quarta-feira, 31 de julho de 2013

GRE-NAL TOTALITÁRIO NAS PALAVRAS DE JUREMIR...




Gre-Nal com torcida única

Postado por Juremir 
No meu imaginário, Gre-Nal é um dia de festa.
Na minha memória afetiva, revejo meu primeiro Gre-Nal.
No Beira-Rio.
No começo dos anos 1980.
Uma imensa massa vermelha num domingo ensolorado.
E uma enorme massa azul.
Era como um encontro de águas.
Elas não se misturavam.
Nem se separavam.
Quanto haveria de azuis?
Não sei.
Na imagem que habita o meu imaginário eram uns 40%.
Depois, meu primeiro Gre-Nal no Olímpico.
Uma enorme massa azul.
E uma grande mancha vermelha.
Fui repórter esportivo de 1986 a 1990.
Não sei quantros Gre-Nais cobri.
A mesma imagem me povoa.
Estádios quase divididos.
Sei que não deve ter sido exatamente assim.
Mas é assim que ficou em mim.
Chegamos, agora, ao primeiro Gre-Nal, que eu saiba, de torcida única. Se houve outro, não me lembro, não vi, não me afetou. Agora me toca.
Que triste!
Involuímos.
Estamos dando atestado de falta de civilidade.
Somos selvagens? Não podemos suportar o outro, o nosso vizinho, o nosso amigo, o nosso cunhado, o nosso irmão, o nosso colega, o que veste vermelho, o que veste azul, o que torce pelo nosso adversário?
Que triste!
A violência marca o seu gol. Violência lamentável da Brigada Militar no episódio recente na Arena. Violência contínua de integrantes de torcidas organizadas em sucessivos episódios. A tão recente história da bela Arena do Grêmio tem sido marcada por conflitos na Geral. Por quê?
A Brigada Militar tem de aproveitar a situação para sair dos estádios.
Os clubes que se responsabilizem.
O que acontecerá? A paz? Ou uma tragédia? E se houver um batalha campal o que se dirá? De quem se cobrará? Estamos diante de um impasse.
O Rio Grande do Sul sempre tão dividido chega, enfim, à unidade. Nada mais de mistura, de tolerância, de brincadeira, de contato com o outro.
Quando voltaremos à prática da degola?
No passado, tivemos as grandes degolas de Rio Negro e Boi Preto?
Teremos as grandes degolas da Arena e do Beira-Rio?
Ou não pelo fato de que colorados e gremistas nunca mais se encontrarão no mesmo estádio em tardes ensoloradas de domingos felizes?
Os violentos estão vencendo: ainda terão os estádios só para eles.
Triste violência da polícia, triste violência de torcedores, triste despraparo de policiais, triste situação em que, por muito tempo, direções deram cobertura para torcidas com espírito de gangues. Sim, gangues azuis, gangues vermelhas, gangues de todas as cores e com um mesmo espírito: o gosto pela violência, pelas brigas, pelas hierarquias, um pertencimento baseado na exclusão do outro, uma identidade fundada sobre o fanatismo e sobre os mais primitivos instintos. É hora de botar a bola no chão e testar.
Primeiro tirar a BM dos estádios.
Em seguida, deixar as coisas acontecerem.
Será que teremos de excluir as organizadas?
Ou aceitar a volta de degola quem sabe praticada entre torcedores de um mesmo clube? Ou, livres da violência militar, todos torcerão em paz?
Motoristas de táxi de Porto Alegre procuram, em dias de jogos, não usar camisas de cor vermelha ou azul. Temem agressões. Torcedores com uma ervilha no lugar do cérebro excitam-se quebrando e brigando. Policiais que deixam o cérebro em casa excitam-se batendo. A Porto Alegre dos belos domingos é uma cidade sitiada. Gre-Nal com torcida única é uma derrota coletiva. Nem vou falar de outro assunto que triunfa nos estádios: o racismo. O futebol tem deixado de ser um jogo para ser uma luta de clãs.
Eu não pertenço a nenhum clã.
Não sou de ninguém.
Digo a qualquer um: não me representa!
Quero Gre-Nal de estádio dividido entre azul e vermelho.
Essa é a única vitória que me deslumbra.

terça-feira, 30 de julho de 2013

IDHM EVOLUIU E A DESIGUALDADE NO BRASIL DIMINUIU VEJA OS DADOS ABAIXO .

Diminuição das desigualdades entre as regiões brasileiras
Evolução do IDHM entre 1991 e 2010: grande parte dos municípios saíram da situação de muito baixo desenvolvimento humano, representada em vermelho. Foto: IDHM 2013
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano, enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Os dados foram divulgados hoje (29/07), no lançamento do Atlas Brasil 2013, em Brasília, pelo PNUD. As faixas de desenvolvimento humano são calculadas tendo como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) dos 5.565 municípios pesquisados pelo Censo de 2010, do IBGE.
Os dados refletem a evolução apresentada pelo IDHM do Brasil nas duas últimas décadas, ao sair da faixa de Muito Baixo (0,493) em 1991 para Alto (0,727) em 2010. Esta evolução sinaliza também que o país está conseguindo, aos poucos, reduzir as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul.
Em 1991, pelos recálculos e adaptações feitas no Atlas Brasil 2013 para o novo IDHM, 85,8% dos municípios brasileiros fariam parte do grupo de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Em 2000, esse número teria caído para 70% e, em 2010, despencado para 0,57% (32 municípios). Apesar da evolução neste quadro, a análise por regiões mostra que o Nordeste ainda tem a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%, ou 1.099 municípios), enquanto no Norte eles somam 40,1% (180 municípios) nesta categoria. Pelos dados atuais, 0,8% dos municípios do Brasil (44 deles) fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul (64,7%, ou 769 municípios) e Sudeste (52,2% ou 871 municípios) têm uma maioria de municípios concentrada na faixa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste (56,9%, ou 265 municípios) e no Norte (50,3, ou 226 municípios), a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano. Ainda segundo o mesmo levantamento, Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Desempenho por estados
O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país.
Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).
A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano.
Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil.
Análise de disparidade entre municípios
A análise de disparidade entre os maiores e menores IDHMs Longevidade, Renda e Educação no âmbito dos municípios mostra distâncias absolutas maiores do que as encontradas na comparação entre estados. Entre os 5.565 municípios comparados, o IDHM Longevidade, assim como nos estados, foi onde houve maior redução: a diferença entre o mais alto e mais baixo município caiu 41,1% entre 1991 e 2010, de 0,377 para 0,222, respectivamente. No IDHM Renda, esta diferença caiu 14,4% no mesmo período (de 0,574 para 0,491). Já para o IDHM Educação, a disparidade entre o mais alto e o mais baixo registrado por municípios apresenta alta de quase 13% em relação ao que se via em 1991 (de 0,547 para 0,618).
Capitais brasileiras
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasilia (9º e Belo Horizonte (20º).
O Atlas Brasil 2013 mostra que nenhuma capital brasileira aparece entre os 20 municípios de mais alto IDHM Longevidade. No ranking do IDHM Educação, apenas três delas estão entre as 20 de melhor desempenho: Vitória (4º), com 0,805; seguida de Florianópolis (5º), com 0,800; e mais abaixo por Curitiba (17º), com 0,768. Já no ranking do IDHM Renda para municípios, sete capitais aparecem entre as 20 de maior subíndice: Vitória (3º), com 0,876; Porto Alegre (6º), com 0,867; Brasília (8º), com 0,863; Curitiba (11º), com 0,850; São Paulo (15º), com 0,843; Belo Horizonte (17º), com 0,841; e Rio de Janeiro (18º), com 0,840.
Fonte de consulta:
ONU: Atlas Brasil 2013 mostra redução de disparidades entre norte e sulnas últimas duas décadas

BOLSA FAMÍLIA:UM EXEMPLO PARA O MUNDO.

Beneficiários do Bolsa Família têm frequência escolar acima da média.

No total, 14,8 milhões de estudantes entre seis a 17 anos tiveram a frequência acompanhada nos meses de maio e abril

Ao todo, 14,1 milhões de crianças e jovens entre seis a 17 anos, cadastrados no Bolsa Família, cumpriram a meta mínima de frequência escolar nos meses de abril e maio deste ano, equivalente à 95,6% dos beneficiários. Os dados revelam que este foi o melhor resultado obtido pelo programa, com a média de frequência em 85,83% nos primeiros quatro meses do ano.
Divulgação / EBCEntre maio e abril, 14,8 milhões de alunos tiveram a frequência escolar acompanhada Ampliar
  • Entre maio e abril, 14,8 milhões de alunos tiveram a frequência escolar acompanhada
Atualmente, 17,4 milhões de estudantes de seis a 17 anos são beneficiários do programa. No período de maio e abril, 14,8 milhões de alunos tiveram a frequência acompanhada. Os dados fazem parte do Sistema Presença, do Ministério da Educação (MEC).
O compromisso das famílias, para que continuem recebendo o benefício, é manter todas as crianças e adolescentes entre seis e 17 anos devidamente matriculados em escolas. Os estudantes de seis a 15 anos devem cumprir uma frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os jovens entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%.
“Um dos objetivos do programa é quebrar o ciclo intergeracional da pobreza. Fazemos isso acompanhando o compromisso do poder público e das famílias beneficiárias de matricular e manter as crianças na escola. Estamos conseguindo que os beneficiários do Bolsa Família fiquem mais em sala de aula e melhorem o desempenho, diminuindo a taxa de abandono”, destaca o coordenador de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia.

Desempenho

Dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2011 mostram que os estudantes do Bolsa Família têm desempenho escolar melhor e menor taxa de abandono. No Ensino Médio, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família é de 79,9%, enquanto a média nacional é de 75,2%. Já a taxa de abandono é de 7,1% entre os beneficiários do programa, ante 10,8% da média nacional.
Segundo Maia, o acompanhamento da frequência escolar de crianças e jovens se manteve alto, mesmo com a troca de prefeitos e de gestores municipais do Bolsa Família e com o maior número de adolescentes de 16 e 17 anos que passaram a ser monitorados.
No Ensino Fundamental, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família vem crescendo de forma constante, passando de 80,5% em 2008 para 83,9% em 2011. E a taxa de abandono em 2011 foi de 2,9% para os beneficiários do programa, enquanto a média nacional era de 3,2%.

Bolsa Família
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. O Programa integra o Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais, e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços publicos.
O Programa possui três eixos principais focados na transferência de renda, condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
Os valores dos benefícios pagos pelo Bolsa Família variam de acordo com as características de cada família – considerando a renda mensal da família por pessoa, o número de crianças e adolescentes de até 17 anos, de gestantes, nutrizes e de componentes da família.

domingo, 28 de julho de 2013

JOAQUIM BARBOSA DE HERÓI A VILÃO, DA SALVAÇÃO A PERDIÇÃO.

sábado, 27 de julho de 2013

GOOGLE QUER ATENÇÃO DOS TELESPECTADORES DE TV: A GUERRA TÁ SÓ COMEÇANDO.



Após dois dias, Chromecast esgota nas lojas





chromecastDispositivo do Google esgotou após lançamento
São Paulo - A recém-lançada central de mídia em formato de pendrive do Google, o Chromecast, tornou-se um item difícil de achar nas lojas dos Estados Unidos, único país que comercializa o novíssimo gadget com HDMI.
Grandes lojas físicas e online como Best Buy, Amazon e Google Play anunciaram que não possuem mais unidades do produto para vender. De acordo com o Google, um novo lote deve checar ao varejo “nos próximos dias”.
Anunciado na última semana, o Chromecast é um pequeno computador que roda Chrome OS e se conecta a qualquer TV com HDMI. Superficialmente, ele é muito parecido com as dezenas de PCs Android em forma de pendrive que já existem no mercado. No entanto, em vez de reproduzir conteúdo local na TV, ele apenas faz streaming, exatamente como o Nexus Q, a antiga central de mídia do Google, em formato de bola, apresentada durante a conferência Google I/O de 2012.
A parte mais interessante do Chromecast é que ele reproduz, na TV em que estiver conectado, o conteúdo que aparecer num browser Chrome de qualquer dispositivo pareado com o Chromecast. Na prática, a partir do laptop, smartphone ou tablet, é possível exibir conteúdos web na TV e rodar vídeos de serviços online, como YouTube e Netflix.
Um dos fatores responsáveis pelas rápidas vendas do Chromecast é o fato do gadget custar apenas 35 dólares nos Estados Unidos. O dispositivo é visto como um esforço do Google em ganhar a atenção das pessoas enquanto elas assistem TV. Assim, o Google poderia ganhar mais este mercado.
Não há previsão de lançamento do Chromecast fora dos Estados Unidos.

A "FABULOSA HISTÓRIA" DA MÁFIA DO PSDB, QUE LESOU OS COFRES PÚBLICO DE SÃO PAULO.

Trens e Metrô superfaturados em 30%

Ao analisar documentos da Siemens, empresa integrante do cartel que drenou recursos do Metrô e trens de São Paulo, o Cade e o MP concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões

Fonte:IstoÉ Independente.
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PROPINODUTO 
Segundo integrantes do MP e do Cade, seis projetos de
trem e metrô investigados apresentaram sobrepreço de 30%
Na última semana, ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel.
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Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.
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Entre os contratos em que o Cade detectou flagrante sobrepreço está o de fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô paulista. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela empresa francesa Alstom, pela alemã Siemens juntamente com a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em R$ 615 milhões. De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal. Isso significa algo em torno de R$ 46 milhões só em propina. “A Alstom coordenou um grande acordo entre várias empresas, possibilitando dessa forma um superfaturamento do projeto”, revelou um funcionário da Siemens ao MP. Antes da licitação, a Alstom, a ADtranz, a CAF, a Siemens, a TTrans e a Mitsui definiram a estratégia para obter o maior lucro possível. As companhias que se associaram para a prática criminosa são as principais detentoras da tecnologia dos serviços contratados.
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O responsável por estabelecer o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados pelas empresas nesse contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Sua empresa, no entanto, não foi a principal beneficiária do certame. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos no contrato da fase 1 da Linha 5 Lilás do Metrô paulista foi a Alstom, que comandou a ação do cartel durante a licitação. Mas todas as participantes entraram no caixa da propina. Cada empresa tinha sua própria forma de pagar a comissão combinada com integrantes do PSDB paulista, segundo relato do delator e ex-funcionário da Siemens revelado por ISTOÉ em sua última edição. Nesse contrato específico, a multinacional francesa Alstom e a alemã Siemens recorreram à consultoria dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Documentos apresentados por ISTOÉ na semana passada mostraram que eles operam por meio de duas offshores localizadas no Uruguai, a Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Para não deixar rastro do suborno, ambos também se valem de contas em bancos na Suíça, de acordo a investigação.
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PEDIDO DE CPI
Líder do PT na Assembleia Legislativa, 
Luiz Claudio Marcolino, trabalha pela abertura de inquérito
No contrato da Linha 2 do Metrô, o superfaturamento identificado até agora causou um prejuízo estimado em R$ 67,5 milhões ao erário paulista. As licitações investigadas foram vencidas pela dupla Alstom/Siemens e pelo consórcio Metrosist, do qual a Alstom também fez parte. O contrato executado previa a prestação de serviços de engenharia, o fornecimento, a montagem e a instalação de sistemas destinados à extensão oeste da Linha 2 Verde. Orçado inicialmente em R$ 81,7 milhões, só esse contrato recebeu 13 reajustes desde que foi assinado, em outubro de 1997. As multinacionais francesa e alemã ficaram responsáveis pelo projeto executivo para fornecimento e implantação de sistemas para o trecho Ana Rosa/ Ipiranga. A Asltom e a Siemens receberam pelo menos R$ 143,6 milhões para executar esse serviço.
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O sobrepreço de 30% foi estabelecido também em contratos celebrados entre as empresas pertencentes ao cartel e à estatal paulista CPTM. Entre eles, o firmado em 2002 para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de dez trens da série 3000. A Siemens ganhou o certame por um valor original de R$ 33,7 milhões. Em seguida, o conglomerado alemão subcontratou a MGE Transportes para serviços que nunca foram realizados. A MGE, na verdade, serviu de ponte para que a Siemens pudesse efetuar o pagamento da propina de 5% acertada com autoridades e dirigentes do Metrô e da CPTM. O dinheiro da comissão – cerca de R$ 1,7 milhão só nessa negociata, segundo os investigadores – mais uma vez tinha como destino final a alta cúpula da estatal e políticos ligados ao PSDB. A propina seria distribuída, segundo depoimento ao Cade ao qual ISTOÉ teve acesso, pelo diretor da CPTM, Luiz Lavorente. Além da MGE, a Siemens também recorreu à companhia japonesa Mitsui para intermediar pagamentos de propina em outras transações. O que mais uma vez demonstra o quão próxima eram as relações das empresas do cartel que, na teoria, deveriam concorrer entre si pelos milionários contratos públicos no setor de transportes sobre trilhos. O resultado da parceria criminosa entre as gigantes do setor pareceu claro em outros 12 contratos celebrados com a CPTM referentes às manutenções dos trens das séries 2000 e 2100 e o Projeto Boa Viagem, que já foram analisados pelo CADE. Neles, foi contabilizado um sobrepreço de aproximadamente R$ 163 milhões. 
Não é por acaso que as autoridades responsáveis por investigar o caso referem-se ao esquema dos governos do PSDB em São Paulo como uma “fabulosa história”. O superfaturamento constatado nos contratos de serviços e oferta de produtos às estatais paulistanas Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos [CPTM] supera até mesmo os índices médios calculados internacionalmente durante a prática deste crime. Cálculos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, por exemplo, apontam que os cartéis ocasionam um prejuízo aos cofres públicos de 10% a 20%. No caso destes 16 contratos, a combinação de preços e direcionamentos realizados pelas companhias participantes da prática criminosa levaram a um surpreendente rombo de 30% aos cofres paulistas. 

Diante das denúncias, na última semana o PT e outros partidos oposicionistas em São Paulo passaram a se movimentar para tentar aprovar a instalação de uma CPI. “O governador Geraldo Alckmin diz querer que as denúncias do Metrô e da CPTM sejam apuradas. Então, que oriente a sua bancada a protocolar o pedido de CPI, pelo menos, desta vez”, propôs o líder do PT na Assembleia paulista, Luiz Cláudio Marcolino. “É flagrante que os contratos precisam ser revisados. Temos de ter transparência com o dinheiro público independente de partido”, diz ele. Caso a bancada estadual do PT não consiga aprovar o pedido, por ter minoria, a sigla tentará abrir uma investigação na Câmara Federal. “Não podemos deixar um assunto desta gravidade sem esclarecimentos. Ainda mais quando se trato de acusações tão contundentes de desvios de verbas públicas”, afirmou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). O que se sabe até agora já é suficiente para ensejar um inquérito. Afinal, trata-se de um desvio milionário de uma das principais obras da cidade mais populosa do País e onde se concentra o maior orçamento nacional. Se investigada a fundo, a história do achaque de 30% aos cofres públicos pode trazer ainda mais revelações fabulosas.
Queima de arquivo
Uma pasta amarela com cerca de 200 páginas guardada na 1ª Vara Criminal do Fórum da cidade de Itu, interior paulista, expõe um lado ainda mais sombrio das investigações que apuram o desvio milionário das obras do metrô e trens metropolitanos durante governos do PSDB em São Paulo nos últimos 20 anos. Trata-se do processo judicial 9900.98.2012 que investiga um incêndio criminoso que consumiu durante cinco horas 15.339 caixas de documentos e 3.001 tubos de desenhos técnicos. A papelada fazia parte dos arquivos do metrô armazenados havia três décadas. Entre os papeis que viraram cinzas estão contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, além de relatórios de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009. Sob segredo de Justiça, a investigação que poderá ser reaberta pelo Ministério Público, diante das novas revelações sobre o caso feitas por ISTOÉ, acrescenta novos ingredientes às já contundentes denúncias feitas ao Cade pelos empresários da Siemens a respeito do escândalo do metrô paulista. Afinal, a ação dos bandidos pode ter acobertado a distribuição de propina, superfaturamento das obras, serviços e a compra e manutenção de equipamentos para o metrô paulista.

Segundo o processo, na madrugada do dia 9 de julho do ano passado, nove homens encapuzados e armados invadiram o galpão da empresa PA Arquivos Ltda, na cidade de Itu, distante 110 km da capital paulista, renderam os dois vigias, roubaram 10 computadores usados, espalharam gasolina pelo prédio de 5 mil m² e atearam fogo. Não sobrou nada. Quatro meses depois de lavrado o boletim de ocorrência, nº 1435/2012, a polícia paulista concluiu que o incêndio não passou de um crime comum. “As investigações não deram em nada”, admite a delegada de Policia Civil Milena, que insistiu em se identificar apenas pelo primeiro nome. “Os homens estavam encapuzados e não foram identificados”, diz a policial. Investigado basicamente como sumiço de papéis velhos, o incêndio agora ganha ares de queima de arquivo. O incidente ocorreu 50 dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias a quem solicitar de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, e quatro meses depois de começarem as negociações entre o Cade e a Siemens para a assinatura do acordo de leniência, que vem denunciando as falcatruas no metrô e trens paulistas. “Não podemos descartar que a intenção desse crime era esconder provas da corrupção”, entende o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado.
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Além das circunstâncias mais do que suspeitas do incêndio, documentos oficiais do governo, elaborados pela gerência de Auditoria e Segurança da Informação (GAD), nº 360, em 19 de setembro passado, deixam claro que o galpão para onde foi levado todo o arquivo do metrô não tinha as mínimas condições para a guarda do material. Cravado em plena zona rural de Itu, entre uma criação de coelhos e um pasto com cocheiras de gado, o galpão onde estavam armazenados os documentos não tinha qualquer segurança. Poderia ser facilmente acessado pelas laterais e fundos da construção. 

De acordo com os documentos aos quais ISTOÉ teve acesso, o governo estadual sabia exatamente da precariedade da construção quando transferiu os arquivos para o local. O relatório de auditoria afirma que em 20 de abril de 2012 - portanto, três dias depois da assinatura do contrato entre a PA Arquivos e o governo de Geraldo Alckmin - o galpão permanecia em obras e “a empresa não estava preparada para receber as caixas do Metrô”. A comunicação interna do governo diz mais. Segundo o laudo técnico do GAD, “a empresa não possuía instalações adequadas para garantir a preservação do acervo documental”. Não havia sequer a climatização do ambiente, item fundamental para serviços deste tipo. 

O prédio foi incendiado poucos dias depois da migração do material para o espaço. “Não quero falar sobre esse crime”, disse um dos proprietários da empresa, na época do incêndio, Carlos Ulderico Botelho. “Briguei com o meu sócio, sai da sociedade e tomei muito prejuízo. Esse incêndio foi estranho. Por isso, prefiro ficar em silêncio”. Outra excentricidade do crime é que o fato só foi confirmado oficialmente pelo governo seis meses depois do ocorrido. Em 16 páginas do Diário do Diário Oficial, falou-se em “sumiço” da papelada. Logo depois da divulgação do sinistro, o deputado estadual do PT, Simão Pedro, hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, representou contra o Governo do Estado no Ministério Público Estadual. “Acredita-se que os bandidos tenham provocado o incêndio devido o lugar abrigar vários documentos”. Para o parlamentar, “esse fato sairia da hipótese de crime de roubo com o agravante de causar incêndio, para outro crime, de deliberada destruição de documentos públicos”, disse Simão, em dezembro passado. Procurados por ISTOÉ, dirigentes do Metrô de SP não quiseram se posicionar.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

CAFÉ E SEUS BENEFÍCIOS.

Beber café diariamente reduz 50% dos riscos de suicídio, diz estudo

Estudo foi feito por pesquisadores de Harvard Foto: Getty Images
Estudo foi feito por pesquisadores de Harvard
Foto: Getty Images

“Verificamos a associação do consumo de bebidas com e sem cafeína e identificamos a substância como fundamental para o resultado”, disse o pesquisador Michel Lucas. A cafeína funciona como estimulante do sistema nervoso central, mas pode agir como antidepressivo leve e aumentar o sentimento de bem estar, com serotonina, dopamina e noradrenalina. 
Beber entre duas e quatro xicaras de café por dia pode reduzir o risco de suicídio em homens e mulheres em até 50%, segundo um estudo de Harvard. Para chegar ao resultado, pesquisadores analisaram três estudos anteriores dos Estados Unidos ligadas ao consumo de cafeína. As informações são do Daily Mail.
Apesar dos resultados, os autores não recomendam que os adultos deprimidos se automediquem e aumentem a ingestão de cafeína, pelo risco de efeitos colaterais desagradáveis. Os autores do estudo disseram que não há benefícios comprovados para o consumo acima de 400 mg de cafeína por dia. 

"SAÚDE" É PRIORIDADE EM MUNICÍPIOS DA COSTA DOCE UM EXEMPLO É ARAMBARÉ.

Município de Arambaré é contemplado com mais de meio milhão de reais para investimento na área de saúde















O Município de Arambaré, através da Secretaria Municipal de Saúde, foi contemplado com o valor de R$ 574.406,78, que servirá para a construção de uma Unidade Básica de Saúde, além da reforma junto às demais unidades: Nossa Senhora dos Navegantes e Santa Rita do Sul.

Para a Secretária Municipal de Saúde, Dorci Viégas da Rocha Taschetto, o repasse é fruto do trabalho ao qual vem sendo realizado na ampliação e melhoramento da saúde, segundo Dorci “[...] ...estamos atentos a todos os recursos disponíveis para ampliar o setor de saúde em nossa cidade. Quero agradecer o apoio da equipe da saúde, sei que posso contar com todos, agradecer especialmente ao funcionário Gilnei ao qual colaborou muito, realizando as medições.” – salientou a Secretária.

A construção da UBS em Arambaré vem a somar nas medidas que estão sendo tomadas, com intuito de oferecer a população Arambarense, um atendimento ágil e de qualidade. A Prefeita Joselena afirma que “[...] essas são metas primordiais do nosso Governo, buscamos atender os anseios de quem mais precisa destes serviços da melhor forma possível”(Foto: divulgação).

quinta-feira, 25 de julho de 2013

DESCARRILAMENTO DE TREM NA ESPANHA: O QUE REALMENTE CAUSOU ESTA TRAGÉDIA?



Entenda as possíveis causas do acidente na Espanha



Os primeiros relatórios sobre o acidente de trem da quarta-feira à noite perto de Santiago de Compostela, na Espanha ─ um dos piores acidentes de trem da história do país ─ sugerem que o acidente pode ter sido causado por excesso de velocidade.
Uma investigação oficial está apenas no início, mas, de acordo com o jornal espanhol El País, um dos dois condutores a bordo disse que entrou na curva a uma velocidade de 190 km/h, onde o limite de velocidade é 80 km/h.
Um dos maquinistas está sendo investigado.
De acordo com a agência de notícias AFP, o chefe da companhia ferroviária espanhola Renfe disse a uma emissora de rádio que o trem tinha sido aprovado em uma inspeção naquela manhã e que a vistoria não apontou problemas técnicos na composição.
Por isso, a investigação deve se concentrar nos sistemas de segurança da via que previnem que o limite de velocidade seja excedido.
Sim Harris, do Railnews, jornal sobre a indústria ferroviária, disse à BBC que estava surpreso com o acidente.
"Os trens modernos têm muitos sistemas a bordo para impedir esse tipo de de excesso de velocidade" , disse Harris. "É muito difícil para o condutor quebrar as regras dessa maneira por conta dos sistemas de bordo do trem."
Sistemas diferentes
Os sistemas de segurança mais modernos utilizam equipamentos no trilho e no interior da cabine do condutor para substituir os sinais tradicionais e controlar a velocidade e o movimento do trem automaticamente.
Com um sistema como o European Train Control System ("Sistema Europeu de Controle de Trem", em tradução livre), um motorista não seria capaz de quebrar o limite de velocidade.
Enquanto partes da rede ferroviária da Espanha ─ incluindo boa parte da rota que o trem havia percorrido desde Madri ─ têm o ETCS em operação, a curva onde o descarrilamento de quarta-feira ocorreu conta com um sistema de segurança menos sofisticado, conhecido como ASFA.
O sistema ASFA necessita de uma série de sinais luminosos para se comunicar com a cabine do condutor, diferente do ETCS que mantém uma comunição constante com a cabine.
Falha humana
Christian Wolmar, que é especialista em ferrovias, diz que deveria ter havido algum tipo de sistema de alerta em funcionamento.
"Nós não sabemos se o sistema falhou ou se o condutor não prestou atenção a um aviso", disse ele.
Wolmar afirmou ainda ser possível que o maquinista estivesse confuso, conduzindo o trem com dois sistemas diferentes.
"No entanto, o condutor deveria conhecer a rota", disse o especialista, ressaltando que todos os maquinistas recebem treinamento nas vias ferroviárias em que vão assumir o comando de um trem de transporte de passageiros.
Philippa Oldham, diretora da Instituição de Engenheiros Mecânicos (órgão que representa os profissionais da categoria na Grã-Bretanha), disse que os investigadores do acidente estão provavelmente procurando por uma série de fatores que podem ter causado o descarrilamento, incluindo o papel do sistema de sinalização e do controle de velocidade, assim como o papel do condutor.
Eles também vão investigar se rompimentos ou danos causados por vandalismo na pista ou no trem contribuiram para o acidente, disse ela.
"Viajar de trem ainda é uma das maneiras mais seguras de viajar, com muito menos mortos e feridos do que outras formas de transporte, tais como o carro", afirmou.
Categoria
O trem que descarrilou era um Renfe classe S730 ─ que pode viajar tanto pelos trilhos ibéricos, usados na maioria das estradas de ferro da Espanha, quanto pelos trilhos padrão, onde correm os serviços de alta velocidade AVE (Alta Velocidade Espanhola, em sigla em espanhol).
O serviço Alvia, que viajava de Madri para Ferrol, tinha um motor em cada extremidade e oito vagões.
O tipo de trem envolvido no acidente começou a funcionar há relativamente pouco tempo. Além de viajar em ambos os tipos de trilho em uso na Espanha, ele é movido por um motor híbrido que pode usar tanto eletricidade quanto diesel.
Isso significa que o trem pode ser usado para serviços de alta velocidade que começam em linhas AVE e continuam por dentro de vilas e cidades que não são servidas por essa rede.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

TARSO GENRO REPRESENTADO PELO DIRETOR-GERAL DO DAER ASSINOU A RETOMADA DAS OBRAS ERS-715

CERRO GRANDE DO SUL – GOVERNO ASSINA ORDEM DE INÍCIO PARA A RETOMADA DAS OBRAS NA ERS-715

A ordem de início para a retomada das obras na ERS-715 - que dá acesso a Cerro Grande do Sul - foi assinada nesta terça-feira (23), pelo diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Carlos Eduardo Vieira. Ele anunciou o ato ao prefeito do município, Sérgio Costa, e vereadores, durante visita à Câmara Municipal, juntamente com o diretor de Infraestrutura Rodoviária, Laércio Toralles, quando falou sobre a situação da rodovia.

De acordo com o diretor-geral, a paralisação ocorreu devido a problemas no contrato e no projeto, ambos de 1998. "O contrato não dispõe de recursos financeiros suficientes para a finalização do trabalho, por isso, faremos uma licitação dos serviços remanescentes. Eles correspondem a mais de 50% da obra.", explicou o diretor. Vieira garante que o Governo possui R$ 2,6 bilhões destinados a intervenções em todo o Estado. "Nunca realizamos tantas obras simultaneamente. Hoje, 40 estão em andamento, incluindo acessos, ligações e duplicações", relatou.

O projeto será elaborado novamente. O antigo prevê revestimento com base feita de saibro. "Ele não é considerado resistente para o fluxo de veículos pesados que circulam na região hoje", diz o engenheiro Toralles. Segundo ele, será realizado um estudo de tráfego para definir o tipo de pavimento que será solicitado no projeto.

O Daer já está providenciando a resolução dessas questões e, em paralelo, ocorre continuidade da obra. Os recursos disponíveis no atual contrato serão utilizados para a terraplanagem, leivamento dos cortes e outras atividades necessárias à manutenção da rodovia.

Obra prioritária

Vieira e Toralles também estiveram em Tapes. Eles falaram com o Prefeito, Silvio Rafaeli, e demais autoridades municipais sobre a ERS-717, considerada uma das prioridades do Daer. A rodovia faz parte do programa Estado na Estrada, que foi apontado pelo Tribunal de Contas do RS por suspeita de irregularidades. "Estamos discutindo junto com o Tribunal de Contas e Ministério Público de Contas uma alternativa para viabilizar a recuperação da rodovia, tendo em vista a precária situação em que se encontra", afirmou Vieira. Nesta semana, ocorrerá uma operação tapa-buracos na rodovia. (Assessoria Daer)

terça-feira, 23 de julho de 2013

FAÇA O QUE EU DIGO ,MAS NÃO FAÇA O QUE EU FACO...DEMÓSTENES TORRES TA FAZENDO ESCOLA.