quarta-feira, 26 de novembro de 2014

VERGONHA:POVO GAÚCHO QUE VAI PAGAR A CONTA DA APOSENTADORIA DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

LISTA DOS DEPUTADOS ESTADUAIS QUE VOTARAM CONTRA O POVO GAÚCHO.





Falar mal de políticos é uma praxe da sociedade, tão antiga quanto a história da própria política, por exemplo na Grécia Clássica, cerca de 2500 anos atrás, em plena democracia Ateniense , os cidadãos se reunião na Ágora para debater questões relativa a política e principalmente fazer acusações aos maus políticos, talvez seja por isto, que a Democracia em Atenas e na própria Grécia não durou nem um século, pois os cidadãos eram muito participativo nas questões referente a coisa publica.

Nos tempos atuais , em plena democracia, o povo continua a falar muito mal, sobre a atuação dos políticos,  não é para menos, pois os políticos continuam atuando como se fossem donos da coisa publica, e apenas agem em prol de seus interesses , exemplo disto, foi a votação ocorrida está semana na Assembléia Legislativa estadual do Rio Grande do Sul, os deputados aprovaram um projeto, no qual eles tem o direito de aposentar-se com o salario integral de deputado, ou seja, um direito que foi dado temporariamente,  para um candidato, representa-lo  em um curto período de tempo, poderá virar um privilégio vitalício.

A cara de pau dos deputados gaúcho é tamanha que não aceitaram  a debater o assunto, votaram sem discussão, desta forma toda vez que elegermo um deputado estaremos diminuindo os recursos do estado, pois assim político virou de vez uma profissão com direito a aposentadoria especial, um absurdo , para não dizer que é um verdadeiro roubo legalizado.

Toda vez que projetos, que envolvam privilégios, para políticos, forem para votação, deveria se fazer antes um referendo via internet, junto da população , perguntando se tais projetos os cidadãos são favoráveis ou não, pois assim a população poderia debater o assunto, pois quem paga a conta no final somos nós cidadãos comuns que não tem o poder de revogar estes privilégios

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PMDB: UM PARTIDO DO BEM OU DO MAL???...






A história recente do Brasil não pode ser contada, sem citar o papel relevante do PMDB, mas afinal porque é um partido da história sem ser histórico? Eis a questão. As muitas faces do Brasil talvez moldurasse, ou refletisse neste grande partido, mas  se apequena a cada eleição, por esconder sua ideologia e identidade, priorizando um fisiologismo patológico e compulsivo, transformando-se numa incógnita em termos de ideais para seus eleitores.

Há muito tempo o PMDB gaúcho se considera diferente do resto do Brasil, pois pensam ser mais éticos, mais honestos, mais ideológico, verdadeiro, menos fisiológico que o PMDB dos outros estados, porém a verdade é outra, pois aqui o PMDB se esconde em meio a uma cortina de fumaça, escondendo sua verdadeira identidade.

Ninguém pode ou poderá negar que o PMDB lutou contra a ditadura militar, mas por outro lado apoiou a prorrogação desta mesma ditadura, ao não sair para as ruas pedindo a volta dos exilados políticos. O maior exemplo é o caso de Leonel Brizola inimigo n°1 dos militares, e sistematicamente ignorado até último instante pelo PMDB. Brizola como maior expressão política de resistência contra ditadura militar, teve seu nome boicotado pelas lideranças do "MDB", seu nome não era mencionado, pois temiam sua força política , como o único herdeiro de João Goulart e do trabalhismo de Getúlio Vargas.

Não podemos esquecer, que o PMDB foi o responsável por atrasar o processo de eleições diretas no Brasil, em 1985 quando Leonel Brizola era o político mais influente do Brasil, e certamente se houvesse uma eleição naquele momento, Brizola saíria vencedor, pois já era governador eleito no Rio de Janeiro com enorme votação, Tancredo Neves e seus comparsas de partido deram o segundo golpe nos brasileiros, pois tramaram secretamente com os militares a não realização de eleições diretas, para deixar de fora Brizola, maior desafeto dos militares e grande perigo a futura hegemonia política do PMDB.

O processo democrático em andamento no Brasil sofre um calote ou extelionato eleitoral, preparado e articulado por Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e C&A, mas para que tudo ocorresse muito bem e sem escaramuças, tiveram que engolir novos adeptos ao partido, ou velhos conhecidos do militares, José Sarney e sua trupe, desta forma prorrogariam a própria ditadura, desta vez com civis no poder e os militares nos bastidores, para encobrir e fazer desaparecer pistas comprometedoras, de crimes como tortura e assassinatos contra civis, por parte dos militares.

Contar a História do PMDB, é falar um pouco de tudo, principalmente dos conluíos políticos, dos conchavos, dos acordos, das alianças espúrias, do oportunismo eleitoral e político, da falta de ética e de muita corrupção. No Rio Grande do Sul encontra-se o pior dos PMDBs, pois a sede de poder é mais ousada e planejada, vai além dos conchavos e conluios, o PMDB do RS é arrogante, não se contenta com pouco, pensam ser Deus, e acreditam nisto, um exemplo é o "imortal" e mumificado Pedro Simom que acredita ser ele detentor do "cetro" da verdade. O PMDB daqui não se mistura com o PMDB do resto do País, a não ser para receber as "benécies" articuladas no centro País por aquele PMDB que eles desprezam.

O Rio Grande do Sul começa afundar com o governo do PMDB, pois Pedro Simom era governador,  administrou tão mal o estado, que nunca mais voltou a concorrer a este cargo, com medo de remexer em seu passado como governador, seu mandato foi caótico, ou seja RS começou a dever tudo que tinha e mais um pouco, pois Simom encheu de CCs e começou obras para todo lado no estado, sem licitações, contratos obscuros , obras que estão paralisadas até hoje, os governos que sucederam tiveram que pagar por contratos mal feito, sem falar nas empresas estatais sucateadas pelo governo  Simon, mas aí tinha-se um propósito, sim o objetivo, de sucateá-las para  privatiza-las mais tarde,  foi o que ocorreu na administração de Atonio Brito, também do PMDB, este dobrou as dívidas do estado,  as privatizações foram praticamente doações, de estatais para iniciativa privada e para os amiguinhos , foi  o caso da CRT(RBS) , estradas que  pedagiadas,   entregues aos "queridos amigos" que colaboravam em suas campanhas.

Enfim o PMDB Gaúcho é mais traiçoeiro e o menos confiável dos PMDBs do Brasil, seus membros sempre traem a executiva nacional, por isso o PMDB não é considerado um partido aqui no Sul,  sim um amontoado de parlamentares que agem de acordo com seus interesses,   a grande prova disto foi a eleição de 2014, seu candidato a governo do estado , excluiu a sigla da campanha, falando abertamente que não pertencia ao PMDB, assim pode-se chegar a conclusão que este PMDB daqui RS, talvez não seja do bem , mas o PMDB do mal, para o próprio PMDB , sendo assim  o povo governado por um partido que trai seu próprio grupo, poderá fazer coisas pior com quem não tem nehum acordo, compromisso, proposta, ou seja o próprio povo

terça-feira, 18 de novembro de 2014

BOECHAT DETONA A ARROGÂNCIA DE FHC.

Boechat critica memória falha e oportunismo de FHC. No Brasil 247.

Boechat critica memória falha e oportunismo de FHC

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FONTE:247/BLOG APOSENTADO INVOCADO

“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer que sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras. Eu queria fazer a seguinte observação: Acho que ele está sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. O presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo", disse ele; vídeo.

Do jornal Meio Norte. O jornalista Ricardo Boechat comentou nesta segunda-feira, dia 17, no seu programa na Band News FM a Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal. O jornalista afirma que sempre houve gente roubando na Petrobras, independentemente da gestão – foi assim em todos os últimos governos que passaram pelo Palácio do Planalto.
O comentário de Boechat ganhou repercussão imediata no meio político em todo País. As afirmações passaram a ser pauta de conversas ao longo do dia no meio político especialmente em São Paulo e Brasília.
“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer que sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras. Eu queria fazer a seguinte observação: Acho que ele [Fernando Henrique Cardoso] está sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo. 'Ah, mas não pegaram ninguém!” Ora presidente! Dá um desconto porque só falta o senhor achar que na gestão do Sarney não teve gente roubando na Petrobras. Na gestão do Fernando Collor não teve gente roubando na Petrobras. Na gestão do Itamar Franco não teve gente roubando na Petrobras. A Petrobras sempre teve em maior ou menor escala denúncias que apontavam desvios. Eu ganhei um Prêmio Esso em 89 denunciando roubalheira na Petrobras. […] A Petrobras sempre foi vítima de quadrilhas que operavam lá dentro formada por gente dos seus quadros ou que foram indicados por políticos e por empresários, fornecedores, empreiteiras. Então essa vergonha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é sim uma tentativa de manipulação política partidária da questão policial”, disse Boechat.
Quanto às manifestações que ocorreram durante o final de semana, Boechat acha válido que o cidadão se manifeste contra ou a favor dos governos e criticou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no País. "Eu acho mais o que saudável que as pessoas se manifestem politicamente. Contra e a favor do Governo. Eu acho muito bom que se manifestem contra principalmente porque governos sob pressão tendem a ser mais claros, objetivos, focados no interesse coletivo, mas acho que pegar essas manifestações para vender a ideia de que está se trabalhando um impeachment, ou se pedindo um impeachment da presidente Dilma é tão ridículo quanto estar nessas manifestações para pedir a volta a ditadura militar. Quem está pedindo o impeachment, mesmo que não peça a volta da ditadura militar está trabalhando com o mesmo DNA golpista, o mesmo tipo de idiotice, de imbecilidade, porque a Dilma, queiram ou não, foi eleita legitimamente não pelos nordestinos como parte deles prefere de forma neurótica e preconceituosa propagar, mas pelos mineiros que Aécio Neves governou, cariocas e fluminenses que jamais foram dados a votar em governantes da situação. Então ela foi eleita pela maioria dos votos do Brasil. Pronto, acabou, vira essa página e vamos em frente”, comentou Boechat.

domingo, 16 de novembro de 2014

SUGESTÃO DE FILMES PARA ENTENDER A DITADURA MILITAR NO BRASIL.



11 filmes para entender a ditadura militar


batismo de sangue filme ditadura militar
Cena de Batismo de Sangue (Reprodução)
Fonte:site Pragmatismo Político.
Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.

1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.

2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.

3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.

4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.

5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.

6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.

7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.

8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.

9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.

10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.

11. BATISMO DE SANGUE (2007) – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

GRUPO RBS CHEGA AO FUNDO DO POÇO COM SEU JORNALISMO ESPORTIVO .

 

 

 

 

Crônica da baixaria entre Santana e Kenny Braga


Fonte: Por Juremir Machado em 11/11/2014. 


Reza a lenda que fica feio falar de problemas de jornalistas de emissoras concorrentes.
Não acho.
Jamais escutei o programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, por vontade própria.
Sempre o achei o chato e marcado pela arrogância, pela prepotência e pela baixaria.
Vez ou outra, num lotação ou num táxi, ouvia alguns pedaços.
Nos últimos tempos, recebo fragmentos por e-mail ou links para ouvir os piores momentos.
Não mudei a minha opinião. Baixaria pura.
Houve o tempo das baixarias entre Paulo Santana e Ruy Carlos Ostermann.
Era a briga da estupidez com a simulação de elegância.
Teve a briga entre meu amigo David Coimbra e o pretenso rei da cocada, o cada vez mais caricato Paulo Santana.
E, agora, a briga do insuportável Paulo Santana e do exasperado Kenny Braga.
Kenny, que me surpreendeu com sua homofobia no caso do CTG de Santana do Livramento, começou criticando a agressividade de Cacalo, o primitivamente passional ex-presidente do Grêmio, e foi interrompido por Santana.
Kenny subiu o tom. Santana reagiu:
– Vai gritar com a tua mãe.
É grave. Gravíssimo. Noto, porém, que as tietes do Santana tendem a achar que é menos grave do que a resposta do Kenny:
– A tua mãe, fdp.
Essas duas falam sintetizam a história do programa Sala de Redação: gritaria, arrogância e baixaria.
Kenny, humilhado ao longo dos anos, explodiu. A história do Sala de Redação é a história do Paulo Santana humilhando seus colegas baseado na sua amizade com os donos da casa e na sua suposta relevância jornalística autoproclamada.
O palavrão de Kenny veio em reação a uma fala de boteco de quinta categoria de Santana, o que fica claro nesta resposta:
– Não vai botar a minha mãe no meio. Esse cara é louco – diz Kenny.
Faz tempo que muita gente pensa isso. A RBS criou, alimentou e continua a alimentar um monstro histriônico de soberba.
Por que não demitiu os dois?
No imaginário popular, a resposta é: porque Santana é gremista como a RBS; porque a indenização de Santana seria muito alta; porque a corda sempre rebenta no lado mais fraco; porque um tem as costas quentes e outro é um coitado…
A situação foi provocada pela grosseria de Paulo Santana, o intratável acostumado a pisotear colegas.
O inaceitável palavrão do explosivo Kenny foi o último estouro do maltratado.
Construiu-se ao longo do tempo a falsa ideia de que Santana era um gênio e Kenny um idiota.
Cheguei a ironizar que o contrário seria mais verdadeiro.
Santana, de gênio, nada tem. Provocado, usa as armas da violência rasteira por ter proteção.
Triste cenário do fanatismo primário convertido em atração intelectual.
Caiu a casa. Caiu a máscara.
Especula-se que o ex-presidente do Internacional, Fernando Carvalho, será contratado para o lugar de Kenny.
O jornalismo só perde. Os comentaristas de jornada são, cada vez mais, ex-jogadores com dificuldade para falar. Os comentaristas de arbitragem são ex-árbitros tatibitates. Os debatedores passam a ser ex-dirigentes medalhões.
Para os jornalistas, salários minúsculos e demissões. Para os figurões, condições especiais e bajulação.
Para quando o próximo palavrão?
Impossível ignorar os barracos do jornalismo gaúcho.