quarta-feira, 31 de maio de 2017

MUDANÇA COMEÇA PELO FIM DA REELEIÇÃO.

REELEIÇÃO SE TORNOU UM CÂNCER PARA O BRASIL.


Os brasileiros são um povo diferente em quase tudo no mundo, exceto os latinos do continente americano, as semelhanças são inúmeras , como por exemplo a vocação para governos ditatoriais, ausência de democracia e sobretudo adoram um golpe político e também o calote. Os Latinos massacraram seus nativos, bom salvo algumas exceções, todos povos dominantes massacraram os nativos e prol da dita "civilização"  e isto acontece até os nossos dias, não é o assunto que quero debater , mas serve como introdução, ao que vou explorar no texto.

O Brasil como nação, nunca passou de um "ventriloco"  de nações que controlam nossa economia e ditam as regras para nossas elites, assim foi e assim parece que sempre será, pois paira em nosso dna a formula do comodismo,  do conformismo, acredita-se que boa parte da população é assim, sonolenta e dormenta, para questões sociais, não são explosivos e nem resistente a dominação, não temos guerrilhas e nem organizações mais radicais, que promovam resistência armada, ou mesmo pacifica, contra esta situação que vivemos hoje. Nossas leis são fracas e premiam com belos bônus os ricos, e todos aqueles de má índole , ou seja, quase toda  elite que comanda e domina  este país .

Quem chega ao poder esquece seus discurso moralistas e franciscano  e logo é corrompido ou se corrompe,  se torna mais um a ser manobrado, por está elite voraz e inflexível, que domina os três poderes da nação, um exemplo é o judiciário, que tem todas mordomias, para dar legalidade as falcatruas dos donos do poder .Os juizes são concursados , ou sejam a maioria vem de escolas particulares , onde a elite estuda e a grande parte da massa populacional é excluída, por questões econômicas e  logo óbvias .

Estamos em um dilema , quem administra é elite ou está a serviço dela, quem fiscaliza ou faz as leis é manobrado pelas elites, e quem condena, julga , denuncia e aplica e interpreta as leis pertence as elite ou está a serviço dela, não temos saída nem a curto , médio e talvez a longo prazo. A formula de se manter tal controle em um país como o Brasil, país de grande  dimensões continentais, heterogênio  nas etnias, até certo ponto multicultural, é não promover mudanças, isto foi feito desde sempre, pois de colônia pertencente a uma metrópole , passa a ser uma monarquia com parlamentares vitalício  nomeado por imperador estrangeiro.

Quando a Republica foi instaurada, a população nem ficou sabendo, os parlamentares que eram vitalício passaram a ser eleito com direito a reeleições por tempo indeterminado, ou seja, praticamente vitalícios, já que as eleições eram fraudadas, um senador por exemplo tem direito a oito anos direto, pode concorrer quantas vezes quiser ao cargo de senador, um absurdo, ainda chamam isto de democracia , só para debochar do povo, os outros cargos parlamentares , tais como: deputado estadual e federal pode eternamente ser reeleito, com direito a foro privilegiado ou seja pode cometer os mais variados crimes que dificilmente serão julgados, os vereadores das pequenas cidades são reeleitos quase que além vida, ou seja os eleitores ficam nas mãos de vereadores analfabetos , preconceituosos, violentos, machistas, corruptos, conservadores e cheio de maracutaias por décadas sem fazer absolutamente nada pela população, a população é massacrada pela verborragia destes vereadores eternos e muito incompetentes.

Por isto, se a reforma política não sair e a reeleição em todas esferas não for proibida , jamais teremos alguma mudança  em nossa sociedade, pois estes políticos que estão por aí com 5 , 6 , 7 mandatos de senador, dep.estadual, federal e vereadores irão continuar com seus vícios , com seus currais, corruptos e cheio de desvios do dinheiro publico , dinheiro que é meu, teu, dos nossos filhos. A reeleição é o maior símbolo de retrocesso e um câncer para Brasil, sem acabar com a reeleição jamais conseguiremos renovar nossa política e alcançar mudanças significativas para sociedade brasileira.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A CASA CAIU PARA TEMER E SUA CORJA.



Ascensão e queda de Temer

Era uma vez um país incapaz de aprender com o passado. Em 1954 e 1964, a imprensa e a direita (Carlos Lacerda e a UDN) manipularam a classe média, denunciando a corrupção, até, no primeiro caso, levarem Getúlio Vargas ao suicídio e, no segundo, Jango ao exílio. Em 2016, o PSDB (sucessor da UDN), a mídia e o PMDB de Michel Temer associaram-se para tomar o poder do PT e de Dilma Rousseff.
A narrativa é simples: cansado de perder eleições, o PSDB incentivou a chegada ao poder por um atalho. Por não poder ir direto ao pote, aliou-se ao PMDB, sempre pronto a qualquer coisa, e usou um pretexto jurídico capenga, as pedaladas fiscais, e o velho pretexto da corrupção, para puxar o tapete de Dilma.
A estratégia foi revelada pelo peemedebista Romero Jucá: primeiro tira Dilma, depois “estanca a sangria da Lava Jato”. Mas a Lava Jato continuou. Há muito que Aécio Neves vinha sendo denunciado na famosa Lista de Furnas, mas a mídia amiga fingir não ver. A seletividade poupava os tucanos. Temer para chegar ao poder prometera as reformas dos sonhos do mercado e da mídia parceira. Tinha imunidade.
A ponte para o futuro, chamada de pinguela por FHC, revelou-se um trampolim para o passado.
Reforma trabalhista e da Previdência capazes de abolir até a lei Áurea.
O vaso transbordou. Os delatores começaram a entregar tudo, até o que não deviam.
A própria Lava Jato viu-se ultrapassada pelos fatos. Ouvia o que queria e o que não queria.
Trabalhou-se com provas duvidosas, teoria do domínio do fato, tudo, até a volta das provas tradicionais.
As delações da JBS botaram Aécio e Temer no lamaçal com direito a etiqueta na testa.
As panelas, porém, não soaram como antes.
As ruas ainda não se encheram de verde-amarelo.
Acontece que boa parte do discurso contra a corrupção era só antipetismo.
O petismo fez por merecer seu inferno. Mas foi mais odiado pelos poucos acertos que teve.
O inverossímil da história é que alguém tenha acreditado que Temer e seu bando predador poderiam ser a saída moralizadora para o Brasil corrupto de Lula, Dilma e o PMDB do próprio Temer.
Por que o Brasil quis se enganar assim? Quem se pensava iludir?
Ou a luta de classes, pois é disso que se trata, justificava os meios empregados?
O governo de Temer acabou estrepitosamente.
O vampiresco Michel é um cadáver político apodrecendo no Planalto.
Será mantido em formol para ter tempo de entregar suas reformas?
Há quanto tempo os “blogs sujos” forneciam elementos ignorados para prisão da irmã de Aécio?
Há quanto tempo a imprensa internacional denuncia o golpe no Brasil?
Nos jornais globais o clima é de velório. Temer foi aposta midiática e mercadológica.
Uma conveniência suja para “limpar” o Brasil do seu atraso.
Um jogo de cartas marcadas que não contava com a delação de um trapaceiro.
A frase de Temer, “tem que manter isso, viu?”, para o interlocutor da JBS que o informava da mesada para que Eduardo Cunha não abrisse o bico entrará para a história da canalhice brasileira.
Este diálogo será estudado por anos como expressão do coronelismo tropical:
“Joesley: — Se for você pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança.
Aécio: Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho.”
Como ficam aqueles que diziam com orgulho: “Eu não votei no Temer…”
Ter votado em Aécio já não é um atestado de sabedoria moral.
O Brasil está na frente do espelho: gangues em luta pelo controle do poder.