Sou professor de História há 20 anos, trabalho com nível médio, Especialização em História do Brasil e Mestrado em Políticas Publica em Educação, fui Diretor de Escola Publica de Nível Médio, gosto de Política e interesso-me por História Contemporânea.
Os militares comemoram no dia 31 de março o
aniversário do golpe militar de 1964, mas até isso é uma farsa; a tomada
de poder pelos militares, que tirou da presidência João Goulart,
aconteceu mesmo em 1º de abril, dia da mentira; governo Medici (dir.)
foi um dos mais repressores do período ditatorial; leia texto sobre o
golpe escrito pelo jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do
Mundo, para quem Geisel (esq.) "foi um dos horrores nacionais"
31 de Março de 2013 às 20:04
Paulo Nogueira, Diário do Centro do Mundo Num país, algumas datas são para celebrar. Outras, para lamentar. O dia 31 de março é para lamentar. Há 49 anos, uma conspiração destruiu uma democracia com o argumento cínico de que estava exatamente preservando a democracia. O que havia de mais atrasado na sociedade da época se juntou na
trama: militares, CIA, políticos conservadores e grandes empresários do
jornalismo, como os Mesquitas, Roberto Marinho e Octavio Frias de
Oliveira. A administração que nasceu dessa aliança foi um colosso da inépcia. O
Brasil piorou dramaticamente – excetuado o pequeno grupo que tomou
conta do Estado. A desigualdade floresceu. O país se favelizou. Conquistas trabalhistas foram extirpadas, como a
estabilidade. Greves – a única arma dos trabalhadores – foram
proibidas. O ensino público que era excelente – e promovia a mobilidade
social – foi devastado, com a perseguição a professores e o controle
obsceno do que era ensinado nas salas de aula. O Brasil deu um passo gigantesco para trás em 31 de março de 1964. Os generais presidentes – Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo – merecem um esculacho eterno. Falavam em combater a corrupção dos civis e não conseguiram criar em seu partido, a Arena, nada que fosse além de Paulo Maluf. Foram mais de vinte anos de pesadelo. Alguns cúmplices dos militares acabaram também se dando mal. Carlos
Lacerda, o eterno conspirador, queria que eles derrubassem João Goulart e
preparassem o terreno para que ele, Lacerda, ascendesse à presidência. Os Mesquitas foram obrigados a publicar receitas para ocupar o espaço de textos censurados. Frias foi submetido à humilhação de receber uma ordem telefônica para demitir o diretor de redação Claudio Abramo, e obedeceu. Passou. Mas é bom não esquecer que 31 de março é um dia para lamentar.
RS: pode ser um psicopata, diz secretário sobre mortes de taxistas
A polícia acredita que a morte de três taxistas em Porto Alegre tenha sido cometida pela mesma pessoa
O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, detalhou em entrevista coletiva na tarde deste domingo as investigações sobre a morte de três taxistas em Porto Alegre na madrugada de sábado. Ao reforçar que os projéteis foram disparados pela mesma arma, calibre 22, Michels disse que o assassino pode se tratar de um psicopata.
"Isso pode ser indicativo de uma psicopatia. Existem várias nuances do que pode ter ocorrido", afirmou ao citar também as mortes de outros três taxistas ocorridas na última semana na cidade de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Segundo ele, os crimes num curto espaço de tempo evidenciam um "fato inédito" na crônica policial do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Ele disse ainda que a polícia já tem toda a cronologia dos fatos e acredita que o crime tenha sido cometido por apenas uma pessoa. A hipótese de latrocínio é a mais forte porque não foi encontrado dinheiro nos veículos e os aparelhos de som de dois carros haviam sido retirados.Ranolfo Vieira Junior, chefe da Polícia Civil, falou que a investigação baseia-se basicamente nas hipóteses de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). Ele disse que a polícia ainda busca saber se os três motoristas mortos tinham algum tipo de relação e descartou que a morte dos taxistas no município de Santana do Livramento tenha ocorrido pela mesma arma, apesar de ser do mesmo calibre.
Apesar disso, a polícia não tem nenhum suspeito e agora está tentando conseguir as imagens dos circuitos de segurança das empresas localizadas nas proximidades dos locais dos crimes, o que tem sido dificuldade por causa do feriado de Páscoa.
Os taxistas Claudio Gomes, Edson Borges e Eduardo Ferreira foram encontrados mortos durante a madrugada de ontem em diferentes pontos da cidade. Após a identificação da primeira vítima, os motoristas realizaram uma manifestação que percorreu as ruas de Porto Alegre até a casa do governador do Estado, Tarso Genro. Por volta das 12h30 ocorreu uma nova reunião de motoristas em frente ao Palácio da Polícia. Os manifestantes ocuparam duas faixas da avenida Ipiranga e saíram em carreata pela cidade pedindo mais seguranças para os taxistas nas ruas.
Onda de frio na Alemanha mata 300 pulgas amestradas de circo
O frio intenso que atinge a Alemanha matou uma trupe de 300 pulgas amestradas na última semana. O diretor do circo de pulgas, Robert Birk, disse que ficou "chocado" ao ver todas as pulgas mortas na manhã de quarta-feira na caixa onde eram transportadas.
O circo precisou encontrar imediatamente pulgas "substitutas" para cumprir com uma apresentação em uma feira na cidade de Mechernich-Kommern, no oeste da Alemanha.
Michael Faber, organizador da feira, disse à agência AP que um especialista em insetos de uma universidade próxima conseguiu preparar 50 pulgas para a primeira apresentação, neste domingo.
O diretor do circo disse que esta é a primeira vez que perde todas as pulgas da apresentação por causa das baixas temperaturas.
Por Altamiro Borges O golpe militar de 1964 serviu aos interesses – ideológicos, políticos e empresariais – dos barões da mídia. Com exceção da Última Hora, os principais jornais, revistas, emissoras de TV e rádio participaram da conspiração que derrubou João Goulart. O editorial da Folha de S.Paulo de 17 de fevereiro de 2009, que usou o neologismo “ditabranda” para qualificar a sanguinária ditadura, ajudou a reavivar esta história sinistra – além de resultar num manifesto de repúdio com 8 mil adesões de intelectuais e na perda de mais de 2 mil assinantes. Afinal, não foi apenas a Folha que clamou pelo golpe. Vários livros documentaram a participação ativa da mídia, inclusive listando veículos e jornalistas a serviço dos golpistas [9]. Os editoriais da época escancararam essa postura ilegal. “Graças à decisão e heroísmo das Forças Armadas, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo a rumos contrários à sua vocação e tradições... Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares”, comemorou o jornal O Globo. “Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade... A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”, afirmou, descaradamente, o Jornal do Brasil. “Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr. João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comunos-carreiristas-negocistas-sindicalistas”, disparou o fascistóide Carlos Lacerda na Tribuna da Imprensa. Na sequência, alguns veículos ingeriram seu próprio veneno e sentiram a fúria dos fascistas, que prenderam, mataram, cassaram mandatos e impuseram a censura. Lacerda, que ambicionava ser presidente, foi escorraçado pelos generais. Já o Estadão, com a sua linha liberal-conservadora, discordou do rumo estatizante do regime e teve várias edições censuradas. Este não foi o caso do grupo Frias, que tornou a Folha da Tarde “uma filial da Operação Bandeirantes”, a temida Oban, e no jornal de maior “tiragem” do país devido ao grande número de “tiras” (policiais) na sua redação [10]. Também não foi o caso da Rede Globo, que ergueu seu império graças ao irrestrito apoio à ditadura [11]. Até quando a ditadura já dava sinais de fraqueza, a TV Globo insistiu em salvá-la. Nas eleições de 1982, a corporação de Roberto Marinho montou um esquema, através da empresa Proconsult, para fraudar a apuração dos votos e evitar a vitória do recém-anistiado Leonel Brizola. A fraude foi denunciada por Homero Sanchez, ex-diretor de pesquisas da própria emissora. Ela também tentou desqualificar todos os principais líderes da oposição à ditadura. Numa entrevista ao jornal The New York Times, Roberto Marinho confessou: “Em um determinado momento, me convenci que o Sr. Leonel Brizola era um mau governador... Passei a considerar o Sr. Brizola daninho e perigoso e lutei contra ele. Realmente, usei todas as possibilidades para derrotá-lo”. A manipulação mais grosseira, que popularizou o refrão “O povo não é bobo, fora Rede Globo”, ocorreu na campanha pelas Diretas-Já. Até duas semanas antes da votação da emenda Dante de Oliveira, que instituía a eleição direta para presidente, ela omitiu a mobilização que contagiava milhões de brasileiros. Ela recusou até matéria paga com chamadas para o comício em Curitiba (PR). Já o ato na capital paulista, que reuniu 300 mil de pessoas em 25 de janeiro de 1984, foi apresentado pelo âncora da emissora como “festa em São Paulo; a cidade comemora seus 430 anos”. “O Jornal Nacional sonegou ao público o fato – notório, na época – de que o ato fazia parte da campanha nacional por eleições diretas. Sonegou que essa campanha era liderada publicamente pelos principais expoentes da oposição” [12]. Um verdadeiro crime! Das greves à histeria na Constituinte Alguns veículos perceberam o naufrágio da ditadura militar e jogaram papel positivo na luta pela redemocratização. O caso mais curioso foi o da Folha, que até usou suas capas para convocar os comícios das Diretas-Já. O grupo Frias, que apoiara os generais “linha dura”, mudou de lado por oportunismo político e “mercadológico” [13]. Apesar destas nuances, nenhum barão da mídia abdicou de sua visão de classe. Jornalões e emissoras de TV e rádio nunca vacilaram diante das lutas dos trabalhadores, procurando criminalizar suas greves e satanizar suas lideranças. Numa das massivas assembléias em Vila Euclides, em maio de 1980, os metalúrgicos do ABC paulista destruíram câmeras e veículos da TV Globo, indignados com as suas recorrentes manipulações. Esta opção de classe ficou visível durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, em 1987/1988. Meticulosa pesquisa de Francisco Fonseca, da Fundação Getúlio Vargas, prova que os quatro principais diários do país (Jornal do Brasil, O Globo, Estadão e Folha) uniformizaram os seus ataques aos direitos trabalhistas. “Através dos editoriais, que definem a linha editorial e ideológica de cada veículo, a grande imprensa operou nos debates constituintes, sobretudo nos temas que se referiam aos direitos sociais... Alguns dos direitos propostos, como a diminuição da jornada de trabalho, a ampliação da licença-maternidade, a licença-paternidade e o aumento do valor da hora extra, foram tratados como catastróficos à produção” [14]. “A Constituinte embarcou em um caminho de distribuição de benefícios sociais cujo produto só pode ser um e único: a redução da taxa de investimentos, com o conseqüente atraso econômico”, afirmou o editorial terrorista do JB (28/02/88). “Concessões feitas em total descompasso com os efeitos não prejudicarão apenas os trabalhadores, [mas também] a estabilidade institucional”, ameaçou o golpista O Globo (15/11/87). O Estadão, com sua linha liberal-conservadora, pregou a supremacia do deus-mercado, afirmando que tais direitos “acarretariam pernicioso desestímulo aos melhores” (18/06/87). Já a Folha atacou a “demagogia”, inclusive nas propostas do adicional de férias, aviso prévio aos demitidos e limite de seis horas nos turnos ininterruptos (08/07/88). Além de rejeitar qualquer avanço trabalhista, a mídia bombardeou o direito de greve e procurou fragilizar o sindicalismo. “A liberdade de greve é um abuso conceitual”, atacou o JB (07/07/88). A Folha exagerou ao dizer que as propostas dos constituintes estimulariam o “direito irrestrito de greve... [com] artigos condenáveis” (15/07/88). Já O Globo, no editorial “A porta da anarquia”, afirmou que este direito “significa a porta aberta à desordem e ao caos” (17/08/88). E o Estadão explicitou sua aversão às greves, principalmente no setor público. “São exércitos de empregados que agem com todas as regalias e mordomias de funcionários públicos, promovendo greves que ganham, hoje, aspectos nitidamente políticos e ideológicos, que levam à violência” (19/11/88). Diante da ascensão das forças democráticas nos anos de 1980 e das conquistas da “Constituição-cidadã”, segundo a célebre definição do deputado Ulisses Guimarães, a mídia percebeu os riscos na origem e deu seu grito de guerra. “A hora é dos liberais acordarem, porque depois será tarde... Os liberais brasileiros têm diante de si uma ingente tarefa; se não se organizarem para combater o populismo estatizante (...), o Brasil corre o risco de regredir”, alertou o Estadão. “Não há outro caminho senão o de todos nos unirmos pondo acima de superadas divergências ideológicas ou de futuras disputas eleitorais os supremos objetivos da nação”, clamou o golpista Roberto Marinho.
Em dossiê, hackers acusam Marco Feliciano de empregar fantasmas
O grupo acusa o pastor de usar verba da Câmara para pagar seus advogados e de contratar funcionários fantasmas em seu gabinete
O grupo hacker Anonymous Brasil divulgou, nesta quinta-feira, um "dossiê" que acusa o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de empregar funcionários fantasmas e beneficiar de forma ilegal pessoas que apoiaram sua campanha. Ele tem sido alvo de diversos protestos após ter assumido a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados por declarações homofóbicas.
O Anonymous divulgou o CNPJ de cinco empresas que seriam de Feliciano, sendo que uma delas não estaria incluída na declaração de imposto de renda apresentada a Justiça Eleitoral, em 2010. Seria a empresa GMF Consórcios, que segundo os hackers, tem ampla divulgação em seus programas religiosos na televisão.
De acordo com o dossiê, um candidato a vereador de Guarulhos, que teria apoiado a campanha de Feliciano, teve passagens aéreas pagas pelo deputado por meio da Cota de Exercício de Atividade Parlamentar. A mesma verba teria sido usada ainda para pagar as passagens aéreas de seu advogado, que o defende em um processo de estelionato, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), além de outras pessoas ligadas ao pastor.
O dossiê montado pelos hackers diz que seis funcionários de Feliciano, que trabalham em seu programa de TV, também recebem salários que variam entre R$ 1,5 mil e R$ 8 mil, da Câmara. Ainda de acordo com as informações divulgadas, o pastor teria ainda contratado pessoas que ajudaram em sua campanha eleitoral de 2010 como funcionários fantasmas.
Entre os funcionários fantasmas estaria um funcionário de Feliciano, que recebe pela Câmara, mas trabalha em uma empresa de advocacia a 1.170 quilômtros do Congresso. Essa mesma empresa recebe recursos de Feliciano por meio da Cota de Atividade Parlamentar por serviços de Consultoria.
Ninguém foi encontrado no gabinete do pastor para falar sobre o dossiê divulgado pelos hackers.
A Rede Globo não se contenta com pouco e quer tudo sempre, mas o tudo pode ser nada, desta vez ela quis garantir tudo, pois contratou o maior goleador das copas para seu comentarista nos próximos eventos mundiais que aconteceram aqui no Brasil com a seleção brasileira de protagonista. Ter Ronaldo gordo ou magro como comentarista seria uma coisa muito legal se não fosse imoral, porque imoral você deve estar se perguntando? Bom o Ronaldo é empresário de muitos jogadores que estarão na copa do mundo, pois através de sua empresa 9ine ele cuida imagem destes jogadores e advinha se ele irá critica-los ou mesmo apontar alguma conduta duvidosa dos mesmo. Ronaldo Nazário também faz parte do Comitê Organizador Local ou seja é um dos membros organizadores da Copa do Mundo e se der algo der errado com os Estádios , qual seria sua atitude? Se a mobilização dos torcedores for um desastre em termos de logística e transporte como o repórter ou comentarista iria anlisar a situação, seria impossível saber a verdade dos fatos sem vicio de origem. A Rede Globo está acostumada a manipular a opinião publicada através de pesquisas sem argumentações e fundamentações transparentes , a Rede Globo está acostumada a fraudar Reality Show e apresentar resultados duvidosos em seus BBBs, bom e se acontecer uma situação adversa na copa para governo, no qual ela é oposição, tendo o poderoso Ronaldo como membro da organização desta mesma copa , como seria a abordagem dos eventuais problemas, pois se algo der errado o "Fenômeno" será tão culpado quanto os outros, por não ter detectado os problemas com antecedência. Seriam situações que poderiam abalar com a imagem do Ronaldo Nazário e de quebra trazer uma certa instabilidade na pretensiosa e gulosa Globo sempre esperta para esmagar as suas concorrentes, falar em ética para a Rede Globo é como falar de milagres para um ateu, pois está emissora só se preocupa com seu lucro, pois até fez gorducho do Fenômeno entrar numa dieta especial, claro patrocinada pela própria emissora, pois assim ele aparecerá melhor na sua telinha ou telona. Como diz os incrédulos é ver para crê.
EM CINCO ANOS, QUASE 400 MIL VOLTARAM A VIVER NO BRASIL
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a crise econômica internacional associada a problemas específicos em alguns países, como o terremoto seguido por tsunami no Japão (em 2011), provocou o retorno em massa de brasileiros que estavam no exterior
Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil
Brasília – A crise econômica internacional associada a problemas específicos em alguns países, como o terremoto seguido por tsunami no Japão (em 2011), provocou o retorno de 300 mil a 400 mil brasileiros que estavam no exterior para o Brasil. Os números são do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, e referem-se ao período de 2007 a 2012. A estimativa é que cerca de 2,5 milhões de pessoas vivem fora do país.
Os brasileiros voltaram, principalmente, do Japão, da Espanha, de Portugal, da França e dos Estados Unidos, além do Paraguai. Porém, o Itamaraty informou que os dados são baseados em estimativas, pois vários estão em situação ilegal, o que dificulta a precisão das informações.
O único país, segundo o Itamaraty, que é exceção é o Japão, pois todos os imigrantes são cadastrados pelo governo japonês. De 2007 a 2012, o número de brasileiros no país caiu de 313 mil para 193 mil. A avaliação é que o terremoto seguido por tsunami no Nordeste do Japão agravado por explosões e vazamentos nucleares, em março de 2011, tenha provocado o retorno.
De acordo com o Itamaraty, foram eliminadas ações consideradas discriminatórias em relação a brasileiros no exterior, como era o caso da Espanha até o ano passado. Negociações entre autoridades brasileiras e espanholas, segundo o ministério, acabaram com essas barreiras.
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes da Silva, disse hoje (27) que os problemas de impedimento fora do país, quando ocorrem, são pontuais. Em geral, segundo ela, são questões relativas à adequação de documentos. A diplomata acrescentou que a preocupação do governo é dar condições para que todos os que retornam do exterior tenham condições de se reinserir na sociedade e no mercado de trabalho.
“No momento que o imigrante volta não acaba o problema. O retorno do imigrante não é fácil porque os caminhos que ele pode percorrer [para se readaptar à vida no Brasil] não são divulgados. De uns anos para cá, estamos fazendo esforços para levar essas informações ao exterior. Estamos fazendo a divulgação desses dados”, disse Luiza Lopes.
O CQC não é um programa de humor, porque as risadas que eventualmente desperta nos telespectadores não vem do conforto e da alegria da alma, mas dos demônios que cada um esconde em si, do esgoto de bílis negra por onde fluem preconceitos, ódios de classe e sentimentos incompatíveis com o conceito de vida social compartilhada.
Não é jornalismo, porque a missão do jornalista é decodificar o drama humano com nobreza e respeito ao próximo. É da nobre missão do jornalismo equilibrar os fatos de tal maneira que o cidadão comum possa interpretá-los por si só, sem a contaminação perversa da demência alheia, no caso do CQC, manipulada a partir dos interesses de quem vê na execração da política uma forma cínica de garantir audiência.
A utilização de uma criança para esse fim, com a aquiescência do próprio pai, revela o grau de insanidade que esse expediente encerra. O que se viu ali não foi apenas a atuação de um farsante travestido de jornalista a fazer graça com a desgraça alheia, mas a perpetuação de um crime contra a dignidade humana, um atentado aos direitos humanos que nos coloca, a todos, reféns de um processo de degradação social liderado por idiotas com um microfone na mão.
A inclusão de um “repórter-mirim” é, talvez, o elemento mais emblemático dessa circunstância, revelador do desrespeito ao ofício do jornalismo, embora seja um expediente comum na imprensa brasileira. Por razões de nicho e de mercado, diversos veículos de comunicação brasileiros têm lançado, ao longo do tempo, mão dessa baboseira imprestável, como se fosse possível a uma criança ser repórter, ainda que por brincadeira.
Jornalismo é uma profissão de uma vida toda, a começar da formação acadêmica, a ser percorrida com dificuldade e perseverança. Dar um microfone a uma criança, ou usá-la como instrumento pérfido de manipulação, como fez o CQC com José Genoíno, não faz dela um repórter – e, provavelmente, não irá ajudá-la a construir um bom caráter. É um crime e espero, sinceramente, que alguma medida judicial seja tomada a respeito.
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.
Existem, sim, cretinos adultos.
E, a estes, dedico o meu desprezo e a minha repulsa, como cidadão e como professor.
Mortos por novo vírus chegam a 11, diz órgão de saúde da ONU
Dezessete casos foram anunciados desde que a OMS divulgou um alerta em setembro do ano passado, a maioria deles com ligações com o Oriente Médio
Um homem de 73 anos dos Emirados Árabes Unidos tornou-se a décima-primeira pessoa a morrer de um vírus que ataca o sistema respiratório e só foi identificado há seis meses, disse a Organização Mundial da Saúde.
A última vítima fatal do chamado "novo coronavirus" (nCoV) foi transportada via aérea para um hospital em Munique, na Alemanha, na semana passada e morreu na terça-feira, disse a agência da Organização das Nações Unidas.
Dezessete casos foram anunciados desde que a OMS divulgou um alerta em setembro do ano passado, a maioria deles com ligações com o Oriente Médio. Outro homem que tinha um histórico de viajar para a Arábia Saudita e o Paquistão também morreu em um hospital britânico, acrescentou.
Cientistas dizem que o novo vírus é da mesma família viral que provoca o resfriado comum e que também provocou o surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que varreu o mundo a partir da Ásia no fim de 2003, matando 775 pessoas.
Os sintomas do nCoV, que os médicos dizem que se espalha rapidamente pelo corpo dentro de 48 horas da infecção, incluem dificuldades respiratórias graves, febre, tosse e pneumonia. Também pode atacar os rins, segundo especialistas da área da saúde.
Em comunicado divulgado na noite de terça-feira, a OMS disse que estava encorajando os governos a atentarem a todas as infecções respiratórias graves e, principalmente, a qualquer padrão incomum que poderiam obter. A OMS deve ser avisada sobre qualquer caso de nCoV, acrescentou.
Por enquanto, a agência da ONU disse que não estava aconselhando nenhum país a estabelecer uma seleção especial para o nCoV em pontos de entrada e não recomendava nenhuma das restrições de viagem ou comércio introduzidas durante a epidemia da Sars.
O primeiro caso divulgado da infecção pelo vírus anteriormente pouco conhecido foi de um homem do Catar que também tinha viajado para a Arábia Saudita. Antes, em 2012, um saudita de 60 anos pode ter morrido vítima do vírus.
SENADO APROVA AMPLIAÇÃO DE DIREITOS DAS DOMÉSTICAS
Atualmente, o empregado doméstico tem apenas parte dos direitos garantidos pela Constituição aos trabalhadores em geral; com a promulgação da PEC das Domésticas, prevista para a próxima semana, a categoria terá direitos como controle da jornada de trabalho, limite de 8 horas diárias e 44 horas semanais, horas extras, FGTS obrigatório e seguro-desemprego.
Agência Senado -
O Plenário do Senado confirmou, nesta terça-feira (26), a ampliação dos direitos trabalhistas garantidos aos empregados domésticos. A PEC 66/2012, conhecida como PEC das Domésticas, foi aprovada por 66 a 0 e segue para promulgação.
Atualmente, o empregado doméstico tem apenas parte dos direitos garantidos pela Constituição aos trabalhadores em geral, entre os quais salário mínimo, décimo-terceiro salário, repouso semanal remunerado, férias, licença-gestante e licença-paternidade, aviso-prévio e aposentadoria.
Com a promulgação da PEC, prevista para a próxima semana, a categoria terá direitos como controle da jornada de trabalho, limite de 8 horas diárias e 44 horas semanais, horas extras, FGTS obrigatório e seguro-desemprego. Parte das mudanças passará a valer imediatamente com a Emenda Constitucional, enquanto outros dependerão de regulamentação para se tornarem efetivos.
A PEC 66/2012 começou a tramitar em 2010 na Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB-MT). A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) foi relatora da proposta no Senado. A votação em primeiro turno, na semana passada, teve 70 votos favoráveis e nenhum contrário.
É claro que, como qualquer cidadão de bom senso, tenho muitas preocupações sobre a qualidade do ensino de nossas escolas e o desempenho dos jovens em todas as fases de aprendizado.
Mas confesso que não entendo o escândalo em torno das redações do ENEM. Ou melhor: entendo perfeitamente.
Não passa de uma combinação de nossa velha hipocrisia em relação à garotada, combinada com um esforço permanente para desmoralizar toda iniciativa destinada a fortalecer a educação pública.
Vamos combinar que o português é uma língua complexa, de regras muito particulares e assimilação difícil. As exceções são frequentes, os casos especiais também.
O mais grave é que as regras são submetidas a reformas ortográficas periódicas, o que torna o aprendizado um esforço permanente. O sujeito mal conseguiu memorizar as mudanças quando é informado que em algum ponto do universo foram aprovadas novas regras por motivos que só estão claros para quem reside em outra galáxia.
Profissional que lida com a língua portuguesa há quatro décadas, confesso que frequentemente me vejo às voltas com dúvidas e até cometo erros que poderiam ser motivo de humilhação pública num país onde a falta de educação formal chega a ser motivo de ofensa e preconceito.
No caso do ENEM, esse comportamento se agrava por um esforço para condenar uma postura descontraída e irreverente dos estudantes. Tudo bem que é meio esquisito um sujeito interromper uma redação e dar uma receita de Miojo. Ou fazer um elogio a seu time de coração.
Mas eu pergunto se isso é o mais importante. Provas de redação devem medir a capacidade de uma pessoa se expressar. Muito mais importante, portanto, é saber se a receita está bem redigida, com pontos, vírgulas e frases no local correto, do que implicar com o assunto escolhido. Basta ler a imprensa pátria para confirmar que a distinção entre assuntos sérios e assuntos leves, questões relevantes, puro entretenimento e bobagens comerciais tornou-se muito difícil de definir, certo?
Essa postura de afirmar autoridade sobre a juventude é um traço de comportamento daninho. Reflete insegurança em relação ao futuro.
No caso do ENEM, há um agravante. O combate a todo esforço de melhorar a qualidade do ensino público é uma das bandeiras sagradas que unem os meios de comunicação, a rede privada e a indústria de vestibulares.
Com muito mais virtudes do que defeitos, o ENEM é uma ameaça à ordem criada pela privatização da educação que se transformou em política de Estado durante o regime militar – e nunca foi questionada como era preciso.
Cabe às autoridades aprimorar o ENEM, sem impressionar-se com reações histéricas nem cair na armadilha de fazer inúteis demonstrações de autoridade diante de uma garotada que, desde o início dos tempos, apenas irá dar risada daqueles que não se esforçam para compreendê-la.
Alvo constante de denúncias e, mais recentemente, de alguns atritos com o governo, o PT não é visto pela população brasileira como um estorvo para o desempenho da presidente Dilma Rousseff, filiada ao partido.
Para 55% dos entrevistados pelo Datafolha, o Partido dos Trabalhadores está ajudando o governo Dilma. Entre os que dizem que o partido ajuda, 47% afirmam que "ajuda muito". Os demais consideram que a sigla "ajuda um pouco".
O total de pessoas que acham o contrário disso, que o PT está atrapalhando a presidente Dilma, soma 22%.
Ainda que positivo por larga margem, esse índice já foi melhor para a legenda.
Há dez anos, quando o presidente Lula tinha somente três meses de mandato, o Datafolha fez a mesma pergunta. Naquela ocasião, 69% dos entrevistados responderam que o PT estava ajudando o ex-metalúrgico recém-eleito.
Por ocasião dos dez anos do PT no comando do governo federal, o Datafolha também perguntou se, na opinião dos entrevistados, a administração do partido ao longo de uma década estava sendo boa ou ruim para o país.
Para 72%, o governo petista está sendo bom; 13% dizem que está sendo ruim; e 9% dizem que tem sido indiferente. Outros 5% não souberam ou não quiseram responder.
O PT, segundo a pesquisa finalizada anteontem, é o partido da preferência de 29% dos brasileiros.
O PMDB aparece em segundo, mas com índice bem menor, 7,5%. O PSDB foi citado como o partido preferido por 4,5%.
Depois de uma pesquisa Datafolha que aponta a presidente Dilma Rousseff com 58% da preferência nacional e de um Ibope que lhe dá um potencial de até 76% dos votos, a revista Veja roga ao Vaticano; capa desta semana pede que o papa exerça influência política sobre a América Latina e ajude a conter governos "populistas"; na imagem de capa, Dilma e Cristina Kirchner aparecem à "sombra do papa"; será que Francisco I disputará eleições?
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O ambiente político para forças políticas de direita ou mesmo centro-direita na América Latina, definitivamente, não é dos mais alvissareiros. Nos últimos anos, governos de esquerda e centro-esquerda chegaram ao poder em praticamente todos os países do continente e se legitimaram junto ao povo graças a políticas sociais mais amplas, que ajudaram a desconcentrar a riqueza numa das regiões mais desiguais do mundo. A isso, alguns dão o nome de distribuição de renda. Outros, de "populismo".
No Brasil, a revista Veja faz parte do segundo grupo. E um dia depois de duas pesquisas que representam um balde de água fria – o Datafolha que dá 58% da preferência eleitoral à presidente Dilma Rousseff e um Ibope que revela um potencial de até 76% dos votos –, a publicação da Editora Abril aposta suas últimas fichas no Vaticano. Veja pede que Francisco I exerça influência política sobre a América Latina e ajude a conter governos "populistas" – grupo em que a publicação de Roberto Civita, internado na UTI do Sírio-Libanês, inclui o Brasil.
Na reportagem "O povo é do papa", Veja ajoelha e reza. "Para nenhum governante da América Latina com tentações populistas a existência de um papa genuinamente popular, avesso a demagogias, e ainda por cima argentino, seria motivo para comemorações.
O viés paternalista dos governos da Argentina, do Equador, da Venezuela, da Bolívia e, cada vez mais, do Brasil, sobrevive apenas se tiver exclusividade no papel de representante do povo. Ter de dividir essa função com alguém que lidera a religião de 483 milhões de latino-americanos (…) é um grande incômodo político".
Em sociedades que progridem, como ocorre na América Latina, religião e política são temas cada vez mais distantes. O próprio Francisco I já deixou claro que sua missão nada tem a ver com política. A despeito disso, a imprensa conservadora, aristocrática e de direita, como é o caso de Veja, deposita nele suas últimas esperanças. Segundo a revista, Francisco I fará bem ao ambiente político da América Latina. Será que ele também disputa eleições?
Prefeito e mais 27 são responsabilizados por tragédia na Boate Kiss
Polícia Civil indiciou criminalmente 16 pessoas; demais responsabilidades serão apuradas por Tribunal de Justiça e Justiça Militar
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou criminalmente 16 pessoas e responsabilizou outras 12, incluindo o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), pela morte de 241 pessoas na Boate Kiss, em janeiro deste ano. Algumas pessoas foram indiciadas por mais de um crime, segundo os dados que constam nas mais de 13 mil páginas do inquérito. Dos 16 indiciados criminalmente, nove são por homicídio doloso (quando há a intenção de matar ou cometer dano contra outras pessoas) com dolo eventual, o que pode levá-los a júri popular se o promotor acatar a denúncia desse agravante. Nesse caso, a pena é maior e pode chegar até a 18 anos.
O documento foi apresentado na tarde desta sexta-feira no anfiteatro Flávio Miguel Schneider, no Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Conforme a polícia, o fogo teve início por volta das 3h do dia 27 de janeiro no canto superior esquerdo do palco (na visão dos frequentadores), por meio de uma faísca de fogo de artifício (chuva de prata) lançada por um integrante da banda Gurizada Fandangueira.
Confira quem são os indiciados criminalmente:O inquérito também concluiu que o extintor de incêndio, localizado ao lado do palco da boate, não funcionou no momento do início do fogo; que a Boate Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás; havia superlotação; a espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular, feita de poliuretano; as grades de contenção (guarda-corpos) existentes na boate atrapalharam e obstruíram a saída de vítimas; a boate tinha apenas uma porta de entrada e saída; não havia rotas adequadas e sinalizadas para a saída em casos de emergência, as portas apresentavam unidades de passagem em número inferior ao necessário e não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.
Marcelo de Jesus dos Santos: vocalista da banda Gurizada Fandangueira, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Luciano Augusto Bonilha Leão: produtor da banda Gurizada Fandangueira, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Elissandro Spohr (Kiko): sócio da Boate Kiss, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Mauro Londero Hoffman: sócio da Boate Kiss, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Ricardo de Castro Pasche: gerente da Boate Kiss, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Ângela Aurelia Callegaro: irmã de Kiko e uma das proprietárias da Kiss, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Marlene Teresinha Callegaro: mãe de Kiko e uma das proprietárias da Kiss, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). Os agravantes são asfixia e incêndio;
Gilson Martins Dias: bombeiro, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). O agravante é asfixia;
Vagner Guimarães Coelho: bombeiro, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio doloso com dolo eventual). O agravante é asfixia;
Miguel Caetano Passini: secretário municipal de Mobilidade Urbana, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio culposo);
Luiz Alberto Carvalho Junior: secretário municipal do Meio Ambiente, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio culposo);
Belloyannes Orengo Júnior: chefe da Fiscalização da secretaria de Mobilidade Urbana, como incurso 241 vezes no artigo 121 (homicídio culposo);
Marcus Vinicius Biermann: funcionário da prefeitura que emitiu alvará de localização da Kiss, como incurso no artigo 347 (fraude processual);
Gerson da Rosa Pereira: bombeiros que incluiu documentos do alvará da boate, como incurso no artigo 347 (fraude processual);
Renan Severo Berleze: sargento dos bombeiros que incluiu documentos na pasta referente ao alvará da boatel como incurso no artigo 347 (fraude processual);
Elton Cristiano Uroda: ex-sócio da Boate Kiss, como incurso no artigo 342 (falso testemunho).
Como possui foro privilegiado, o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), não pode ser indiciado criminalmente pela Polícia Civil. Por isso, a corporação enviará cópias do inquérito para o Tribunal de Justiça (TJ) e para a Câmara de Vereadores da cidade, que vão apurar indícios da prática de homicídio culposo e improbidade administrativa.
O inquérito também ressalta que será remetida uma cópia do inquérito para a Justiça Militar para a apuração das condutas dos bombeiros Moisés da Silva Fuchs, Alex da Rocha Camillo, Robson Viega Müller, Sérgio Rogério Chaves Gulart, Dilmar Antônio Pinheiro Lopes, Luciano Vargas Pontes, Eric Samir Mello de Souza, Nilton Rafael Rodrigues Bauer e Tiago Godoy de Oliveira.
Além disso, o inquérito também será enviado ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea) e ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Estado, para averiguar eventuais responsabilidades profissionais dos engenheiros e arquitetos que prestaram serviços à Boate Kiss.
Na esfera administrativa, o Ministério Público receberá o inquérito para definir se denuncia por improbidade administrativa os servidores Alex da Rocha Camillo, Daniel da Silva Adriano e Marcelo Zappe Bisogno, além dos demais já citados