Após mais de duas horas de assembleia, professores estaduais ligados ao Cpers/Sindicato aprovaram a greve da categoria por tempo indeterminado. A paralisação deve começar a partir da próxima segunda-feira.
Conforme estimativa do sindicato, mais de 2 mil professores participaram do evento, que começou por volta das 14h no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Se uniram à eles um grupo de estudantes favoráveis às reivindicações, que carregavam cartazem pedindo o passe livre.
Pouco antes do início da assembleia geral, uma banda formada por professores cantava na entrada do auditório: "Se o piso não pagar, o Rio Grande vai parar".
Durante o discurso de abertura, a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, declarou:
— Defendemos a greve. Precisamos de dignidade para trabalhar. Tarso tem que responder nossas reivindicações
A pauta de reivindicações trouxe assuntos como o piso para professores e funcionários, a manutenção dos planos de carreira e a licença maternidade de seis meses para as servidoras contratadas, entre outros pontos.
A assembléia realizada no Araújo Viana participou apenas sindicalista ligado ao magistério, portanto os sócios do sindicato, em sua imensa maioria não participaram e muitos já declaram contra a greve, como bem expressou uma professora com 40 horas semanais e mãe de três filhos" o Cepers não me representa, pois minhas contas quem paga sou eu", por afetar o planejamento familiar de final de ano, sendo que a maioria que trabalha no magistério não pode ficar sem seus vencimentos, pois tem contas a pagar previamente feitas.
Segundo funcionário do estado " provavelmente o governo cortará os salários dos grevistas , durante o período greve, mas o governo respeita o direito de greve e está aberto as negociações".
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