Enem: professores divergem sobre relevar erros de ortografia
Pesquisadores presentes em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira não chegaram a um consenso sobre a presença de erros de ortografia nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A polêmica foi motivada pela divulgação de redações que, mesmo com erros, receberam a nota máxima na última edição da prova.
OPINIÕES:
O professor Claudio Cezar Henriques, do Instituto de Letras da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), disse que não é justo que erros esparsos de português sejam desconsiderados na correção da redação do Enem. Segundo ele, apenas provas sem nenhum erro devem obter nota máxima.
Nesta manhã, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luís Claudio Costa, disse que, com as novas regras do exame divulgadas ontem, erros de português só serão aceitos se justificados.
O especialista em avaliação José Francisco Soares também acredita que a cobrança na correção deve ser maior. Segundo ele, ser tolerante aos erros da língua portuguesa numa prova como o Enem "é criar um País mais ou menos".
Já a professora do departamento de Linguística da UnB Ormezinda Ribeiro, discordou dos colegas. Para ela, "erros são comuns em momentos de pressão e não desqualificam o pensamento do autor".
'Excesso de trabalho leva a erros na correção'
As novas regras que aumentam o rigor na correção da redação do Enem não resolvem os problemas principais do exame. Essa é a opinião de Gisele Gama, presidente da Abaquar - Consultores e Editores, que já coordenou a equipe de correção da prova.
Gisele afirma que erros humanos na correção vão continuar ocorrendo por causa do excesso de redações para sem corrigidas em pouco tempo. Segundo ela, os professores que corrigem as redações continuam atuando em sala de aula e fazem as correções no tempo livre.
Enem: professores divergem sobre relevar erros de ortografia
Pesquisadores presentes em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira não chegaram a um consenso sobre a presença de erros de ortografia nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A polêmica foi motivada pela divulgação de redações que, mesmo com erros, receberam a nota máxima na última edição da prova.
OPINIÕES:
O professor Claudio Cezar Henriques, do Instituto de Letras da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), disse que não é justo que erros esparsos de português sejam desconsiderados na correção da redação do Enem. Segundo ele, apenas provas sem nenhum erro devem obter nota máxima.
Nesta manhã, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luís Claudio Costa, disse que, com as novas regras do exame divulgadas ontem, erros de português só serão aceitos se justificados.
O especialista em avaliação José Francisco Soares também acredita que a cobrança na correção deve ser maior. Segundo ele, ser tolerante aos erros da língua portuguesa numa prova como o Enem "é criar um País mais ou menos".
Já a professora do departamento de Linguística da UnB Ormezinda Ribeiro, discordou dos colegas. Para ela, "erros são comuns em momentos de pressão e não desqualificam o pensamento do autor".
'Excesso de trabalho leva a erros na correção'
As novas regras que aumentam o rigor na correção da redação do Enem não resolvem os problemas principais do exame. Essa é a opinião de Gisele Gama, presidente da Abaquar - Consultores e Editores, que já coordenou a equipe de correção da prova.
Gisele afirma que erros humanos na correção vão continuar ocorrendo por causa do excesso de redações para sem corrigidas em pouco tempo. Segundo ela, os professores que corrigem as redações continuam atuando em sala de aula e fazem as correções no tempo livre.
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