terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O ABUSO NOS PREÇOS, NAS PRAIAS GAÚCHAS.






O verão é tudo de bom para quem adora muito sol, calor, mar, areia e aquela brisa maravilhosa no final das tarde ou mesmo durante o dia, mas existem um porém neste paraíso, os preços, sim os preços das mercadorias vendidas nas grandes redes de mercado do litoral gaúcho, não estou falado de preços de lanches ,refeições, nem de preços de diária de casa ou hotéis, mas sim nos preços praticados por grandes redes de supermercados que dominam o litoral do Rio Grande do Sul.

Vejamos alguns exemplos praticado de forma abusiva nestes grandes supermercados, claro não vou citar nomes para dar mais credibilidade ao que estou falando, carnes: quilo de costela de boi ou vaca para assar, custa em torno de R$ 18,00, um quilo de picanha não saí por menos de R$ 50,00 ou seja de 100% a 200% a mais que nas cidades que não possuem praias, mas a exploração nos lucros destas grandes redes de mercado estão nos produtos de segunda e terceira linhas, pois são aqueles produtos que não são de primeira necessidade , tipo aparelhos para barbear que chega a 300% de aumento, desodorantes e outros produtos que as pessoas não trazem para praia porque imaginam não ser muito importante, pois trazem muita cervejas e alimentos básicos , tipo leite,arros, feijão,café, bolachas , açúcar, etc,etc,etc,.

Para minha surpresa este ano verifiquei que os preços das bebidas tipo cervejas e refri, nos bares, estavam os mesmo do ano anterior, lanches rápido como: sandwiches ,pastéis, e petiscos também não aumentaram os preços, as diárias de casa e hotéis  mantiveram valores estabilizadas. O capitalismo selvagem realmente se manifestou nas grandes redes de hipermercados. Nos finais de semana mudam de preços da noite pro dia , da manhã pra tarde , como na época da inflação alta, ou seja, a cerveja na sexta de manha era um preço e no começo da tarde era outro, a carne e o carvão também tinha os preços alterados nos finais de semana, a desculpa dos mercados era as promoções relâmpagos, para controle de estoque, pura "desculpas esfarrapadas" como diria nós gaúchos.

Outro detalhe que chamou atenção nestas grandes redes de mercado é a falta de fiscalização, do departamento de saúde municipal e de fiscalização fazendária, tanto estadual quanto municipal, acredito que se houvesse mais fiscalização, nas praias, de Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa e Torres, só para citar as maiores concentrações urbanas no litoral norte do RS, estes mercadões não estariam tão sujos , com produtos vencidos, açougues precários, com carnes estragando a preços exorbitantes, sem falar nas mercadoria mal e "porcamente" amontoadas,  misturadas, tipo material de limpeza com biscoitos.

A falta de funcionários: para caixas, de empacotadores, na organização das prateleiras, nos depósitos; enfim falta funcionários para todos setores do mercado, isto demonstra, a intenção dos donos destes estabelecimento, em somente obter lucros, outra coisa que percebi, que a maioria destes mercadões não possui ar condicionado, ou seja o calor dentro é tão insuportável quanto ou maior que na rua .


Se as administrações das praias gaúchas, não tomarem providências em relação aos abusos de preços, dos mercados e suas condições sanitárias , os gaúcho vão continuar a fazer o que sempre fizeram por meio século, ou seja vão direto para as praias do estado vizinho, passam pelo litoral norte gaúcho, direto e reto para as belas e agradáveis praias de Santa Catarina, pois lá existe uma vocação para o turismo, pois tem respeito ao turista, e uma fiscalização muito eficiente com todos estabelecimentos que lucram com os turistas.

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