronegócio brasileiro e afetar nossas exportações. O que seria correto fazer? Deixar a venda de carne podre continuar para não prejudicar nossa balança comercial? A esquerda está constrangida por saber que a JBS foi alimentada com dinheiro do BNDES na era Lula/Dilma. A direita está perplexa. Apenas 20% da carne bovina brasileira é exportada. O resto é para consumo externo. A carne podre acaba em nossos pratos. Quantos bifes teremos comido assim? Consta que o PMDB faturava com a liberação da carne pútrida.
Como se sentem Tony Ramos, Fátima Bernardes e Roberto Carlos que emprestaram suas reputações e seus bolsos louvando as qualidades das carnes da JBS? Que país triste o Brasil: as suas três maiores tragédias recentes foram provocadas por empresas privadas: empreiteiras, Samarco, JBS e BRF. Será que estas vão dizer que foram obrigadas a vender carne podre por ser a regra do jogo?
E Temer, o ator, o canastrão, vai pedir desculpas à nação por ter levado os embaixadores para jantar numa churrascaria que só serve carne importada? É a cara do governo: uma aplicada atrás da outra.

quarta-feira, 8 de março de 2017

A HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. 

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. 

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. 

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Fonte:Paula Nadal - Revista Nova Escola

Bibliografia
As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular