quinta-feira, 24 de julho de 2014

BRASIL REDUZ POBREZA E AVANÇA NO IDH.

Brasil reduz pobreza em 22% e sobe posição no IDH
       Fonte:Blog SQN.

Segundo ranking da ONU, país ocupa 79ª posição entre 187 países com base em renda, educação e saúde; Brasil está na faixa de países de desenvolvimento 'elevado': “O Brasil mostra uma melhora consistente da condição de vida das pessoas nos últimos 30 anos. A nível global foi um dos países que mais melhorou”, elogiou o argentino Jorge Chediek, representante residente do Pnud e coordenador do sistema ONU no Brasil; o índice de brasileiros em situação de pobreza multidimensional caiu 22,5% em seis anos.

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 
O Brasil subiu no ranking mundial de desenvolvimento humano em 2013. Segundo dados divulgados hoje (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país ficou em 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no ano passado, uma posição acima da registrada em 2012. Apesar da melhora, o Brasil continua abaixo de outros países latino-americanos como Chile, Argentina, Cuba e Uruguai.

Com IDH 0,744, o país registrou a mesma nota da Geórgia (república da região do Cáucaso) e de Granada (país do Caribe). Pela metodologia das Nações Unidas, o Brasil é considerado um país de alto desenvolvimento humano por ter registrado nota acima de 0,7. O IDH varia de 0 a 1, grau máximo de desenvolvimento. Em 2013, o indicador abrangeu 187 países.
A Noruega foi o país com maior IDH no ano passado, com índice de 0,944, seguida de Austrália (0,933), Suíça (0,917) e Holanda (0,915). Em relação aos países latino-americanos, os mais bem classificados foram Chile (41º lugar, com nota 0,822), Cuba (44º, com nota 0,815) e Argentina (49º, com nota 0,808), considerados com grau muito alto de desenvolvimento humano por terem obtido nota acima de 0,8.

Na América Latina e Caribe, Uruguai (50º no ranking, com nota 0,790), Barbados (59º, nota 0,776), Antígua e Barbuda (61º, nota 0,774), Trinidad e Tobago (64º, nota 0,766), Panamá (65º, nota 0,765), Venezuela (67º, nota 0,764), Costa Rica (68º, nota 0,763), México (71º, nota 0,756) e São Cristóvão e Nevis (73º, nota 0,750) também registraram IDH mais alto que o Brasil.
Entre o Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes do mundo, o Brasil registrou o segundo melhor IDH, atrás da Rússia (57º lugar, nota 0,778). Com nota 0,719, a China ficou na 91ª posição. A África do Sul ficou em 118º no ranking (nota 0,658); e a Índia, em 135º (nota 0,586).

Apesar da melhoria de 2012 para 2013, o Brasil acumula queda de quatro posições em relação a 2008, quando estava em 75º na lista geral. De acordo com o Pnud, o IDH brasileiro melhorou em todos esses anos. No entanto, quatro países – Irã, Azerbaijão, Sri Lanka e Turquia – tiveram crescimento maior que o Brasil no período, resultando na perda de posições.
Criado em 1980, o IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: expectativa de vida, educação e renda. Em 2013, o Brasil registrou 73,9 anos de expectativa de vida, 7,2 anos de média de estudo, 15,2 anos de expectativa de estudo para as crianças que atualmente entram na escola e renda nacional bruta per capita de US$ 14.275 ajustada pelo poder de compra.
O IDH do Brasil em 2013 subiu 36,4% em relação a 1980. Naquele ano, a expectativa de vida correspondia a 62,7 anos, a média de estudo era de 2,6 anos, a expectativa de estudo somava 9,9 anos, e a renda per capita totalizava US$ 9.154.

“O Brasil é um dos países que mais evoluíram no desenvolvimento humano nos últimos 30 anos”, disse o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek. Ele destacou que as mudanças são estruturais e têm ocorrido em todos os governos.
Por causa de mudanças na metodologia, a série histórica do IDH foi revista. Pelo critério anterior, o Brasil tinha ficado em 85º em 2012. Com a mudança de cálculo, o país subiu para a 80ª colocação no ano retrasado.

Brasil reduziu em 22% pobreza em seis anos
O índice de brasileiros em situação de pobreza multidimensional caiu 22,5% em seis anos, revelou hoje (24) o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Segundo levantamento do órgão, a parcela da população brasileira com privação de bens caiu de 4% para 3,1%, entre 2006 e 2012.
A fatia da população próxima à pobreza multidimensional caiu de 11,2% para 7,4%. A proporção de pessoas em pobreza severa passou de 0,7% para 0,5% na mesma comparação.
Os números constam do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2014. Além de publicar oranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 187 países, o documento apresentou o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) para 91 países. Foi divulgada também a comparação do IPM com anos anteriores de 39 deles.
Diferentemente do IDH, que estima o grau de desenvolvimento com base na expectativa de vida, na renda e na educação, o IPM usa critérios mais abrangentes para avaliar o padrão de vida de um país. Esse índice leva em conta indicadores de saúde (nutrição e mortalidade infantil), educação (anos de estudo e taxa de matrícula) e a qualidade do domicílio (gás de cozinha, banheiro, água, eletricidade, piso e bens duráveis).

Outra diferença está no uso de dados nacionais. O IDH é construído com estatísticas do Banco Mundial, da Organização Mundial do Trabalho e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Índice de Pobreza Multidimensional, no caso do Brasil, baseia-se na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Andréa Bolzon, coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, o IPM não permite a comparação entre países por causa da falta de padronização dos dados internacionais. “A melhor maneira de comparar o Brasil é com ele mesmo. Os indicadores mostram que há uma evolução significativa na redução da pobreza multidimensional.”

De acordo com ela, o principal objetivo do IPM é retratar a pobreza não apenas em função da renda. Pelos padrões internacionais, a linha de pobreza está fixada em US$ 1,25 por pessoa por dia. “O Índice Multidimensional de Pobreza procura não captar apenas a renda, mas as condições materiais de sobrevivência.”
Pelo critério tradicional de medição, o índice de pobreza no Brasil é maior que a pobreza multidimensional. De acordo com o Pnud, 6,14% da população brasileira ganhava menos que US$ 1,25 diários em 2012. No México, ocorre o contrário. A pobreza multidimensional atingia 6% da população, enquanto a pobreza com base na renda mínima afetava apenas 0,72% no mesmo ano. “O IPM, na verdade, reflete o modo de vida e a estrutura de cada sociedade”, esclarece a coordenadora.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

DUNGA ESTÁ DE VOLTA PARA POR ORDEM NESTA "ZORRA TOTAL".

FONTE: DAVIS SENA FILHO/site:247
O gaúcho de Ijuí, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, ex-craque de futebol não reconhecido como tal por grande parte da imprensa de mercado reassumiu o cargo de treinador da Seleção Brasileira, o time mais famoso e importante do mundo. Dunga é campeão mundial de 1994 pela Seleção e conhece seus bastidores como poucos, porque desde muito novo participou de diversas categorias de base do escrete brasileiro até chegar a profissional.
Como capitão da Seleção, Dunga levantou o caneco, como diziam os antigos, e mostrou, como jogador e treinador nos vinte anos que defendeu a Amarelinha, um comprometimento e amor às cores do Brasil muito maiores, por exemplo, que quase a totalidade dos jornalistas e parte da sociedade brasileira, que, por motivos diferentes e também iguais, tratam de desconstruir a autoestima dos brasileiros, por motivos políticos e ideológicos, bem como, evidentemente, por interesses comerciais.
Um exemplo é a tentativa frustrada da Rede Globo e da imprensa de negócios privados, em geral, de fazer com que a torcida brasileira parasse de cantar um de seus cânticos mais populares e tradicionais, no qual reafirma sua brasilidade ao proferir o hino: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor!" Canto de "guerra" composto, em 1949, pelo professor e compositor paulista, Nelson Biasoli, de 83 anos, e que jamais imaginou, segundo seu filho, Nelson Júnior, que a canção se transformaria em parte intrínseca da cultura brasileira, pois cantada há 65 anos, não somente nos estádios de futebol, mas em todas as competições e modalidades esportivas em que o Brasil esteja competindo.
A verdade é que certa "elite" portadora de complexo de vira-lata e provinciana é antinacionalista, porque para ela nacionalismo "bom" é o da Inglaterra e o dos Estados Unidos. Países admirados por alguns grupos sociais brasileiros colonizados e que se acostumaram, no decorrer de gerações, a ver nos cinemas, livros e jornais atores artísticos e sociais a cantar seus hinos nacionais, suas lógicas ufanas e de carácteres nacionalistas, além de admirar suas bandeiras a ser desfraldadas ou cravadas em solos quando suas forças militares conquistavam territórios dos inimigos.
Aí vale e tem graça para os coxinhas de classe média e os ricos colonizados, que pensam ser o eixo Nova Iorque, Miami, Londres e Paris o centro do universo quando, indubitavelmente, não o é. O mundo é muito maior e tem muito mais coisas que a ignorância e o preconceito dessas pessoas pensam ou deixam de pensar, pois sabemos que a humanidade é diversificada em todos os sentidos e que as hegemonias são passageiras mesmo se demorarem muito em termos históricos, pois, irrefragavelmente, submetidas ao tempo, que é realmente e inapelavelmente o senhor da razão.
Dunga reflete por enquanto esse contexto e surge das cinzas para assumir novamente o posto de treinador da Seleção Brasileira. Combatido duramente pela imprensa corporativa, o treinador passou quatro anos praticamente "congelado", com um curto interregno quando treinou o Internacional, time de sua infância e do seu coração. No Colorado, foi campeão gaúcho e logo depois deixou o clube e foi cuidar de seus negócios e de sua privada.
Contudo, existe uma realidade que não pode ser questionada: Dunga é mais íntimo da Seleção Brasileira do que qualquer clube em que ele jogou e treinou, pois desde garoto até a vida adulta sempre freqüentou a CBF, seja como atleta ou como treinador. Conhecer os bastidores políticos da Confederação, ser disciplinado, determinado e corajoso para enfrentar interesses contrariados são virtudes que não passam despercebidas pelos políticos, dirigentes esportivos, imprensa e sociedade.
Engana-se aquele que o Dunga vai ser apenas um treinador. Ele foi reconduzido a cargo e função tão importantes por se tratar de um profissional que não vai tergiversar quanto a seus objetivos, de sua comissão técnica, da CBF e principalmente no que tange à relação com a imprensa burguesa, que, tal qual acontece no que é relativo à política nacional, insiste em pautar a Seleção Brasileira, porque a finalidade é apenas fazer dela um produto vendável e que gere lucros bilionários, como os que as Organizações(?) Globo obtiveram, agora, na Copa do Mundo de 2014.
Creio que o Dunga amadureceu com o linchamento profissional e moral do qual foi vítima, no decorrer da Copa de 2010, na África do Sul, ao ponto de os profissionais da Globo e de suas congêneres se voltarem contra o treinador, de forma virulenta, bem como torcerem nitidamente contra a Seleção, porque o gaúcho quis pôr ordem na casa, no que diz respeito a seguir as pautas programadas pela imprensa alienígena, que queria tratá-lo como um de seus empregados, a obedecer as redações e certos jornalistas autoritários e arrogantes que desejavam "furos" jornalísticos, entrevistas exclusivas e cobrir treinos para se aproximar dos jogadores na hora que quisessem e conforme os interesses dos editores de seus órgãos de jornalismo.
Nesses dias percebo ao assistir e ouvir os programas esportivos de rádios e televisões (abertas e fechadas) o sentimento amargura e inconformismo de muitos jornalistas, sendo que a maioria participou, na maior insensatez, perversidade e complexo de vira-lata, da tentativa de desconstrução e desqualificação da Copa realizada este ano no Brasil. Profissionais de imprensa que se dispuseram e se dedicaram a diminuir o Brasil, pois o propósito era propositalmente negativar a autoestima do povo brasileiro e fazer com que ele tivesse o falso sentimento de que o País não conseguiria realizar um evento de qualidade por ser incompetente e desleixado.
Ledo engano! A Copa do Mundo foi um retumbante sucesso, e, inequivocadamente, admirada e aplaudida por todas as nações que participaram do evento mundial ou o acompanharam pelas televisões. Os números e os índices da Copa são fantásticos, porque o Brasil foi visto por quase dois bilhões de pessoas, os estrangeiros e brasileiros gastaram R$ 30 bilhões no País, o que vai influenciar, inclusive, no PIB, e quase um milhão de pessoas transitaram como turistas.
O número de turistas estrangeiros poderia ser maior, se não fosse a campanha insidiosa, de conotação mentirosa e propositalmente alarmista efetivada pela imprensa burguesa, direitista e tão ideológica e provinciana que sabotou e boicotou um evento internacional que, obviamente, apenas lhe trouxe altos lucros, pois se tem uma coisa que os magnatas bilionários da imprensa familiar não fizeram foi pegar a carteira ou enfiar a mão no bolso para investir na Copa. São tão reacionários e contra o Brasil que não se importaram em mentir e manipular fatos e realidades, porque apostaram no fracasso do campeonato mundial por causa de questões político-eleitorais. São de uma mediocridade política e social que não há sol que os aqueça ou os ilumine. Ponto!
Todavia, creio que a imprensa mercantilista e por isso meramente comercial vai perder seu "passe livre" para fazer o que quer ou bem entender, a ter os senhores Galvão Bueno e William Bonner e seus patrões Marinho como "diretores" ou "tutores" da Seleção Brasileira, que não pertence à Globo, às suas congêneres e, sim, ao povo brasileiro, que a ama e veste sua camisa amarela com orgulho e paixão. A Seleção é parte importante da cultura deste País e representa a grandeza do Brasil, a sua força, talento e competência, sem sombra de dúvida.
Dunga volta à Seleção e deixa a imprensa-empresa com a boca amarga pelo fel. Sua posse como treinador da Seleção Brasileira é, antes de tudo, uma ação política e o resgate de sua cidadania como um brasileiro que sempre defendeu as cores deste País com respeito e dignidade. Dunga não é apenas corajoso por ter enfrentado interesses de empresários, da imprensa comercial e privada, bem como dos políticos. O ex-jogador e treinador se tornou um homem respeitado por ser leal, justo e coerente. Dunga é corajoso porque é digno. É isso aí.

domingo, 20 de julho de 2014

FOLHA DE SÃO PAULO DETONA AÉCIO NEVES.

Folha de SP esculacha Aécio. Colunista citou “ 
 drogas” e o desvio de R$ 4,3 bi da saúde -
 Fonte:Ricardo   Melo /folha de São Paulo.

 Ninguém é obrigado a ser candidato a 

presidente. Mas quem abraça a causa deve 

saber que sua vida está sujeita a ser 

esquadrinhada –Mirian Cordeiro que o diga. O 

tucano Aécio Neves, agora candidato oficial 

do PSDB, parece incomodado nesta missão.

Ainda pré-candidato, Aécio começou mal. Decidiu fugir de perguntas incômodas, atacar as críticas como obra de um submundo e acionar a Justiça para tentar limpar uma biografia no mínimo controvertida. Nada a favor dos facínoras que inventam mentiras em redes sociais para desqualificar adversários. Mas daí a ignorar questionamentos vai uma distância enorme.

A repórter Malu Delgado, da revista "piauí", prestou um belo serviço ao escrever um perfil do tucano. Lá estão prós e contras, alinhados com sobriedade e rigor jornalístico. Cada um que chegue às suas conclusões. Por enquanto, elas soam desfavoráveis ao candidato.Deixe-se de lado qualquer falso moralismo. É direito do eleitor sabatinar quem se propõe a dirigir o país. A fronteira entre o público e o privado se esmaece, sem que isso signifique a condenação a priori de qualquer um.

Vídeos na internet mostram práticas nada republicanas, como gostam de falar, por parte do então governador de Minas Gerais. Entre outras façanhas em bares e blitze, montou uma tropa de choque midiática para sufocar críticas.Tanto fez que a guilhotina tucana decapitou sem piedade inúmeros jornalistas em Minas Gerais. Os testemunhos estão à disposição, basta querer ver e ouvir.

Sombras permanecem. A questão das drogas é uma delas, e cabe ao candidato refutá-las ou não; ao eleitor, mensurar a sinceridade dos depoimentos e até que ponto o tema interfere na avaliação do postulante. Aécio tem se embaralhado frequentemente no assunto. Adotou como refúgio a acusação de que tudo não passa de calúnias. Ao vivo, acusou jornalistas reconhecidamente sérios de dar vazão a rumores eletrônicos. Convenceu? Algo a conferir.

Na reportagem citada, destaca-se um mistério. Uma verba de R$ 4,3 bilhões, supostamente destinada à saúde, sumiu dos registros oficiais do Estado. Apesar de contabilizada na propaganda, a quantia inexiste nos livros de quem teria investido o dinheiro.O caso foi a arquivo sem ter o mérito da questão examinado. A promotora autora da denúncia insiste na ação de improbidade. Na falta de esclarecimentos dos acusados, aguarda-se o veredicto da Justiça.

Esqueletos à parte, na convenção de sábado (14) Aécio teve a chance de ao menos apresentar um programa que justificasse a candidatura. Perda de tempo. O evento faria corar a banda de música da finada UDN. Discursos mirabolantes se esforçaram para preencher o vazio de alternativas.Ouviram-se insistentemente anátemas contra a corrupção. Ninguém se referiu, contudo, às peripécias do mensalão mineiro e às manobras, também nada republicanas, do correligionário Eduardo Azeredo para escapar de uma condenação.

O distinto público continua sem saber se o salário mínimo vai mudar, se a aposentadoria fica como está, se haverá um tarifaço e quais medidas um governo tucano propõe para melhorar o bem-estar do povo. Ministérios serão cortados, esbraveja o senador. Mas quais? A reeleição, comprada a peso de ouro pelo seu partido na gestão FHC, vai mesmo acabar? A respeito disso tudo, o que ressoa é o eco das tais "medidas impopulares".

Em lugar de propostas, metáforas mal construídas que começam com brisa, crescem para ventania e acabam em tsunami. Talvez porque Minas não tenha acesso ao mar.Se quiser seguir em frente, Aécio Neves está muito a dever. Saiu da zona de conforto mineira, em que a imprensa é garroteada impiedosamente para abafar desmandos de gestão. O jogo mudou, e o neto de Tancredo deve providenciar urgentemente garrafas para vender.

Não adianta apostar apenas no erro do adversário. Amante de relógios caros, muitos deles capazes de quitar com seu valor dezenas e dezenas de prestações de aspirantes a uma casa própria, o tucano já deveria ter aprendido que quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

CBF CONTRATA UM PICARETA DE JOGADORES PARA COMANDAR O FUTEBOL






A CBF começou bem, a dita "reformulação do futebol", contratou um picareta de jogadores, ou seja alguém do ramo dos próprios cartolas da seleção, parece piada , mas é Gilmar Rinaldi um empresário de jogadores que será o coordenador técnico da seleção canarinho, já deu entrevistas que não aceita treinadores estrangeiros para a seleção, parece óbvio treinadores estrangeiros desconhecem o jeitinho brasileiro de colocar pernas de pau na seleção para super valoriza-los e depois revende-los com comissões.

Agora para completar a máfia do futebol, só faltam escolher o Vanderlei Luxemburgo como técnico, completando a trupe de picaretas com o Marco Polo Del Nero, futuro presidente vitalício da CBF. O povo brasileiro não merecia tal desfecho, pois somos um povo fanático por este esporte , este é tão desprezado por quem gerencia , é uma lástima saber que picaretas guiaram nosso futebol nesta escuridão, em meio a podridão o qual o futebol brasileiro está mergulhado.

Acredito que passaremos por um longo jejum de títulos, pior será o risco de sermos mais humilhados, c omo o que ocorreu contra Alemanha.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

VEJA A CARTA DO JOGADOR PAULO ANDRÉ SOBRE A CBF.

  1. Confira a carta de Paulo André 
                                Fonte: site terra.
  1. Desabafo -
  2.  Não dá para acordar em plena segunda feira e ler em todos os sites que o Marin e o Marco Polo querem um treinador que represente a “reformulação”. Qual é? Só eu que fico indignado? Sempre o mesmo papinho. Querem enganar quem? Eu também quero uma reformulação. A começar por eles. E outra, será que dá pra me explicar por que esses senhores (na lista abaixo) estão no poder das federações estaduais há 20, 30, 40 anos?
  3. José Gama Xaud, 40 anos no poder da Federação de Roraima;
  4. Carlos Orione, 33 anos no poder da Federação de Mato Grosso;
  5. Delfim P. Peixoto Filho, 29 anos no poder da Federação de SC;
  6. Antonio Aquino, 26 anos no poder da Federação do Acre;
  7. Francisco C. Oliveira, 25 anos no poder da Federação do MS;
  8. Rosilene A. Gomes, 25 anos no poder da Federação da Paraíba;
  9. Heitor da Costa Jr., 25 anos no poder da Federação de Rondonia;
  10. Antonio C. Nunes da Silva, 24 anos no poder da federação do Pará;
  11. José C. de Souza, 24 anos no poder da Federação do Sergipe;
  12. Dissica V. Tomaz, mais de 20 anos no poder da Federação do Amazonas;
  13. Leonar Quintalha, 19 anos no poder da Federação do Tocantins.
  14. Esses são onze dos 47 caras que comandam o futebol nacional (27 presidentes das Federações e os 20 presidentes dos clubes da Série A). São eles que escolhem o presidente da CBF e que definem os regulamentos das competições da entidade. Só eles, mais ninguém. E alguém acha que um novo treinador vai conseguir reformular alguma coisa? 
  15. Parem com isso!
  16. Que cada um assuma a sua parcela de culpa (jogadores, comissão, eu, você, todos temos um pouco. Mas a desses caras é gigante, só não é maior do que a cara de pau). Esses presidentes (da Confederação e das Federações), que jamais deram as caras nas derrotas, que jamais foram vaiados nos estádios e que jamais deixaram de receber seus vencimentos no final do mês (porque a Confederação e as Federações pagam em dia), são os maiores responsáveis pelo caos em que se encontra o futebol brasileiro.
  17. Olhem para seus umbigos e tenham vergonha do que construíram! Clubes grandes endividados, clubes pequenos sem calendário, estádios vazios, atletas sem salários, etc... E a solução é o novo treinador? #Cansei.
  18. Há pelo menos duas décadas, simplesmente para permanecerem no poder, esses senhores tem sido coniventes com tudo de ruim que a CBF representa para o nosso país. Medrosos, nada fizeram para mudar. Saibam que para se fazer a reformulação que agora descobriram ser necessária é preciso coragem, visão, paixão, conhecimento, planejamento, fugir do óbvio. Mas a prioridade (no discurso) dada a mudança da comissão técnica mostra que nada mudará, a não ser o tal do treinador. 
  19. Aproveito o desabafo para agradecer a cada um dos presidentes citados acima. Desculpe-me destacá-los em meio a tantos outros mas os senhores dedicaram suas vidas prestando serviços ao futebol nacional. Não teríamos chegado aonde chegamos sem vocês. Tenham certeza de que nenhum de nós, brasileiros, se esquecerá do que os senhores, por falta de visão e por falta de amor ao esporte, nos fizeram sentir no dia 8 de julho de 2014.
  20. Peço, se houver um pingo de consciência e dignidade nesse mundo paralelo em que vivem, que os senhores convoquem uma assembleia geral, democratizem o estatuto da CBF e, em seguida, reformulem..., reformulem a vida de vocês bem longe do futebol.
  21. “E você, torcedor brasileiro, que tem perguntado como ajudar, como participar da construção do nosso próprio legado da Copa, vá ao estádio nesta quarta feira – quando recomeça o Brasileirão – e leve um cartaz ou uma faixa pedindo: DEMOCRACIA NA CBF, JÁ!” (Bom Senso F.C)
  22. Um abraço do extremo oriente,
  23. P.A

domingo, 6 de julho de 2014

JUREMIR DESCOBRE O HIBRIDISMO TRANSGÊNICO DOS VIRA-LATAS NA COPA.

Do complexo de vira-lata à síndrome de hiena raivosa e à motivação pelo coice

Postado por Juremir em 5 de julho de 2014 -

A presidente Dilma Rousseff está enganada: não foi o complexo de vira-lata que levou parte do Brasil a dizer que a Copa do Mundo seria um fracasso dentro e fora do campo. Foi a síndrome de hiena raivosa, a hiena política, a hiena lacerdinha, a hiena desejosa de ver o circo pegar fogo para faturar eleitoralmente. A hiena preconceituosa não queria admitir que o Brasil dos seus adversários políticos pudesse fazer um evento desse porte com êxito. A hiena desvairada ria nos cantos pensando nos aeroportos parados, nas manifestações terminando em grandes conflitos, nos estrangeiros sendo saqueados, no caos.
Nada disso aconteceu.
Os grandes dramas acontecem em campo. O uruguaio Suárez foi banido da Copa por ter dado uma folclórica mordida. Fred não recebeu nem cartão amarelo por ter trapaceado simulando um pênalti inexistente que ajudou o Brasil a ganhar da Croácia. Neymar está banido da Copa por um joelhaço bandido de um adversário que nem advertido foi. Teria sido muito melhor se o colombiano tivesse dado uma boa dentada no ombro do Neymar. A dentada não tira de campo.
E agora? A Fifa vai punir o colombiano com base nas imagens do lance?
As hienas varridas garantiam que o Brasil não passaria da Colômbia.
Esta não é a Copa das vitórias fáceis e belas, mas a Copa das vitórias difíceis, épicas, com sufoco. Mesmo os chamados pequenos viraram grandes e não se entregam facilmente. Nenhuma das grandes seleções passou das oitavas para as quartas sem sofrer. O Brasil chorou, mordeu, pegou, lutou e ganhou. No caminho, todo tipo de obstáculo. Na trajetória de um mito é preciso que se multipliquem as dificuldades. O próximo passo será duríssimo: enfrentar a Alemanha sem Neymar.
As forças costumam se redobrar nessas situações. O Brasil está na parada. Já fez melhor que em 2006 e 2010. Dos 32 países que vieram à Copa, 28 estarão fora neste sábado. O Brasil está entre os quatro que continuam na luta. Os métodos do sargento Felipão são duvidosos, sem qualquer inovação tática, mas funcionam por linhas tortas. Em três Copas, ele foi três  vezes à semifinal. É grosso, mas sempre vai longe. Não é a terapia do joelhaço que usa, mas a motivação pelo coice.
Quanto mais coices recebe, mais coices dá e mais avança na competição.
Felipão vai enterrar todos os psicólogos do esporte. Acerta pelo erro.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

COLÔMBIA O PAÍS QUE RECUSOU A COPA DE 1986.

A COPA NÃO SAIU, MAS OS RECURSO NUNCA FORAM APLICADOS NA ÁREA SOCIAL...
 



Fonte:Adriano Wilkson e Felipe PereiraDo UOL, em São Paulo
Alegando que não estava no poder para atender aos caprichos da FIFA, o presidente da Colômbia, Belisario Betancur, disse um retumbante não para a Copa do Mundo. O país fora escolhido para sediar o torneio de 1986, mas os planos precisaram ser alterados depois de um pronunciamento em cadeia nacional de televisão que continha o trecho: "não se havia respeitado a regra básica, a questão de honra de que o Mundial devia servir à Colômbia e não a Colômbia servir à multinacional do futebol", declarou o presidente.
Com este discurso ácido Betancur se recusou a organizar a Copa. O motivo alegado em novembro de 1982, ano que o novo presidente assumiu o cargo, foi a delicada situação econômica do país. O professor Álvaro Zerda, da Universidad Nacional da Colômbia, diz que a decisão foi acertada porque o país tinha problemas com a dívida externa e déficit externo, ou seja, saia mais dinheiro que entrava.
"Uma das primeiras medidas de Betancur quando assumiu foi desvalorizar o peso em 50% para tentar aumentar as exportações e diminuir este déficit comercial". Zerda conta que algumas pessoas reclamaram da desistência em sediar a Copa, principalmente o setor de transporte marítimo, mas a promessa de empregar o dinheiro que iria para organização do Mundial em áreas sociais convenceu a população.
O torneio foi visto como um capricho pelas pessoas e as exigências da FIFA um exagero. A entidade pedia 10 estádios com capacidade para 40 mil pessoas e dois que comportassem 80 mil espectadores. O professor de Economia ressalta que ainda seria necessário investir em aeroportos e comunicação.
A decisão em recusar a Copa de 1986 era esperada porque fez parte da plataforma de campanha de Betancur. Zerda conta também que a violência preocupava os colombianos. O país saia da fase dos cartéis da maconha, no Norte, e assistia a formação dos cartéis da cocaína. Combater a criminalidade e investimento social foram apontados como prioridades e a Copa uma extravagância.
Mesmo com o discurso que agradou à população, o professor afirmou que nada se materializou. O dinheiro não foi empregado em áreas sociais e a violência ganhou corpo. Tanto que ainda no governo Betancur o Palácio de Justiça, em Bogotá, foi invadido pelo M-19, grupo guerrilheiro.
Pablo Escobar foi apontado como financiador da ação que ocorreu em 6 de novembro de 1985 e resultou na morte de 98 pessoas. Entre as vítimas estavam 11 juízes. Como o discurso para negar a Copa não virou prática a Colômbia afundou numa crise de violência.
Nesta altura a FIFA estava com outras preocupações. A entidade tomou outros caminhos e passou a procurar uma nova sede para o Mundial. O México foi o escolhido aproveitando a estrutura de 1970.
Mesmo a copa não tendo ocorrido, na Colômbia em 1986, os recursos que seriam destinado pelo governo colombiano para o evento, jamais foram aplicado em educação,hospitais,estradas, segurança,etc.Na verdade a Colômbia ainda sofre com a violência de uma sociedade muito desigual, só para citar um exemplo, nas comemorações da classificação para as quartas de final, contra o Brasil, dezenas de pessoas foram assassinadas naquela noite de festejos,fato que levou o governo colombiano a impor a lei seca, para o próximo dia 04 de julho quando ocorre o jogo de quartas de final contra o Brasil.