quarta-feira, 25 de setembro de 2013

OUTROS PAÍSES DÃO APOIO A DILMA CONTRA ESPIONAGEM DOS EUA.

Índia e África do Sul declaram apoio ao Brasil contra espionagem

Dilma fez discurso contundente na ONU contra o monitoramento da internet Foto: Shannon Stapleton / Reuters
Dilma fez discurso contundente na ONU contra o monitoramento da internet
Foto: Shannon Stapleton / Reuters

Em comunicado conjunto, assinado pelos ministros das Relações Exteriores dos respectivos países, as críticas feitas pela presidente Dilma durante discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU foram reafirmadas pelo grupo. "Isso constitui séria violação de soberania nacional e direitos individuais, incompatível com a democracia coexistente entre nações amigas", diz o documento.
Chanceleres da Índia, do Brasil e da África do Sul, países que integram o grupo Ibas, manifestaram nesta quarta-feira a "preocupação com práticas de interceptação ilegal da comunicação e dados de cidadãos, empresas e governos por empresas e governos estrangeiros". Eles se reuniram durante a 68ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, nos Estados Unidos.

Os integrantes do grupo destacaram, ainda sobre a espionagem, a sua "boa vontade" para discutir essas questões abertamente em outras instâncias. Dessa forma, se colocaram à disposição para "cooperar com fóruns multilaterais para garantir o desenvolvimento de governança internacional e segurança cibernética".
O texto, que tem a autoria do ministro do Comércio Exterior da Índia, Salman Khurshid, da ministra da Cooperação e Relações Internacionais da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, e do chanceler brasileiro, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, contém as declarações aprovadas pelos integrantes do Ibas sobre vários temas de interesse multilateral e global.
No início da tarde, a presidente Dilma disse que não era sua intenção fazer com que a ONU controlasse a internet, mas sim pedir que ela preservasse a segurança e não permitisse a existência de uma guerra no mundo cibernético.
Mais 17 pontos são comunicados no documento, manifestando entendimentos comuns dos países sobre assuntos como desenvolvimento sustentável, políticas econômicas globais, luta contra o terrorismo e fortalecimento da chamada cooperação Sul-Sul.
Dilma: 'não viemos pedir para a ONU controlar a internet'Clique no link para iniciar o vídeo
Dilma: "não viemos pedir para a ONU controlar a internet"
Cita, por exemplo, a necessidade da reforma do Conselho de Segurança da ONU e a importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e dos princípios estabelecidos no ano passado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. "Neste contexto, as combinadas ações da Índia, do Brasil e da África do Sul como democracias vibrantes, com grandes populações, serão de extrema importância para construir nova agenda de desenvolvimento sustentável", diz o documento.
O texto reafirma declarações feitas por alguns países sobre o conflito sírio, ao dizer que "não há solução militar para o conflito", condenar o uso de armas químicas pelo país e defender o respeito à "independência, soberania e integridade territorial" do país.
Fonte:site terra.

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