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domingo, 5 de abril de 2015

OS ASSALTOS EFETUADO PELA REDE GLOBO, AOS COFRES PÚBLICO, PARA ERGUER SEU IMPÉRIO.

Como foi erguido o império da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De tanto tratar os brasileiros como idiotas, a Globo parece que passou realmente a acreditar que somos todos imbecis.
É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.
Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do “jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais”.
Pausa para gargalhar, e um segundo a mais para lembrar Wellington: quem acredita naquilo acredita em tudo.
Cada tijolo da Globo é, de alguma forma, produto de verbas oficiais – e mais incontáveis mamatas e privilégios que a empresa ganhou na ditadura militar e preservou intactos, numa aberração, nestes anos todos de democracia restabelecida.
Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político.
Financiamentos diversos, publicidade copiosa dia após dia, complacência na cobrança de impostos – em suma, foi um empreendimento que é o oposto do que prega o capitalismo real. Não havia risco. Estava tudo garantido.
Roberto Marinho recebeu muito da ditadura e deu muito a ela. É expressivo o depoimento do general presidente Médici, em 1972: “Sinto-me feliz todas as noites quando assisto TV porque no noticiário da Globo o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz… É como tomar um calmante após um dia de trabalho …” (Este Brasil paradisíaco subitamente renasceria, agora, caso Aécio tivesse vencido.)
As facilidades acabariam vindo de todos os lados.
No Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim lembra, hoje, como foi construído o Projac, o monumental estúdio da Globo.
Como em tudo, dinheiro público – e não as reservas formidáveis da família Marinho.
Num perfil sobre Roberto Marinho, o acadêmico Gabriel Collares Barbosa, da UFRJ, fala com minúcias do Projac.
“Outro fato que merece registro se refere a construção do Projac. Com 1.300.00 m², o Projac, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é o maior centro de produção da América Latina e foi projetado para abrigar superestúdios, módulos de produção e galpões de acervo.
Ao todo são quatro estúdios, de 1000m² cada, fábrica de cenários, figurinos, cidades cenográficas, centro de pós-produção e administração.
O que não é dito à população é que o Projac foi construído em uma área reservada pelo governo do Rio de Janeiro para a construção de casas populares.
Roberto Marinho humildemente solicitou à prefeitura uma autorização para construir sua “casinha” popular. Com a autorização em mãos, Roberto Marinho indevidamente começou a construção do Projac utilizando recursos levantados em empréstimos com a Caixa Econômica Federal para pagamento em dez anos.
Podemos especular que a quitação do débito foi pago com propaganda da CEF na Rede Globo.
Uma ação popular exigindo a devolução desse dinheiro foi impetrada na justiça pois a Caixa Econômica é acusada de ter feito uma operação fora da rotina, com juros abaixo do mercado. O valor desse empréstimo atualizado com juros e correção monetária chega hoje a 37 milhões de dólares.”
A maneira como a Globo se serviu de bancos públicos foi imortalizada, em 1983, pelo Pasquim.
O Pasquim noticiou dois empréstimos a juros maternos que a Globo conseguiu com o Banerj, o Banco do Estado do Rio.
O Pasquim mostrou que a Globo ganharia um dinheiro considerável caso simplesmente pegasse o dinheiro dos empréstimos e o aplicasse no próprio Banerj.
Roberto Marinho foi chamado, pelo Pasquim, de “o maior assaltante de bancos do Brasil”.
“Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assaltos a bancos como a quadrilha da Rede Globo”, escreveu o Pasquim.
O diretor superintendente do Banerj, Miguel Pires Gonçalves, acabaria depois virando superintendente da Globo. (Filho de um general da ditadura, Gonçalves acabaria por ser peça chave na manipulação do debate entre Collor e Lula na Globo, em 1989.)
Pois é esta Globo que, num editorial, desce à infâmia e se proclama símbolo do “jornalismo sem verbas oficiais”.
Talvez a Globo considere que os 500 milhões de reais anuais que vem recebendo há tempos das estatais federais – mesmo com uma brutal queda da audiência — sejam pouca coisa.
Ou, então, o que é mais provável, ache que somos todos estúpidos para cair na lorota cínica de que é uma empresa que ficaria de pé sem as mil-e-uma incursões ao dinheiro público.

sábado, 21 de março de 2015

GLOBO ,BAND , FOLHA E A GRANDE MÍDIA, DESVIARAM BILHÕES PARA CONTAS NA SUÍÇA...

A NOTÍCIA QUE CALOU A MÍDIA CORRUPTA BRASILEIRA....




Globo, Band e Folha na lista do HSBC

 Por Altamiro Borges
 Agora dá para entender porque jornalões, revistonas e emissoras de rádio e televisão têm feito tanto segredo com as sinistras contas no HSBC da Suíça - a maioria delas fruto das criminosas práticas de sonegação fiscal e evasão de divisas. É que vários barões da mídia estão metidos na falcatrua. Nesta semana, o jornal "O Globo" divulgou alguns nomes - como que se antecipando a um escândalo ainda maior. A lista parcial e marota apresenta 22 empresários do setor de comunicação e sete jornalistas. Aparecem figuras ligadas à própria Rede Globo, à Bandeirantes, ao jornal "Folha" e ao Grupo Abril - aquele que edita a asquerosa "Veja". Até agora, nenhum barão da mídia se pronunciou sobre o caso.

No que se refere à Rede Globo, a revelação é hilária. A matéria cita apenas Lily Carvalho, esposa do todo-poderoso Roberto Marinho. Ela surge nos documentos vazados com o sobrenome de Horácio, o seu primeiro marido, e o representante legal da conta junto ao HSBC é a Fundação Horácio de Carvalho. O saldo registrado em 2006/2007 era de 750 mil dólares. Como afirma Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador, a manobra é evidente. "A matéria de 'O Globo' explica que Lily Marinho abriu a conta com sobrenome de seu primeiro marido (Carvalho, também jornalista). Ou seja, a tentativa é dar a entender que a sujeira não tem a ver com os Marinho – mas com o falecido Carvalho".

A reportagem também cita os nomes dos proprietários do Grupo Folha, Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho, ambos falecidos. A conta conjunta no HSBC foi repassada ao atual presidente da empresa, Luiz Frias. A família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também fez depósitos no HSBC. Entre os correntistas estão o fundador da empresa, João Jorge Saad, a esposa, o filho e uma sobrinha. Já os donos da TV Verdes Mares (afiliada da Globo no Ceará) aparecem com um saldo milionário na conta em 2007 - de quase 84 milhões de dólares. Fortuna também mantinha o empresário Aloysio de Andrade Faria, do grupo Transamérica de rádio, com saldo em conta de 120 milhões de dólares.

No vazamento, agora divulgado pelo "O Globo", também aparece o nome de Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná). Ele e a sua mulher, Solange Martinez Massa, tinham um saldo de US$ 12,5 milhões em 2007. Há ainda sete jornalistas na lista. Entre eles, José Roberto Guzzo, um dos mais hidrófobos chefões da revista "Veja", e Mona Dorf, apresentadora da Jovem Pan - também chamada de rádio Klu Klux Pan. Todos estes adoram posar de vestais da ética, destilando veneno contra seus adversários políticas. A máscara caiu!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

DUNGA ESTÁ DE VOLTA PARA POR ORDEM NESTA "ZORRA TOTAL".

FONTE: DAVIS SENA FILHO/site:247
O gaúcho de Ijuí, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, ex-craque de futebol não reconhecido como tal por grande parte da imprensa de mercado reassumiu o cargo de treinador da Seleção Brasileira, o time mais famoso e importante do mundo. Dunga é campeão mundial de 1994 pela Seleção e conhece seus bastidores como poucos, porque desde muito novo participou de diversas categorias de base do escrete brasileiro até chegar a profissional.
Como capitão da Seleção, Dunga levantou o caneco, como diziam os antigos, e mostrou, como jogador e treinador nos vinte anos que defendeu a Amarelinha, um comprometimento e amor às cores do Brasil muito maiores, por exemplo, que quase a totalidade dos jornalistas e parte da sociedade brasileira, que, por motivos diferentes e também iguais, tratam de desconstruir a autoestima dos brasileiros, por motivos políticos e ideológicos, bem como, evidentemente, por interesses comerciais.
Um exemplo é a tentativa frustrada da Rede Globo e da imprensa de negócios privados, em geral, de fazer com que a torcida brasileira parasse de cantar um de seus cânticos mais populares e tradicionais, no qual reafirma sua brasilidade ao proferir o hino: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor!" Canto de "guerra" composto, em 1949, pelo professor e compositor paulista, Nelson Biasoli, de 83 anos, e que jamais imaginou, segundo seu filho, Nelson Júnior, que a canção se transformaria em parte intrínseca da cultura brasileira, pois cantada há 65 anos, não somente nos estádios de futebol, mas em todas as competições e modalidades esportivas em que o Brasil esteja competindo.
A verdade é que certa "elite" portadora de complexo de vira-lata e provinciana é antinacionalista, porque para ela nacionalismo "bom" é o da Inglaterra e o dos Estados Unidos. Países admirados por alguns grupos sociais brasileiros colonizados e que se acostumaram, no decorrer de gerações, a ver nos cinemas, livros e jornais atores artísticos e sociais a cantar seus hinos nacionais, suas lógicas ufanas e de carácteres nacionalistas, além de admirar suas bandeiras a ser desfraldadas ou cravadas em solos quando suas forças militares conquistavam territórios dos inimigos.
Aí vale e tem graça para os coxinhas de classe média e os ricos colonizados, que pensam ser o eixo Nova Iorque, Miami, Londres e Paris o centro do universo quando, indubitavelmente, não o é. O mundo é muito maior e tem muito mais coisas que a ignorância e o preconceito dessas pessoas pensam ou deixam de pensar, pois sabemos que a humanidade é diversificada em todos os sentidos e que as hegemonias são passageiras mesmo se demorarem muito em termos históricos, pois, irrefragavelmente, submetidas ao tempo, que é realmente e inapelavelmente o senhor da razão.
Dunga reflete por enquanto esse contexto e surge das cinzas para assumir novamente o posto de treinador da Seleção Brasileira. Combatido duramente pela imprensa corporativa, o treinador passou quatro anos praticamente "congelado", com um curto interregno quando treinou o Internacional, time de sua infância e do seu coração. No Colorado, foi campeão gaúcho e logo depois deixou o clube e foi cuidar de seus negócios e de sua privada.
Contudo, existe uma realidade que não pode ser questionada: Dunga é mais íntimo da Seleção Brasileira do que qualquer clube em que ele jogou e treinou, pois desde garoto até a vida adulta sempre freqüentou a CBF, seja como atleta ou como treinador. Conhecer os bastidores políticos da Confederação, ser disciplinado, determinado e corajoso para enfrentar interesses contrariados são virtudes que não passam despercebidas pelos políticos, dirigentes esportivos, imprensa e sociedade.
Engana-se aquele que o Dunga vai ser apenas um treinador. Ele foi reconduzido a cargo e função tão importantes por se tratar de um profissional que não vai tergiversar quanto a seus objetivos, de sua comissão técnica, da CBF e principalmente no que tange à relação com a imprensa burguesa, que, tal qual acontece no que é relativo à política nacional, insiste em pautar a Seleção Brasileira, porque a finalidade é apenas fazer dela um produto vendável e que gere lucros bilionários, como os que as Organizações(?) Globo obtiveram, agora, na Copa do Mundo de 2014.
Creio que o Dunga amadureceu com o linchamento profissional e moral do qual foi vítima, no decorrer da Copa de 2010, na África do Sul, ao ponto de os profissionais da Globo e de suas congêneres se voltarem contra o treinador, de forma virulenta, bem como torcerem nitidamente contra a Seleção, porque o gaúcho quis pôr ordem na casa, no que diz respeito a seguir as pautas programadas pela imprensa alienígena, que queria tratá-lo como um de seus empregados, a obedecer as redações e certos jornalistas autoritários e arrogantes que desejavam "furos" jornalísticos, entrevistas exclusivas e cobrir treinos para se aproximar dos jogadores na hora que quisessem e conforme os interesses dos editores de seus órgãos de jornalismo.
Nesses dias percebo ao assistir e ouvir os programas esportivos de rádios e televisões (abertas e fechadas) o sentimento amargura e inconformismo de muitos jornalistas, sendo que a maioria participou, na maior insensatez, perversidade e complexo de vira-lata, da tentativa de desconstrução e desqualificação da Copa realizada este ano no Brasil. Profissionais de imprensa que se dispuseram e se dedicaram a diminuir o Brasil, pois o propósito era propositalmente negativar a autoestima do povo brasileiro e fazer com que ele tivesse o falso sentimento de que o País não conseguiria realizar um evento de qualidade por ser incompetente e desleixado.
Ledo engano! A Copa do Mundo foi um retumbante sucesso, e, inequivocadamente, admirada e aplaudida por todas as nações que participaram do evento mundial ou o acompanharam pelas televisões. Os números e os índices da Copa são fantásticos, porque o Brasil foi visto por quase dois bilhões de pessoas, os estrangeiros e brasileiros gastaram R$ 30 bilhões no País, o que vai influenciar, inclusive, no PIB, e quase um milhão de pessoas transitaram como turistas.
O número de turistas estrangeiros poderia ser maior, se não fosse a campanha insidiosa, de conotação mentirosa e propositalmente alarmista efetivada pela imprensa burguesa, direitista e tão ideológica e provinciana que sabotou e boicotou um evento internacional que, obviamente, apenas lhe trouxe altos lucros, pois se tem uma coisa que os magnatas bilionários da imprensa familiar não fizeram foi pegar a carteira ou enfiar a mão no bolso para investir na Copa. São tão reacionários e contra o Brasil que não se importaram em mentir e manipular fatos e realidades, porque apostaram no fracasso do campeonato mundial por causa de questões político-eleitorais. São de uma mediocridade política e social que não há sol que os aqueça ou os ilumine. Ponto!
Todavia, creio que a imprensa mercantilista e por isso meramente comercial vai perder seu "passe livre" para fazer o que quer ou bem entender, a ter os senhores Galvão Bueno e William Bonner e seus patrões Marinho como "diretores" ou "tutores" da Seleção Brasileira, que não pertence à Globo, às suas congêneres e, sim, ao povo brasileiro, que a ama e veste sua camisa amarela com orgulho e paixão. A Seleção é parte importante da cultura deste País e representa a grandeza do Brasil, a sua força, talento e competência, sem sombra de dúvida.
Dunga volta à Seleção e deixa a imprensa-empresa com a boca amarga pelo fel. Sua posse como treinador da Seleção Brasileira é, antes de tudo, uma ação política e o resgate de sua cidadania como um brasileiro que sempre defendeu as cores deste País com respeito e dignidade. Dunga não é apenas corajoso por ter enfrentado interesses de empresários, da imprensa comercial e privada, bem como dos políticos. O ex-jogador e treinador se tornou um homem respeitado por ser leal, justo e coerente. Dunga é corajoso porque é digno. É isso aí.

sábado, 28 de junho de 2014

O MUNDO DESCOBRE AS MENTIRAS DA GLOBO SOBRE A COPA.

Globo é a grande derrotada da Copa

Por Helena Sthephanowitz, naRede Brasil Atual:

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.
Mas estas empresas, quase todas "filhotes da ditadura", perderam esta oportunidade histórica por visão pequena, provinciana, e pelo vício de tratar seu próprio negócio como se fosse um partido político, daqueles obrigados a contestar qualquer ação de um governo o qual querem derrubar nas urnas ou sabe-se lá como.
Até o início do Mundial, as tevês, jornalões, revistas e portais alinhados ao pensamento demotucano detonavam a Copa no Brasil. Óbvio que essa corrente de pensamento do contra influiu na imprensa estrangeira. Mesmo empresas de comunicação que tenham correspondentes no Brasil acabam contaminadas pelo que ouvem e veem nas telas de TV, nas capas de revistas e nas páginas dos jornais de maior circulação.
Com a chegada da Copa, cerca de 19 mil profissionais de mídia de diversos países do mundo desembarcaram no Brasil. Por si só, esse número já mostra o fracasso da imprensa tradicional brasileira. Quase ninguém quis comprar suas reportagens e matérias por falta de confiança na narrativa. Todos quiseram ver com seus próprios olhos, fazendo suas próprias reportagens, tanto esportivas como sobre outros acontecimentos.
E o aconteceu é que essa multidão de jornalistas estrangeiros passou a produzir matérias de todos os tipos com uma visão positiva, sem deixarem de ser realistas, sobre o Brasil – e suas narrativas foram muito diferentes do que havia sido propagado até antes da Copa.
As minorais barulhentas, que protestavam com quebra-quebras localizados e ganhavam grande destaque na pauta do principal telejornal brasileiro, passaram a ser retratadas com sua verdadeira dimensão no exterior: sem serem desprezadas, mereceram notas na imprensa internacional proporcionais à sua relevância.
E a maioria do povo brasileiro, até então silencioso, explodiu em festa com a chegada da Copa.
Pois bem. Na quinta-feira (27), o Jornal Nacional da TV Globo fez uma longa matéria mea culpa, mas disfarçada, com o título "Clima festivo e sucesso da Copa conquistam manchetes internacionais".
O apresentador William Bonner abriu dizendo "Durante meses, os atrasos e os problemas de organização da Copa do Mundo foram assunto de muitas reportagens no Brasil e no exterior. Existia no ar uma preocupação generalizada com as consequências dos atrasos, das obras não concluídas. E os jornais estrangeiros eram especialmente ácidos nas críticas. Mas o fato é que, aos poucos, desde o início desse Mundial, isso tem mudado." Em seguida, citou algumas reportagens de revistas e jornais europeus e estadunidenses, comparando o conteúdo antes da Copa, que era negativo, e agora, francamente positivo.
O que o telejornal fez foi jogar no colo da imprensa estrangeira o que a própria TV Globo, junto com revistas como Veja e Época, e jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo propagaram incessantemente e que acabou repercutindo no exterior.
É a inversão das coisas. É como dizer: "Caros e ingênuos telespectadores, nada do que nós falamos durante meses sobre um suposto fracasso da Copa era verdade, como vocês estão percebendo, mas 'existia no ar uma preocupação generalizada' de que o seria, respaldada na imprensa estrangeira."
Como se vê, o 'tucanismo' da Globo está levando-a à decadência.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"O LASER NO 'OLHO' DA GLOBO"

Globo teme ataques de laser
A Rede Globo realmente está com medo dos protestos de rua. Além do surpreendente editorial em que admite - finalmente e de forma matreira - que apoiou o golpe militar de 1964, ela agora toma providências para evitar constrangimentos diante de novas manifestações contra o monopólio da mídia e pela democratização dos meios de comunicação. Duas notinhas de Keila Jimenez, na Folha Ilustrada desta semana, confirmam o temor que atingiu os filhos de Roberto Marinho. Vale conferir:
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Globo tenta impedir ataque de laser em estúdio de vidro

A Globo tomará uma série de medidas de segurança para tentar impedir que luzes de laser voltem a atrapalhar os seus noticiários locais em São Paulo.
Na última quinta-feira, o estúdio do "SPTV 2ª edição" voltou a ser invadido por uma luz verde, que passeava pelo rosto e pelas mãos da âncora Monalisa Perrone, ao vivo, durante a transmissão do noticiário.
A Folha apurou que, após o ocorrido, a Globo reforçou a segurança em torno de sua sede, na zona sul de São Paulo, e está estudando colocar um filtro ou trocar os vidros do estúdio panorâmico do jornalismo.
A invasão de laser no "SPTV" já havia acontecido duas outras vezes, com Carlos Tramontina no comando do jornalístico.

Em uma delas, no início de julho, durante cobertura das manifestações lideradas pelo Movimento Passe Livre em São Paulo, a luz ficou no rosto do apresentador por quase um bloco inteiro do noticiário.
Inaugurado em 2008, o estúdio panorâmico da Globo em São Paulo possui paredes e colunas de vidro e permite uma visão de 180 graus da cidade. Ao fundo da bancada, é possível ver a marginal Pinheiros.
Procurada, a Globo diz que não comenta medidas de segurança.
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Com medo de protestos, Globo usa fundo falso

A Globo está tomando medidas de segurança devido aos recentes protestos em frente à sua sede na zona Sul de São Paulo.
A Folha apurou que na última sexta (30), a rede chegou a abrir mão da vista panorâmica de seu estúdio de vidro, onde são realizados o "SPTV" e o "SPTV 2ª edição".
Em uma ação inédita, a emissora trocou a vista em tempo real da marginal Pinheiros, que aparece atrás da bancada do noticiário, por um painel de "chroma key", efeito especial que se obtém pela sobreposição de uma imagem em primeiro plano a outra de fundo.
Em suma, o telespectador do "SPTV 2ª edição" achou que estava vendo o trânsito de São Paulo ao vivo, mas o que apareceu foi uma imagem gravada, antiga.
O canal estava com medo de ser, novamente, alvo de ataques, como o de luzes de laser, o que já aconteceu três vezes.
Na sexta, manifestantes depredaram a sede da Globo, na avenida Luís Carlos Berrini. Eles picharam muros, quebraram holofotes e jogaram esterco na porta da emissora.

A Globo confirma que utilizou "chroma key" na 2ª edição do "SPTV" de sexta, mas não comenta o assunto. O painel deve ser usado sempre que a rede achar necessário. A emissora também reforçou sua equipe de segurança.
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Os constantes protestos nas sedes da TV Globo e das suas afiliadas, nos quais a juventude esbanja criatividade e ousadia, estão incomodando o poderoso império midiático. Além disso, a emissora até agora não esclareceu as denúncias sobre a sua milionária sonegação de impostos - de mais de R$ 600 milhões. Ela também está preocupada com a concorrência das empresas de tecnologia, como o Google, que têm abocanhado gordas fatias das verbas publicitárias. Por último, com sua confissão explícita de que participou do golpe militar de 1964, cresce a pressão para que a famiglia Marinho deponha na Comissão da Verdade. 
Fonte:Altamiro Borges