segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

DADOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISU E DO PROUNI APESAR DO BOICOTE DA MÍDIA.



Sisu: com cotas, quase metade dos inscritos são de escolas públicas


Em sua primeira edição com o sistema de cotas para alunos de escola pública (e recorte de renda e racial), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou uma participação de quase metade de candidatos inscritos provenientes da rede pública de ensino. Na avaliação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o percentual ainda discrepa do cenário em que apenas 12% dos alunos que terminam o ensino médio serem originários de escolas particulares
O total de candidatos ao sistema de cotas é de 864.830 ante aos quase 2 milhões inscritos no sistema. "Nós avaliamos que foi um saldo extraordinário, que foi um sistema que acabamos de implantar" , afirmou o ministro. “(O percentual de alunos provenientes de escolas públicas) Está abaixo do que é o peso relativo na rede de ensino que é muito maior do que essa participação no Sisu”, ponderou Mercadante.
Neste ano, 12,5% das vagas em universidades federais foram obrigatoriamente reservadas a estudantes egressos de escola pública com recorte de renda e racial (seguindo o percentual de negros e índios por Estado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em quatro anos, metade das vagas deverão ser para candidatos cotistas.
No balanço para o Sisu deste ano, 349.904 inscritos eram candidatos negros com renda inferior a 1,5 salário mínimo. A variação na nota de corte entre candidatos ao sistema de ampla concorrência e ao sistema de cotas foi baixa. Para o curso de medicina, a nota mínima exigida foi de 787,56 para o sistema de ampla concorrência contra 761,67 para o sistema de cotas. “Os melhores do setor público são bem melhores do que a média do setor privado. Esse resultado não pode levar a nenhuma comemoração (...), mas é um bom começo”, disse Mercadante.
Parte dos alunos cotistas receberão a já anunciada bolsa permanência para esses alunos. O valor de R$ 400 é uma das formas encontradas pelo governo para garantir a permanência dos alunos cotistas de baixa renda nas universidades federais com curso de carga horária diária superior a cinco horas. A medida está prevista para entrar em vigor em maio deste ano.

Governo prevê 144.639 vagas no Prouni, mas nº pode aumentar


Mal terminou o processo de abertura de vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Ministério da Educação se prepara agora para a oferta de bolsas parciais e integrais por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Até o momento, o governo prevê 144.639 vagas na rede privada de ensino superior. Número que, segundo o ministro Aloizio Mercadante, “ainda pode aumentar”.
Do total previsto até o momento, 99.223 deverão ser integrais. As demais 45.416 bolsas serão parciais, de 50% do valor do curso. Para se inscrever, o candidato deverá ter tirado nota superior a 450 na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nota na redação superior a zero. A inscrição no Prouni começa no dia 17 de janeiro e vai até o dia 21.
Para concorrer a uma bolsa integral, o candidato deverá comprovar renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capta na família. Para bolsas parciais, a renda familiar média deverá variar de 1,5 a 3 salários mínimos. A primeira chamada do programa está marcada para o dia 24 de janeiro. As informações prestadas no ato da inscrição deverão ser confirmadas entre os dias 24 e 31 de janeiro.

Fies

Sem prazo para inscrição, o programa de Financiamento Estudantil (Fies) apresenta tendência de aumento no número de contratos. Em 2010, por exemplo, o número de contratos assinados foi de 75.933 ante 371.688 no ano passado. Pelas regras do financiamento, a taxa de juros cobradas é de 3,4% ao ano para todos os cursos. A carência para o início do pagamento é de 18 meses e o prazo para a amortização da dívida é o triplo do prazo financiado mais 12 meses.

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