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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

SARTORI COMEÇA "BEM" SEU GOVERNO, POIS AUMENTOU SEU PRÓPRIO SALARIO , MAS DÁ CALOTE NOS FORNECEDORES.


Sartori durante a posse na Assembleia Legislativa do RS
Foto: Vinicius Reis / Agência ALRS
  • Dezesseis dias após propor cortes de gastos em seu discurso de posse, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, sancionou o aumento do seu próprio salário. A medida está na edição desta sexta do Diário Oficial. Também foram sancionados os aumentos do vice-governador, dos deputados estaduais, dos secretários do Estado, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas e procuradores do Ministério Público. Os aumentos foram aprovados pela Assembleia Legislativa do RS em 22 de dezembro.
  • No dia 1º de janeiro, ao tomar posse, o governador José Ivo Sartori anunciou que iria "cortar gastos, mas os gastos ruins, desnecessários, os supérfluos", e também afirmou que precisamos "aplicar os recursos públicos com responsabilidade". Logo depois, um decreto assinado pelo governador suspendeu o pagamento de fornecedores por 180 dias, além de restringir novos contratos, contratações e o pagamento de diárias. "É obrigatório, porque é absolutamente necessário. O Rio Grande do Sul queimou todas as suas possibilidades de buscar dinheiro para financiar os seus déficits", afirmou na ocasião o secretário da fazenda, Giovani Feltes. Concursos públicos e nomeações também foram suspensos.
  • No dia 22 de dezembro, a Assembleia extinguiu as secretarias de Política para as Mulheres, o Conselho de Desenvolvimento Político e Social, a secretaria de Economia Solidária, o Gabinete dos Prefeitos e a Assessoria Superior do Governador, também usando o argumento do corte de gastos. A extinção da Secretaria de Política para as Mulheres provocou protestos no dia da posse. No mesmo dia, os deputados aprovaram o reajuste dos seus próprios salários e do governador. As medidas foram criticadas por sindicatos, que previram impacto imediato na contratação de professores, de policiais militares e nos repasses à saúde para os municípios.Segundo a Rádio Guaíba, o impacto dos salários deve custar R$ 3 milhões a mais por ano ao Rio Grande do Sul.  
  • VALORES DO AUMENTO 

                         Governador: de R$ 17,3 mil para R$ 25,3 mil  
                         Vice-Governador: de R$ 11,5 mil para R$ 18,9 mil
          Deputados estaduais: de R$ 20,2 mil para R$ 25,3 mil
          Secretários de Estado: de R$ 11,5 mil para R$ 18,9 mil

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

TARSO GENRO E SUA POSTURA SOBRE A DEMISSÃO DOS TRABALHADORES DA RBS.

Tarso dá apoio aos demitidos da RBS

PorAltamiro Borges

Ironia da história. O Grupo RBS, proprietário do jornal “Zero Hora” e de várias emissoras de tevê e rádio, é a principal força opositora ao governo de Tarso Genro (PT-RS). Desde o início do seu mandato, em janeiro de 2010, os veículos deste império midiático regional não dão um minuto de trégua ao governador gaúcho. Na semana passada, o empresário-carrasco Eduardo Sirotsky Melzer demitiu sumariamente 130 “colegas” da RBS e ainda enviou uma cartinha pedindo “desapego” às vítimas. Já nesta segunda-feira (12), o governador Tarso Genro manifestou o seu apoio aos desempregados e ofereceu acesso aos programas do governo de incentivo à qualificação e à recolocação do mercado de trabalho.

O anúncio foi feito durante reunião do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul com as secretarias de Trabalho e Desenvolvimento e da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa do governo gaúcho. Segundo a entidade classista, a proposta visa apresentar condições para que os demitidos da RBS possam se readequar às vagas disponíveis no Estado. Para os jornalistas com formação específica, as secretarias estudam a possibilidade de ofertar cursos de qualificação gratuitos. Todos os interessados poderão acessar o Programa Gaúcho de Microcrédito, que disponibiliza recursos para investimento em atividade produtiva com baixa taxa de juros.

Enquanto o governador Tarso Genro confirma sua postura republicana, de respeito aos trabalhadores, o Grupo RBS segue com a sua truculência Na última sexta-feira (8), o Sindicato dos Jornalistas promoveu um protesto em frente à sede do jornal Zero Hora, em Porto Alegre. O objetivo era denunciar à sociedade as demissões e exigir a abertura de negociações. Mas a empresa simplesmente barrou o acesso dos dirigentes sindicais às redações. Segundo o site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o executivo da empresa, Ary dos Santos, não permitiu o ingresso de Celso Schröder, presidente da entidade, e de outros sindicalistas, com a desculpa de que eles prejudicariam o andamento do trabalho. 
“O argumento de que iríamos atrapalhar o dia de fechamento dos jornais de sábado e domingo não se justifica. Eles não queriam nossa presença dentro da redação. Nosso entendimento é de que o maior dano foi provocado pela empresa, que anunciou a demissão na segunda e os colegas ficaram dois dias sob a tensão da perda do emprego. O abalo emocional foi responsabilidade da empresa. O sindicato não é prejudicial a ninguém", protestou o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Milton Simas. “Esta postura da RBS configura prática antissindical que vai ser denunciada internacionalmente”, reagiu Celso Schröder.