quinta-feira, 30 de abril de 2015

O MAIS CORRUPTO DOS PRESIDENTES DA HISTÓRIA DA CÂMERA DOS DEPUTADOS...

O DISCÍPULO DE PC FARIAS COMANDA O CONGRESSO...

Ex-aliado fiel e hoje opositor ferrenho do ex-governador e ex-deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), Cunha entrou na política graças ao tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Melo e esteve por muito tempo voltado para a atuação política no seu Estado, o Rio de Janeiro. Desde a sua estreia na área, porém, se envolveu em uma série de escândalos e polêmicas, desconhecidos, de certa forma, de muitos brasileiros.


1) Afilhado político de PC Farias e comandante da Telerj 
Eduardo Cunha filiou-se ao PRN em 1989 e passou a atuar como tesoureiro do comitê eleitoral de Fernando Collor. Após a conquista da presidência da República pelo chamado caçador de Marajás, ele foi nomeado para comandar a empresa fluminense de telecomunicações, Telerj. Durante seu mandato, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades na contratação de servidores sem concurso, tratamento privilegiado a fornecedores e falhas na licitação para a edição de catálogos telefônicos.

2) Investigado em esquema de corrupção 
Cunha também foi investigado no esquema de corrupção comandado por PC Farias, mas negou participação no caso. Em 1996, Eduardo Cunha e outras 41 pessoas foram autuados em um dos processos que investigava o Esquema PC, mas um acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal concedeu naquele mesmo ano um habeas corpus ao deputado federal e trancou a ação contra ele.


3)  Afastado por denúncias de fraude na Cehab 
Eduardo Cunha assumiu a presidência da Companhia Estadual de Habitação do Rio (Cehab), mas ocupou o cargo por pouco mais de seis meses. Ele foi afastado em 2000 como consequência das denúncias de irregularidades em contratos sem licitação e favorecimento de empresas fantasmas, e coube à esposa, a apresentadora do RJ TV Cláudia Cruz, dar a notícia da demissão, em 10 de abril de 2000.


4) Defendido por advogado acusado de falsificação de documentos 
Em 2012, Cunha foi acusado de usar documentos falsos para ser eximido de responsabilidade em irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro na Companhia de Habitação Estadual, na época em que a presidia.


Conforme descrito no site do Ministério Público Federal, ele juntou "ao processo cinco documentos públicos falsificados, duas cópias e uma promoção de arquivamento, supostamente escritas pelo promotor de Justiça Humberto Bernardino de Pinho, referente aos processos MP 4605, 4271, 4810 e 4935, todos do ano de 2000, além de uma cópia de uma suposta decisão proferida pelo Conselho Superior do Ministério Público fluminense, homologando o arquivamento, supostamente feito pelo mesmo promotor”. A perícia atestou que as assinaturas do promotor foram falsificadas pelo procurador de Justiça Elio Fischberg, com a ajuda do advogado de Eduardo Cunha, Jaime Samuel Cukier, e, em agosto de 2014, Cunha foi absolvido pelo STF da acusação de uso de documento falso. Os ministros entenderam que não havia provas para sustentar a condenação do parlamentar.
5) Defensor de heterossexuais 
Em 2010, Eduardo Cunha apresentou projeto para criminalizar o preconceito contra os heterossexuais e instituir o Dia do Orgulho Heterossexual no Brasil.
Em fevereiro deste ano, o político autorizou a criação de uma comissão especial que acelerará a tramitação do projeto Estatuto da Família, que define família apenas como união entre homem e mulher e pode proibir a adoção de crianças por casais homoafetivos
6) Defensor de pena mais rígida contra o aborto 
Cunha é autor do projeto de lei 1545/2011, que prevê cassação do registro profissional, além de pena de seis a 20 anos, a médicos que realizarem aborto fora das hipóteses previstas no Código Penal (quando não há outro meio de salvar a vida da gestante e a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido do consentimento da gestante ou, sendo incapaz, de seu representante legal). Ele foi taxativo ao dizer que não vai colocar em pauta qualquer projeto que trate da legalização do aborto.
7)  Contrário à neutralidade da internet 
Cunha é um assíduo opositor da neutralidade da rede, que proíbe as empresas de telecomunicação de regular o conteúdo que circula no serviço de internet, e por isso sugeriu uma mudança no projeto. O presidente da Câmara propõe a autonomia das empresas de telecomunicação no controle do fluxo de dados dos usuários, o que fere o princípio de neutralidade da rede.
8) Relacionado à Lava Jato
O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, disse, em depoimento à Polícia Federal sobre o esquema de desvios da Petrobras, que entregou malas de dinheiro em uma casa na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, a qual, segundo teria ouvido do doleiro Alberto Youssef, seria de Eduardo Cunha.
Além disso, Youssef revelou à força tarefa do Ministério Público que o lobista Julio Camargo pediu propina que seria entregue a Eduardo Cunha. O presidente da Câmara, por outro lado, assegura que nunca recebeu dinheiro ilícito de negócios de empreiteiras com a Petrobras.

IMAGENS COVARDES DO MASSACRE CONTRA OS PROFESSORES NO PARANÁ.


BETO RICHA , GOVERNADOR DO PARANÁ, ORDENOU O ATAQUE DA PM PARANAENSE , ARMADOS DE BOMBAS DE GÁS LACRIMOGÊNIO ,GÁS DE PIMENTA E BALAS DE BORRACHAS, CONTRA PROFESSORES DESARMADOS  SE MANIFESTANDO PACIFICAMENTE, BETO RICHA CHAMOU ATENÇÃO DA IMPRENSA ESTRANGEIRA ,PARA ESTES LAMENTÁVEIS E VIOLENTOS EPISÓDIOS SÓ VISTO NO BRASIL DURANTE A DITADURA MILITAR .




































HITLER DO PARANÁ : O GOVERNADOR BETO RICHA, MANDOU MASSACRAR OS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL EM GREVE.



A ex-candidata à presidência, Luciana Genro (Psol), divulgou nessa quinta-feira em seu perfil no Facebook uma mensagem na qual chama o governo do Paraná, Beto Richa (PSDB), de Hitler do Paraná. A publicação veio acompanhada de um vídeo no qual a política critica duramente a ação da Polícia Militar em Curitiba diante de um protesto de professores. No ato, mais de 150 manifestantes ficaram feridos no que foi chamado por ela de um “massacre”.


Segundo Luciana Genro, a ação da PM é “inaceitável”. “Essa repressão brutal só vai aumentar ainda mais o ânimo de luta dos professores, que com certeza terão o apoio da população do Paraná diante dessa brutalidade em defesa da educação, em defesa do direito dos professores”, disse.

A ex-presidenciável se manifestou em nome do partido e prometeu solidariedade à causa dos professores. A prefeitura de Curitiba também questionou a ação policial, classificando o bloqueio feito pelos militares como “abusivo”.

A direção do Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato) classificou como “truculenta” a ação da Polícia Militar (PR) do estado durante protesto da categoria e de outros servidores estaduais contra o projeto de lei que altera a previdência do estado. Segundo o sindicato, participaram do protesto 20 mil pessoas. A PM não divulgou o número de manifestantes.

De acordo com Luiz Fernando Rodrigues, da direção do sindicato, tudo começou quando os deputados estaduais decidiram seguir com a votação do projeto. “Quando nós anunciamos que o governo não havia aceitado tirar o projeto, houve uma revolta muito grande, e (os manifestantes) tentaram avançar sobre a cerca. Imediatamente, o batalhão de choque, a mando do secretário (de Secretário do Paraná, Fernando Francischini) veio com todo seu armamento para cima das pessoas”, disse.

terça-feira, 14 de abril de 2015

VÍDEO ESCLARECEDOR SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO.




PL 4330/2004 OU SIMPLESMENTE LEI DA TERCEIRIZAÇÃO , QUE REGULAMENTA A PERDA DE DIREITO TRABALHISTA, POIS PRATICAMENTE ABOLI A CARTEIRA DE TRABALHO DAS EMPRESAS, TORNA OS TRABALHADORES VULNERÁVEIS, POIS É RETROCESSO AO SEC. XIX, QUANDO OS TRABALHADORES NÃO TINHAM DIREITOS A QUASE NADA.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

MAIORIDADE PENAL: BRASIL NA CONTRA MÃO DA HISTÓRIA

ENQUANTO QUE O MUNDO AUMENTA, O BRASIL TENTA REDUZIR A IDADE PENAL...
Fonte:site terra.
Rafael Geyger

A redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos, cuja admissibilidade foi aprovada na última terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, colocaria o Brasil na contramão daquilo que é praticado no mundo.


Além de ser pequeno o contingente de países que adotam idade menor a 18 anos como definição legal de adulto (análise ONU sobre 57 nações identificou essa realidade em apenas 17% deles), movimentos recentes atuam em direção oposta.


O Japão, por exemplo, que classifica a delinquência juvenil a partir dos 14 anos, elevou recentemente a maioridade penal para 21 anos. Movimento semelhante vem sendo debatido na Inglaterra, onde a responsabilidade começa aos 10 anos, a prisão é admitida aos 15, mas a idade legal do adulto só é alcançada aos 21. Entre os ingleses, o debate atual busca aumentar a faixa etária inicial.

A aprovação do tema no Legislativo brasileiro ainda está longe de ser definitiva. Como próximo passo, uma comissão especial será criada na Câmara para análise do conteúdo da proposta e de 46 emendas já apresentadas. A votação de terça-feira, no entanto, representa um dos passos mais marcantes em 22 anos de tramitação do projeto.

 
Maioridade penal no mundo
 
A análise da maioridade penal no mundo coloca a idade de 18 anos como a praticada por grande parte das nações. Conforme a pesquisa "Crime Trends", realizada pela ONU, essa é a regra, por exemplo, em países do Mercosul (como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), da Europa (entre eles, França, Honduras e Noruega) e na China.

Algumas nações europeias utilizam sistemas mistos, nos quais a responsabilidade penal de adultos inicia aos 18, mas só é completa aos 21. É o caso, por exemplo, de Alemanha, Espanha, Grécia, Itália e Inglaterra.


Na outra ponta, os Estados Unidos adotam a maioridade penal cujas regras variam entre jovens de 12 a 16 anos. Conforme o estado norte-americano, adolescentes podem até ser condenados à prisão perpétua ou morte. O país não ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.

Outros casos de maioridade penal inferior à praticada no Brasil aparecem no Canadá (com critérios diferentes para jovens entre 14 e 18 anos), Rússia (entre 14 e 16) e Turquia (15 anos).

Jovens protestam na Câmara contra redução na maioridade penal


 
Entidades criticam
 
Após a votação na Câmara, entidades de magistrados especializados na infância e juventude se manifestaram contra o projeto. À Agência Câmara, o presidente da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (ABRAMINJ), Renato Rodovalho Scussel, afirmou que o clamor por mais segurança pública não será resolvido pela adoção da medida.

Já a presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP), Maria Roseli Guiessmann, que também integra a  Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), considerou o avanço da proposta como um retrocesso, em um ato que engana a sociedade e retira direitos consagrados dos jovens.

Em seu site, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional) manifestou contrariedade à decisão, baseando-se em dados que atestariam a medida como inócua. A entidade cita levantamento do Conselho Nacional de Justiça, que identificou que 47% dos internos em centros de reabilitação têm entre 16 a 17 anos e que 42% têm de 14 a 15 anos. “Os crimes que eles cometem são praticamente do mesmo tipo. Portanto, apenas baixar a idade penal para 16 anos não resolverá completamente o problema”, destaca em nota.

domingo, 5 de abril de 2015

SECA EM SÃO PAULO PODE DURAR 30 ANOS

Seca no Sudeste pode durar 30 anos, aponta especialista
Fonte/bol/Cleiyton Vilarino

O cenário da atual seca no Sudeste, que passa pela pior crise hídrica dos últimos 85 anos, pode durar por 30 anos mais, segundo afirmou neste sábado (4) um especialista em meteorologia.

O meteorologista e sócio da empresa de consultoria especializada Somar Meteorologia, Paulo Ethichury, explicou à Agência Efe que o clima atual no país obedece a um ciclo de esfriamento do oceano Pacífico nos últimos anos, que se opõe às décadas de 1980, 1990 e 2000, quando o clima era mais quente.

O início do ano assustou, em termos climáticos, a agroindústria, com um atraso do cultivo da soja e perspectivas de queda da produtividade em outras matérias-primas agrícolas, como o café.

Segundo Ethichury, os períodos de seca mais amplos podem se repetir no ano que vem.

"A atual fase é a mesma que vivemos nos anos 1940, também com menores volumes de chuva. Trata-se de um novo ciclo, também chamado de 'interdecadal', no qual estamos voltando para esta fase seca", assinalou o especialista, que aponta que os ciclos têm intervalos, às vezes, de 30 anos.

De acordo com Ethichury, é "um ciclo que traz um comportamento climático de padrão mais seco".

"Isso significa que, por exemplo, antes se cultivava milho em ciclos de 130 a 140 dias e hoje esses cultivos são feitos entre 100 e 105 dias para que sejam mais efetivo na época de chuvas", destacou Ethichury.

A crise hídrica do Sudeste deixou em alerta os estados do Rio de JaneiroMinas Gerais,Espírito Santo e, principalmente, São Paulo.

O sistema Cantareira, que abastece 5,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, já utilizou as duas cotas do chamado "volume morto", uma reserva técnica adicional dos reservatórios.

As chuvas de fevereiro e março, que superaram a média para esses meses, elevaram parte dos níveis das reservas, mas não o suficiente para melhorar a situação.

A 3ª Conferência da Agroindústria, da qual participaram na semana passada centenas de empresários e executivos do setor, expressou a preocupação pelo atual cenário climático do país, que também pode afetar a geração de energia.

"Sabemos que está chovendo, mas chove menos e por isso estamos com problemas nos reservatórios. O calendário agrícola torna-se, então, menor", acrescentou o meteorologista.

O aquecimento pelo fenômeno do El Niño, segundo Ethichury, ameniza em parte os efeitos do esfriamento do Pacífico, mas a formação de chuvas foi insuficiente e a previsão é similar para os próximos anos.

"Sem alarmismo, trata-se de um momento de adequação na alternância de períodos ou décadas mais ou menos chuvosas", concluiu Ethichury.

Por outro lado, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Mauricio Antônio Lopes, a seca ajudou a incorporar novas tecnologias e a fomentar a produção de transgênicos no país.

Lopes concordou com Ethichury sobre o fato de que "há uma tendência muito forte na agricultura de produzir com ciclos mais curtos", principalmente pela falta de chuvas e de abastecimento de água para os cultivos de soja, milho, algodão e feijão.


Leia mais em: http://zip.net/bmq2G

OS ASSALTOS EFETUADO PELA REDE GLOBO, AOS COFRES PÚBLICO, PARA ERGUER SEU IMPÉRIO.

Como foi erguido o império da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De tanto tratar os brasileiros como idiotas, a Globo parece que passou realmente a acreditar que somos todos imbecis.
É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.
Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do “jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais”.
Pausa para gargalhar, e um segundo a mais para lembrar Wellington: quem acredita naquilo acredita em tudo.
Cada tijolo da Globo é, de alguma forma, produto de verbas oficiais – e mais incontáveis mamatas e privilégios que a empresa ganhou na ditadura militar e preservou intactos, numa aberração, nestes anos todos de democracia restabelecida.
Um macaco teria erguido um império nas condições dadas a Roberto Marinho pela ditadura em troca de apoio político.
Financiamentos diversos, publicidade copiosa dia após dia, complacência na cobrança de impostos – em suma, foi um empreendimento que é o oposto do que prega o capitalismo real. Não havia risco. Estava tudo garantido.
Roberto Marinho recebeu muito da ditadura e deu muito a ela. É expressivo o depoimento do general presidente Médici, em 1972: “Sinto-me feliz todas as noites quando assisto TV porque no noticiário da Globo o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz… É como tomar um calmante após um dia de trabalho …” (Este Brasil paradisíaco subitamente renasceria, agora, caso Aécio tivesse vencido.)
As facilidades acabariam vindo de todos os lados.
No Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim lembra, hoje, como foi construído o Projac, o monumental estúdio da Globo.
Como em tudo, dinheiro público – e não as reservas formidáveis da família Marinho.
Num perfil sobre Roberto Marinho, o acadêmico Gabriel Collares Barbosa, da UFRJ, fala com minúcias do Projac.
“Outro fato que merece registro se refere a construção do Projac. Com 1.300.00 m², o Projac, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é o maior centro de produção da América Latina e foi projetado para abrigar superestúdios, módulos de produção e galpões de acervo.
Ao todo são quatro estúdios, de 1000m² cada, fábrica de cenários, figurinos, cidades cenográficas, centro de pós-produção e administração.
O que não é dito à população é que o Projac foi construído em uma área reservada pelo governo do Rio de Janeiro para a construção de casas populares.
Roberto Marinho humildemente solicitou à prefeitura uma autorização para construir sua “casinha” popular. Com a autorização em mãos, Roberto Marinho indevidamente começou a construção do Projac utilizando recursos levantados em empréstimos com a Caixa Econômica Federal para pagamento em dez anos.
Podemos especular que a quitação do débito foi pago com propaganda da CEF na Rede Globo.
Uma ação popular exigindo a devolução desse dinheiro foi impetrada na justiça pois a Caixa Econômica é acusada de ter feito uma operação fora da rotina, com juros abaixo do mercado. O valor desse empréstimo atualizado com juros e correção monetária chega hoje a 37 milhões de dólares.”
A maneira como a Globo se serviu de bancos públicos foi imortalizada, em 1983, pelo Pasquim.
O Pasquim noticiou dois empréstimos a juros maternos que a Globo conseguiu com o Banerj, o Banco do Estado do Rio.
O Pasquim mostrou que a Globo ganharia um dinheiro considerável caso simplesmente pegasse o dinheiro dos empréstimos e o aplicasse no próprio Banerj.
Roberto Marinho foi chamado, pelo Pasquim, de “o maior assaltante de bancos do Brasil”.
“Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assaltos a bancos como a quadrilha da Rede Globo”, escreveu o Pasquim.
O diretor superintendente do Banerj, Miguel Pires Gonçalves, acabaria depois virando superintendente da Globo. (Filho de um general da ditadura, Gonçalves acabaria por ser peça chave na manipulação do debate entre Collor e Lula na Globo, em 1989.)
Pois é esta Globo que, num editorial, desce à infâmia e se proclama símbolo do “jornalismo sem verbas oficiais”.
Talvez a Globo considere que os 500 milhões de reais anuais que vem recebendo há tempos das estatais federais – mesmo com uma brutal queda da audiência — sejam pouca coisa.
Ou, então, o que é mais provável, ache que somos todos estúpidos para cair na lorota cínica de que é uma empresa que ficaria de pé sem as mil-e-uma incursões ao dinheiro público.