Número de desabrigados e desalojados pela chuva no RS chega a 2.467
Pelo menos 17 cidades foram afetadas. Situação mais complicada é a do rio Taquari, que tirou mais 1,3 mil pessoas de suas casas
O número de pessoas que tiveram que deixar suas casas
por causa da chuva no Rio Grande do Sul passou de 2,4 mil, segundo
boletim da Defesa Civil divulgado às 21h deste domingo.
Conforme a corporação, são 1.332 pessoas desabrigadas e
1.133 desalojadas. Uma pessoa está desaparecida e outra ficou ferida por
causa da precipitação em São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha. A
cidade mais afetada é São Sebastião do Caí, com 250 desabrigados e 758
desalojados.
Em Porto Alegre, são 70 desabrigados, mas nenhum
desalojado devido à cheia do arroio Feijó. A corporação contabiliza 17
cidades com pessoas afetadas pela chuva. A situação mais complicada é a
da região do rio Taquari, que afeta 10 cidades e tirou 1.332 pessoas de
suas casas. Os rios Paranhana, Caí, das Antas, Santa Maria e o arroio
Sapucaia também transbordaram e afetaram moradores.
A Defesa Civil considera desabrigada a pessoa
que necessita de abrigo do poder público, enquanto que a desalojada é
aquela que consegue ficar na casa de um amigo, parente ou outro.
A Defesa Civil informa que diversas rodovias têm trechos
obstruídos no Estado: ERS 242, no km 03 (Santo Antônio da
Patrulha/Taquara), devido a um arroio que transbordou; ERS 124, no km 7
(São Sebastião do Caí); ERS 444, no km 38, está em meia pista por causa
de uma queda de barreira; ERS 431, nos km 10 e 12 (acesso de Bento
Gonçalves a Santa Teresa e Cotiporã), devido a pontes submersas; nas ERS
020, km 20, em Morungava, onde o asfalto cedeu; ERS 122, do km 38 ao
40, por causa do acúmulo de água na pista; ERS 040, km 10 (sentido Porto
Alegre), onde há buracos na pista. Nas estradas federais no Estado, a
Polícia Rodoviária Federal afirmava que não havia mais nenhum bloqueio
por volta das 20h30.
Nas redes sociais, pessoas relataram problemas pelo Estado. Josimar Kirch mostra, no Twitter, foto do asfalto que cedeu em Alto Feliz, na Serra Gaúcha. Em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes, alguns bairros só estão acessíveis de barco.
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